Prólogo

- Seu idiota! Por que fez isso?! – gritou a bruxa bela e refinada.

- Me desculpe, eu não sabia... – tentou argumentar

- Você é idiota por acaso?! Tem ideia do risco que nos colocou?! Se o Milorde descobrir, não vou te defender novamente!

- Mas Bellinha...

- Não me chame assim! Sabe que eu odeio apelidos! – seus risos maléficos já não eram ouvidos, dando espaço para um grito estridente extremamente irritante.

- Tudo bem, me desculpe... Mas não precisa ficar assim querida... – disse o homem, aproximando-se de sua esposa maliciosamente.

- Não se aproxime! Seu incompetente! Aquela garota é esperta, é só ela ligar os pontos e vai descobrir sobre mim... – gritou – E se ela chegar a mim... Para chegar ao Milorde é um passo! – ameaçou – Tem ideia do que pode acontecer se ela contar tudo ao pai?!

- Não se preocupe... Ela ficou bem nervosa com a minha presença... Parecia uma criança assustada... – gargalhou

- Você não a conhece. Ela é igual à avó... Impulsiva e intrometida!

- Só quero ver como vamos convencê-la a passar para o nosso lado... – riu ele.

- Isso não é da sua conta! Quem vai convencê-la é o Milorde.

- Por que você enche a boca para falar dele hein? EU sou seu marido!

- Às vezes não parece! Como fui tão burra em casar com um completo incompetente como você?! Até seu irmão é mais inteligente!

- Não me compare àquele verme! – disse entre dentes.

- Então não me dê motivos! – retrucou ela com sua voz tipicamente estridente.

- Será que dá para o casalsinho feliz parar de brigar para podermos resolver quem vai assumir o lugar do Moody? – disse o loiro que presidia a reunião.

- Eu já dei meu voto: Bartô Jr. Só espero que ele não siga o exemplo desse idiota – disse a mulher impacientemente, apontando para o marido – Estou com dor de cabeça. – avisou antes de deixar o cômodo.

- Como você aguenta essa bruxa? – perguntou o loiro ensebado.

- Eu sou louco por essa mulher... – disse Rodolphus – Mas e então, quem será nosso “amado” Moody? – sorriu maleficamente.