Não fora a intenção de Sally fazer com que a família Castellan continuasse ali, mas a mulher não sabia que mesmo vendo aquela cena, que se desenrolara na frente deles, os três teriam cara para continuar ali, debaixo do mesmo teto que Percy, Annabeth e Peter.

– Por que você aceitou essa humilhação, pai? – Luke questionou entre um rosnando e outro para Hermes, que analisava tudo com atenção redobrada.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Eu quero meu neto perto de mim, e se recuarmos a cada demonstração de carinho que ele dê a esse tal de Percy, nunca passaremos de meros conhecidos, Luke. Precisamos conquistar o nosso espaço na vida desse garoto, antes que todos esses enxeridos o façam no nosso lugar. – Hermes respondeu rispidamente, irritado com o claro sinal de fracasso dado por seu filho, este que aparentemente, queria ter corrido para o lugar mais distante da face da Terra, quando seu filho preferira o atual namorado de Annabeth, ao invés dele.

– Eu não acredito que vou dizer isso. – May se lamentou em um sussurrou alto suficiente para que seus acompanhantes a escutassem – Mas, seu pai tem razão Luke. Percy está na vida de Peter há muito mais tempo, é normal que a criança sinta mais afeição à ele do que a você, por isso você precisa ficar perto dele, e conquistar um lugar no coração do seu filho. – a mulher finalizou com as mesmas palavras de seu ex-marido, só que em um tom mil vezes mais doce.

– Eu sei que preciso me aproximar dele e de Annabeth, mas eu me sinto como se fosse explodir a cada vez que esse pessoal todo me direciona um olhar. – o loiro confessou com um pouco de medo transbordando em suas palavras.

Não era para menos que o rapaz estava a se sentir assim, já que os amigos de Percy e de Annabeth não poupavam olhares com ameaças de morte na direção do rapaz, mesmo que estivessem se divertindo, e rindo animadamente, cada vez que o olhar de algum deles pousava sobre Luke na outra extremidade da piscina, eles o fuzilavam, e torciam mentalmente para que o loiro tivesse uma combustão instantânea e morresse, ali, na frente de todos.

– O que esse idiota, ainda está fazendo aqui? - Thalia questionou fuzilando Luke por debaixo dos óculos de sol.

– Sua mãe os convidou para ficar aqui. - Poseidon resmungou olhando torto para Sally, esta que apenas ostentava um olhar culpado e um sorriso murcho.

– Eu achei que eles não fossem aceitar. - a mulher disse, tentando se defender, e deu certo já que Poseidon a puxou para o seu colo, fazendo com que a mulher desse um sorriso mínimo.

Thalia continuou a fuzilar a família Castellan a distância, e a mesma pouco se importou quando Luke passou a retribuir o seu olhar com semelhante desprezo.

– Se continuarem assim, nem vai ser preciso assar carne para o churrasco. - uma voz brincalhona sussurrou no ouvido de Thalia, fazendo-a se arrepiar, e o dono da rouca voz sorrir ao ver que tinha alguma espécie de efeito sob a garota.

– Não seria nada mal se ele virasse churrasco. - a garota devolveu carrancuda e Nico riu ao seu lado, olhando rapidamente para Luke, este que agora ostentava um olhar confuso em sua face. - O que você falou lá em cima, é verdade? - a morena estava presente quando Nico abrira o jogo para Percy, explicando o que poderia acontecer caso Annabeth fosse contra a aproximação de Luke e Peter.

– Sim, é verdade. E eu aconselho a não comentar sobre isso perto do inimigo. - o moreno de olhos negros afirmou, enquanto direcionava sua atenção para a família Castellan e para a família de Poseidon, esta cujo tinha um membro tentando, disfarçadamente, se aproximar dos dois morenos para saber do que falavam.

