Simplesmente Eu.

Capítulo 9


-Foi ótima. Eu até estava tendo um sonho, MAS certa pessoa me acordou. –eu dei ênfase no ”mas”. O Timmy riu. –Eu não acreditei que você me acordaria mesmo.

-Eu não ia te acordar, mas seu pai disse que você só acordaria meio dia. Então eu fui lá e te acordei. –Bati de leve em seu ombro e ele riu novamente.

-Vamos andar? –Perguntei me levantando.

-Sim. –Ele se levantou também.

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Caminhamos pelo parque, até que o Timmy perguntou se eu queria andar de bicicleta. Eu disse que sim e ele alugou duas, uma para mim e outra pra ele. Ficamos andando de bicicleta até dar a hora do almoço. Mandei uma mensagem pro meu pai dizendo que iria almoçar com o Timmy.

-Onde você quer comer? –O Timmy perguntou enquanto andávamos de mãos dadas em direção ao shopping.

-Hm, Mc Donald’s. – Olhei para o Timmy que fez careta. –Você não gosta de Mc Donald’s?

-Não muito, mas se você quer nós almoçaremos lá. –Ele sorriu.

O abracei e entramos no shopping. Fomos no Mc Donald’s e compramos nossas comidas. Brincamos, rimos, comemos e tiramos bastantes fotos.

Por volta das 4 horas o Timmy me deixou em casa e me convidou para ir mais tarde ao cinema. Ele me enviou uma mensagem dizendo que 7 horas iria me buscar. Quando deram 6 horas, eu comecei a me arrumar. Terminei quando eram 06h50min e desci para espera-lo na sala.

A campainha tocou e eu atendi.

-Oi, de novo. –Eu disse dando um beijo na bochecha do Timmy. Ele riu.

-Vamos? De novo? –Ele perguntou e nós rimos.

-Sim.

-De novo? –Ele perguntou e eu ri.

Bati de leve em seu braço.

-Pai, estou indo. –Gritei.

-Ok, filha. Não volte muito tarde. – Ele gritou de volta.

Fechei a porta de casa e fui ao carro do Timmy. Ele abriu a porta pra eu entrar e logo depois fechou. Fomos cantando o caminho do shopping todo.

-Qual filme você vai querer assistir? –O Timmy perguntou, enquanto estávamos na fila da bilheteria.

-Hm... Qualquer filme que você escolher. – Respondi. – Vou comprando a pipoca e as bebidas, ok?

-Claro.

Comprei as coisas e encontrei- me com o Timmy em frente à entrada da sala.

-Qual filme nós assistiremos? –Perguntei enquanto ele pegava a pipoca de minha mão.

-Esqueci o nome, mas é de terror. –Ele respondeu e eu o olhei brava.

-De terror? Você sabe que eu não gosto. –Reclamei.

-Não sabia não. Nós namoramos há um dia.

-Ah. –Eu havia esquecido. Eu o conheço tão bem que parecia que haviam passados meses, anos. –Desculpa.

Ele me abraçou meio desajeitado com a pipoca em suas mãos.

-Você quer que eu troque os bilhetes?- Ele perguntou.

-Não precisa. Se você quer assistir, eu assisto. – Ele me deu um selinho e entramos na sala.

Eu praticamente nem assisti o filme. E não, não foi porquê eu e o Timmy ficamos nos beijando. Eu fiquei de olhos fechados o filme todo, e quando as pessoas se assustavam eu acabava me assustando também.

-O filme foi muito bom. –O Timmy disse assim que saímos da sala.

-E imagino que esse bom seja assustador. – Comentei.

-Você fica muito fofa bravinha. – Ele apertou a minha bochecha.

-Não estou “bravinha”, só estou chateada que eu nem pude assistir o filme. – Andamos em direção à saída do shopping.

-Por que não assistiu?

-Porque eu ficaria dias, talvez meses sem dormir. – Respondi dando de ombros.

Entramos no carro e fomos à minha casa em um silêncio constrangedor. Depois de alguns minutos ele estacionou o carro em frente à minha casa.

-Nat, eu não quero que o nosso namoro seja baseado em brigas. Desculpe-me por não saber que você não gostava de filmes de terror. –Eu suspirei.

-Me desculpa você. Eu que não deveria ter agido daquela forma, quero dizer... Você sabe. Posso recompensar isso? –Peguei suas mãos.

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-Recompensar? –Ele perguntou confuso.

-Sim. Quer assistir um filme de terror outro dia?

-Você vai assistir?!

-Sim, vou tentar. – Sorri.

Ele me beijou.

-Te amo. –Eu disse.

-Também te amo.

-Tenho que ir. Tchau. –Dei um selinho nele.

-Tchau.

Saí do carro e entrei em casa. Meu pai já estava dormindo e depois de me trocar, fui direto pra cama.