Era um dos melhores coquetéis que eu já tomei na minha vida.

–Me dá outro, por favor. –Pedi e ele me entregou.

Comecei a conversar com ele bebendo e cheguei a perder as contas de quantos coquetéis eu tomei.

–Nat! Finalmente te achei! – A Demi disse chegando perto de mim.

–Eu não sai daqui nem por um segundo. - Falei.

–Você está bêbada?!

–Bêbada? Claro que não. –Falei debochada.

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–Claro que está! Isso tem álcool, sabia?! Quantos desses você bebeu?

–Ai, você está parecendo a minha mãe. –Reclamei.

–Vamos embora. –Ela me puxou pelo braço e fomos até a mesa onde os meninos estavam. –Achei.

–Meu Deus, Natalie! Você precisa ir pra casa agora. –O Matt disse.

–Vocês são muitos chatos. – Tirei a mão da Demi do meu braço.

–Matt, paga a conta, por favor? Eu vou leva-la para o carro. –O Timmy entregou o dinheiro para o Matt que logo foi pagar. –Vem.

–Mas por quê? Estava tão legal lá. O Jay é muito legal. – O Timmy me colocou para dentro do carro e sentou ao meu lado.

–Quem é Jay?! –Ele respirou pesadamente. –Olha, nem vou falar mais nada, porque bêbado é difícil.

–Eu não sou bêbado. - Reclamei.

–É bêbada. Você não é bêbada, mas está. – O Timmy disse e Matt e a Demi entraram no carro.

O Matt ligou o carro e nos levou para casa.

–Meu pé está doendo. –Eu disse entrando na casa e tentando tirar o meu sapato, mas cai no chão.

–Ai amiga, nunca pensei que iria te ver algum dia assim. –A Demi agachou, tirou o meu sapato e me ajudou a levantar.

–Vem, você tem que dormir. – O Timmy pegou em minha mão.

–Que dormir! Está cedo ainda. –Puxei a minha mão da mão dele.

–Você não me dá alternativa. –Ele me colocou em seu ombro.

–Me larga! –Tentei me soltar, mas não consegui.

Ele me colocou na cama e eu me ajeitei para dormir.

–Não faz mais isso, por favor. – Ele pediu beijando a minha testa. –Boa noite.

Depois disso eu apaguei completamente. Acordei com a luz batendo no meu olho e logo em seguida veio uma forte dor de cabeça. Puxei o cobertor e cobri minha cabeça, eu continuava a latejar.

–Já fechei. Pode tirar a cabeça daí. –O Timmy disse e eu descobri minha cabeça. Vi que a cortina estava fechada e o quarto escuro.

–Obrigada, mas fala um pouco mais baixo, por favor. Minha cabeça está doendo. - Ele sentou ao meu lado.

–Sabe qual é o nome disso? Ressaca.

–Ressaca de que? Você está ficando doido?-Senti uma pontada forte na cabeça e reclamei.

–Vou te trazer um remédio. –Ele saiu do quarto e alguns minutos depois voltou, acompanhado pela Demi.

–Amiga, você está bem?- Olhei confusa para ela. O Timmy me entregou um copo d’água e o remédio, tomei.

–Gente, me explica o que está acontecendo, por favor. –Pedi sentando na cama e notando que eu estava com a mesma roupa da noite passada.

–Você meio que ficou bêbada. –A Demi disse coçando a nuca.

–Bêbada?!-Perguntei. - Mas eu só tomei um coquetel.

–Um? Você bebeu vários e eles tinham álcool. –O Timmy disse.

–Droga! Não sabia que ressaca era tão ruim assim. Nunca mais vou beber.

–Bom, eu vou tomar café da manhã, amiga. Quer ir?- A Demi disse se levantando.

–Não, obrigada. Vou tomar um banho. –Eu disse, ela assentiu e saiu do quarto.

Me levantei, peguei uma roupa qualquer e fui direto para o chuveiro. Fiquei um bom tempo em baixo da água fria. Saí do banho, me vesti e voltei a deitar na cama. A dor de cabeça tinha passado um pouco, mas mesmo assim continuava forte.

–Não quero te ver bêbada de novo. – O Timmy disse deitando ao meu lado e eu apoiei minha cabeça em seu peito.

–Não se preocupe, não ficarei. Quero dizer, espero. –Ele começou a fazer carinho no meu cabelo.

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