– Ouvir a conversa alheia é uma tremenda falta de educação, Dona Réia. - Thalia disse de supetão, virando-se para sua avó, esta que estava a menos de três metros de distância entre ela e onde Nico e Thalia conversavam.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Eu não estava tentando ouvir nada, sua bastarda. - Réia afirmou com raiva, já que fora pega no flagra.

Nico que só analisava a situação calado, fechou os punhos ao ouvir a forma como Réia se direcionava a própria neta, e o rapaz soube, que apesar da morena de olhos azuis não demonstrar, ela se sentia incomodada ao ser chamada de bastarda pela própria avó.

– Bom, Nico, eu vou dar um mergulho até porque não disponho de tempo hábil para ficar ouvindo pessoas insignificantes. - a morena disse olhando para o Di Ângelo, mas nas últimas palavras, a garota fizera questão de olhar para a avó, e mandar o seu melhor olhar ameaçador.

Thalia não esperara que um dos dois a respondesse, por isso pulou na piscina dando rápidas braçadas até o meio da mesma, já que desistira de ir até o final, ao lembrar-se de quem estava lá.

– Hey, pessoal, porque vocês não entram logo? - a morena questionou olhando para a extremidade onde seus amigos e sua família, Sally e Poseidon, se encontravam.

– Não precisa chamar duas vezes, Thals. - Travis disse pulando na piscina e logo em seguida seu irmão também entrou levando consigo Will e Bianca, estes que achavam que o sol já estava quente demais.

Não demorou muito para que o restante entrasse, exceto, é claro, Silena, esta que alegara que o cloro acabaria com seu cabelo.

– Onde estão o Persiana, a Annie e o Peter? - Clarisse questionou ao dar falta da prima e do sobrinho.

– Foram trocar de roupa, de acordo com os meus pais. - Thalia resmungou olhando para a porta que dava na sala de sua casa, e quase suspirou aliviada, quando viu Percy, Annabeth e o pequeno Peter passarem pela mesma porta que a garota olhava segundos atrás, brincando um com o outro como uma verdadeira família, o que eles eram na realidade.

Os sorrisos que se abriram em diversos rostos ao ver o casal e o pequeno bebê andando até a piscina, irritara profundamente, certo rapaz de cabelos loiros e olhos azuis.

– Como vocês querem que eu me aproxime deles, se esse idiota não sai, nem por um minuto, do lado deles? - Luke perguntou irritado, enquanto via Percy depositar Peter em uma espreguiçadeira e Annabeth depositava uma mala média ao pé da mesma, para logo em seguida sentar-se atrás de Peter e começar a passar protetor solar no pequeno, este que brincava animadamente com Percy, e pelo visto era uma brincadeira que somente os dois entendiam.

– Simples, vá até lá, e pergunte se pode ajudar em alguma coisa. - Hermes instruiu de forma autoritária, e seu filho hesitara, antes de se pôr de pé e andar por toda a lateral da piscina, chegando assim na extremidade em que todas as pessoas que o odiavam se aglomeravam.

– Com licença. - o rapaz pediu de forma educada, fazendo com que Annabeth e Percy o olhassem com o cenho levemente franzido. - Será que eu poderia ajudar em alguma coisa? - o rapaz questionou olhando para Peter.

– Na verdade, não tem nada em que você possa ajudar, pelo menos não agora. - Annabeth respondeu tentando deixar a rispidez de lado, o que não deu muito certo.

– Sabidinha, você poderia passar protetor nas minhas costas? - Percy só se limitara a olhar para Luke, quando ele se aproximou, mas agora que Annabeth já tinha cortado as asas do rapaz, ele apenas se voltou para sua namorada fingindo que o loiro não estava ali.

Luke bufou, mas continuou ali, esperando que um dos dois dirigisse a palavra a ele.

– Vocês vão quando? - Sally questionou olhando para a mala que Annabeth havia descido, e logo a curiosidade se apossara de Luke, fazendo com que o rapaz redobrasse a sua atenção na conversa.

