Liam era convencido. Ninguém contrariaria essa opinião.

Ele se via como um líder. Um líder nato.

Era por isso que não via o Peter como líder.

Na sua opinião, ele era melhor.

Era superior.

Por ser superior, ele não precisava de se preocupar com os outros. Só consigo.

Por exemplo, no outro dia o Peter tinha caído e ele nem se preocupou.

Foi até hilariante de se ver o sealandês estendido no chão.

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Riu tanto. Lembrava-se que a Wendy lhe chamara de insensível.

Isso o fez reflectir muito.

Ele era mesmo insensível? Mas os insensíveis não são dignos de serem líderes! E ele era!

Ele estava confuso. Muito confuso.

Ele olhou para o seu portátil e digitalizou um desenho feito pelo Paul e pintado pela Wendy.

Ele suspirou.

– O que se passa?- Paul perguntou.

Eles os dois estavam sozinhos, pois Wendy foi comprar lápis de cor.

– Estou a pensar numa coisa... Achas que sou insensível?

Paul demorou um pouco para responder, mas depois disse:

– Não. Uma pessoa insensível não faria a mesma arte digital que tu fazes.

Dito isso, Paul pega em alguns desenhos digitalizados do Liam, que tinha imprimido.

Liam cora.

Ele não sabia como, mas Paul conseguia mexer com ele.