A Escolhida
I talk to Matt
Megan on
— Pai, não precisa se preocupar. Os Salvatore não vão mais encostar um dedo em mim, eles ainda amam a vida deles.
— Você sempre se mete em problemas. Cresce Megan! - ele grita e eu me assusto.
— Cala a sua boca pai - gritei no meio da rua. Sim, eu grito com meu pai.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Todos me olharam como se eu fosse louca. Também né, eu to no meio da rua falando no telefone com meu pai, e ainda to gritando.
— Cadê o respeito comigo? Você era uma filha exemplar. O que aconteceu?
— Você não merece meu respeito. E eu era não sou mais.
— Não? Volte para casa. Vou te mandar para o mais longe possível de tudo e de todos.
— Você não pode - falo mais baixo - Eu sou a escolhida, se eu ficar em um lugar longe, eu não vou ser mais necessária.
— Você tem razão. Depois eu falo com você. - ele desliga e eu guardo o celular.
Entro no grills séria e sento numa mesa um pouco pensativa.
— Está pensando em que, ou melhor, em quem? - Matt diz e eu me assusto. Coloco a mão no coração e ele da uma risadinha.
— Nada demais. - digo - Discuti com meu pai e isso me deixou pensativa. Meu pai é meio irritadinho e eu não sou de levar desaforo.
— Entendi - ele diz - Quer alguma coisa?
— Alguém para conversar – digo.
— Daqui a pouco meu turno acaba e eu venho aqui falar contigo, ta?
— Tudo bem. Não precisa fingir que se importa.
— Eu me importo - ele diz e sorrio - Eu já volto
Ele sai e fico lá pensando na vida, estava bom demais até que meu celular toca.
— Oi? - Não, eu não atendo o celular com "alô". Sou diferente.
— Meg, cadê você? - Kol diz. Esse menino não me deixa amor demais por mim.
— Você se importa?
— Se eu não me importasse, eu não teria perguntado.
— É verdade - digo - Estou no grills. Não vem aqui.
— Por quê?
— Porque não
— Ui que grossa! Fala o motivo.
— Quero conversar com um amigo que não seja um de vocês
— Tudo bem - Kol diz – Falarei com Elijah que você está dormindo no seu quarto.
— Eu ouvi - Elijah grita e eu rio
— Por que você ia mentir?
— Ele não concordaria com você praticamente sozinha em uma cidade cheia de vampiros, ele é responsável. Eu não sou.
— Não precisa mentir Kol. – digo - Mentira nunca é bom.
— Ok. Não precisa me dar lição de moral.
Ele desliga o celular e o Matt chega.
— Ainda quer conversar?
— Eu preciso conversar – sorrio fraco
— Então pode falar o que está sentindo - ele senta numa cadeira na minha frente.
— É muita pressão para mim sabe? - digo - Eu tenho que ser perfeita para meus tios e meu pai, mas eu não sou. É complicado você fingir ser algo que não é.
— Não precisa fingir ser algo que você não é. As pessoas tem que te aceitar como você é.
Sério Matt? Nunca me disseram isso.
— Falar assim é fácil Matt - digo - Estou envolvida em coisas com os sobrenaturais que eu tenho que pelo menos fingir que sou perfeita. Para continuar viva.
— Continuar viva? Querem te matar?
NÃO MATT. NÃO IMAGINA CARA.
— Na família Mikaelson tudo é possível. Meu pai colocou os próprios irmãos para dormir.
— É verdade, mas por que alguém iria te matar?
— Posso confiar em você?
— Pode - ele diz - Não vou contar a ninguém.
— Jura de dedinho?
— Juro – ele diz rindo e o acompanho.
— Eu... Eu sou a... - tentei falar, mas sou interrompida por uma voz que conheço bem.
— Olha se não é Megan Mikaelson - Damon diz - Estamos atrapalhando algo? – ele diz sorrindo debochadamente e entra no grills com o Stefan.
— Não - Matt diz - Imagina
— Na verdade estão sim – digo sorrindo debochadamente
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Mas nós vamos continuar aqui - Stefan diz
— Só você tem as respostas para as nossas perguntas. – Damon diz
— Perguntas que não irei responder - digo e mando beijo para eles
— Vai sim - Damon diz e aperta meu pescoço contra a parede - Não é um pedido, mas sim uma ordem.
— Você não sabe com quem esta se metendo. – falo tentando empurra-lo
— Ah sei sim. Uma vadiazinha ridícula que se acha mais forte do que eu.
— Posso não ser mais forte, mas sou mais experiente. - falo com dificuldade.
— Duvido
Coloco uma mão na boca dele e uma na nuca dele. Ele me olha sem entender e quebro o pescoço dele.
— Como? - Stefan diz
— Fui treinada para ser caçadora. Agora tenho que ir. - beijo o rosto do Matt e ele sorri - Tchau Matt. Nos vemos depois.
Vou correndo para casa, se eu fosse vampira já teria chegado á um tempo. Só que eu não posso ser vampira isso faria com que eu não fosse mais “a escolhida” e Klaus nunca deixaria isso.
Quando cheguei a casa, o Kol abriu a porta para mim antes de eu mesmo tocar na maçaneta.
— Olá
— Oi Kol - entro em casa - Por que estava me esperando?
— Saudades de você - ele diz sorrindo maliciosamente e se aproxima de mim.
— Também Kol, mas agora podemos matar a saudade - sorrio maliciosamente e coloco meus braços envolta do pescoço dele.
Ele me ergue e coloco minhas pernas envolta da cintura dele. Ele me prende contra a parede e beija meu pescoço.
— Kol, o Elijah está em casa.
— Qual é o problema? - ele me coloca deitada no sofá e fica por cima de mim beijando meu pescoço.
— Aqui na sala? Sério?
— Não - ele me leva para seu quarto e me joga na cama
Eu sabia que o Elijah vai falar para o meu pai e que eu vou levar bronca, mas eu não ligo para as consequências. Eu quero viver minha vida e dane-se o resto.
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