– Não demoraremos muito. - Annabeth respondeu, e o Castellan não soube dizer se ela não demoraria ali ou no lugar para onde ela iria.

– Posso saber aonde vão? - Luke questionou inquieto ao perceber que ninguém acrescentaria nenhuma informação útil àquela conversa.

– Não! - Percy exclamou com a cara fechada antes de se virar para Annabeth e ficar frente a frente com o loiro, para que assim sua namorada pudesse passar o protetor aonde ele não alcançava, Luke apenas bufou e voltou seu olhar para a Chase, que na opinião dele, mas massageava as costa de Perseu do que passava, realmente, o protetor solar.

– Se vocês estão pensando em fugir e levar o meu filho junto, fiquem sabendo que eu n... - Luke começará seu discurso com raiva e medo, já que não queria perder mais uma vez as duas pessoas mais importantes de sua vida, no entanto Annabeth o cortara e respondera com um pouco de ignorância:

– Não vamos fugir Luke, só vamos passar alguns dias fora, e antes que você abra a boca para falar asneiras, fique sabendo que eu não vou desistir de passar um tempo com o Percy e o Peter, ainda mais adiar algo que já estava programado para fazermos antes mesmo de você reaparecer. - Annabeth respondeu sem olhar para o rapaz, e aquilo de algum forma afetou o Castellan.

– Posso saber aonde vão? - o rapaz questionou em um tom acusatório, e mais uma vez Annabeth nem se limitou a olhá-lo.

– Não sairemos da cidade. Isso é o suficiente para você saber. - a loira respondeu e Percy voltou-se para a garota, e deu-lhe um selinho em agradecimento, fazendo com que o estômago do Castellan se revirasse, perante a cena.

– Bom, já que vocês vão sair, acho que não tem porque eu continuar aqui. - Luke resmungou amargo, e Percy riu debochado, voltando-se para ele.

– Só percebeu isso agora? – o moreno perguntou irônico, e o Castellan fechou a cara, para logo em seguida abrir um sorriso debochado, e devolver:

– Quer saber, já que vocês ainda não vão embora, eu acho que vou passar um tempo com o meu filho. – o rapaz disse dando ênfase a algumas palavras, o que irritara Percy, fazendo com que o moreno apenas fechasse os punhos para não desferir nenhum golpe no Castellan, este que agora tinha Peter no colo, e se afastava em direção a sua família.

– Argh. – Annabeth gemeu frustrada ao ver Luke se afastando com seu filho nos braços. – Eu não acredito que esse pesadelo está acontecendo. – a garota resmungou desgostosa, e Percy apenas se limitou a abraça-la, tentando dar conforto a ela, e ao mesmo tempo se conformar com a situação.

– Vem, vamos nos divertir um pouquinho. – o moreno disse puxando a namorada em direção a piscina, esta que apenas o acompanhou e pulou, entrando de uma só vez na água.

– Está gelada. – a garota gemeu, quando emergiu, e Percy riu ao seu lado, antes de passar o braços sob os ombros da garota, e abraçá-la.

– Deixa que eu te esquento. – o garoto disse no ouvido de Annabeth, fazendo-a rir, e passar seus braços pela cintura do rapaz.

– Fique à vontade. – a garota gracejou, e o rapaz também riu, antes de procurar a boca dela para um beijo.

Iniciou-se lento, e de forma apaixonada, no entanto era possível ver a milhas de distância o desejo e a paixão brigando por espaço. Percy sentia-se o cara mais sortudo do mundo em ter aquela garota em seus braços, e a Chase não se sentia muito diferente, já que estava amando tê-lo tão perto de si. Mas como tudo que é bom dura pouco, alguém tinha que atrapalhar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Hey, se vão se comer, aconselho que procurem um quarto. Existem pessoas inocentes no ambiente. – Travis gritou de um lado da piscina, fazendo com que todos rissem, e Percy se afastasse de Annabeth.

