Arthur tinha um talento, que não revelava a ninguém.

Escrevia poemas epicamente épicos.

No entanto, não se considerava um poeta grandioso como Shakespeare ou W.H. Auden ou ainda Alfred Lord Tennyson.

Ele adorava ler, no entanto, escrever para ele era como desabafar.

Como um país, ele já ultrapassou por desgraças, mortes, perdas... Mas só conseguiu com a escrita de poemas.

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Ele escrevia rapidamente, com precisão, sem cometer um único e miserável erro.

Era um poeta e tanto. Sem admitir.

Aborrecido com aquela reunião, começou a escrever um poema num pedaço de papel, ignorando o que Ludwig discursava.

Para seu azar, o Alfred reparou nisso.

– Hey dude, o que é isso?- Alfred perguntou, num sussurro, tirando o papel para ele ler.

– Hey! Devolve!- Arthur pediu, baixo.

Alfred virou-se na direção oposta, para o inglês não tirar o papel. Começou a ler, com um sorriso divertido, mas ao decorrer do poema, o seu rosto ficou com uma expressão de choque.

– Devolve!- Arthur pediu novamente, conseguindo tirar desta vez.

– F-Foste tu quem escreveu isso?

Y-Yes...

– Não sabias que escrevias poemas... Ainda por cima assim tão bons.

– Há algum problema com isso?

Ele perguntou, corado. Desejava que o americano não contasse a ninguém sobre aquilo.

Mas ele nada disse.

Alfred estava mesmo surpreso sobre aqui