– E essa pessoa inocente, por acaso, seria você? – Annabeth perguntou em um tom alto e claro, antes que Percy começasse a beijar seu pescoço, fazendo-a rir.

– Claro que não, mas o Peter é muito novo para ver os pais se agarrando. – o Stoll mais novo, não estava a fim de provocar Luke nem nada parecido, até porque ele sempre fizera essas brincadeiras quando Annabeth e Percy começavam a se beijar e Peter estava por perto, mas o rapaz gostou do efeito que causara em Luke, pois quando olhou para o Castellan, este tinha a boca aberta em um O perfeito e seus olhos queimavam de raiva.

Luke já estava incomodado com o fato de Peter não prestar atenção em si, mas sim no idiota do Perseu, este que no momento estava se esfregando em Annabeth, e a mesma parecia estar gostando, e é claro, como ninguém consegue ver o circo sem pegar fogo, Travis teve que atiçar falando que Percy era o pai de Peter, mas PORRA, ele não era. Luke tinha vontade de gritar isso, ao quatro cantos do mundo, e só assim conseguir extravasar a sua raiva.

– Vamos embora. – o rapaz decretou, enquanto pegava Peter dos braços de sua mãe, e o levava de volta para onde Sally e Poseidon olhavam a movimentação em volta, e dentro da piscina.

– Como assim? – May perguntou, segurando seu filho pelo braço, fazendo com que ele parasse.

– Está bem óbvio, que eu não vou conseguir nada como todo esse pessoal aqui, então eu prefiro ir embora agora antes que eu perca a cabeça e faça alguma burrada. – o loiro esclareceu com raiva, e sua mãe se afastou dele, mas antes pegou Peter em seus braços e deu-lhe um beijo na testa, em sinal de carinho.

– Peter, nós vamos embora, mas voltaremos para te ver. Tudo bem? – May perguntou ao pequeno, que a encarava com um pequeno sorriso nos lábios. – Dá um beijo na vovó May. – a ex-Castellan pediu, e o pequeno a abraçou pelo pescoço antes de chocar a sua pequena boca, contra a bochecha de sua avó paterna.

– E agora um no vovô. – Hermes também pediu todo derretido com o sorriso do neto, e o pequeno estendeu os braços para o avô, deixando claro que queria ir para o colo dele. – Uou, você quer vir com o vovô? – o homem de cabelos grisalhos perguntou abismado, e rapidamente estendeu seu braços para ampará-lo.

Peter também o abraçou pelo pescoço de deu um beijo na bochecha do avô, fazendo com os olhos do Castellan mais velho lacrimejasse.

– Fala vovô. – Hermes pediu, mas ao invés do pequeno repetir, ele apontou para Poseidon, em um forma clara e óbvia, de mostrar que aquele era seu vovô.

Hermes não gostara nenhum um pouco do que Peter fizera, mas antes que repreendesse o garoto, fez questão de se lembrar que aquele homem de olhos verdes e sorriso brincalhão a poucos metros de distância, insistia em dizer que ele era o avô do pequeno, mas agora que Hermes sabia da existência de seu neto, ele faria questão de preencher o seu lugar de direito, e seria somente uma questão de tempo para que Peter estivesse chamando-o de avô. Peter apenas teria que se acostumar com algumas mudanças que ocorreria em sua vida dali para frente.

– Vem, Peter. – Luke chamou e pegou seu filho no colo, este que não apresentou nenhuma resistência, e fora de boa. – Vem, vamos te deixar com a sua mamãe.

Mesmo estando nos braços de Percy, Annabeth não tirava os olhos de Luke, afinal ele estava com seu filho nos braços, e a loira logo se agitara quando percebera que o Castellan estava se levantando e levando Peter com ele. A loira chegara a achar que ele fugiria dali com seu filho, mas seu coração de mãe logo se acalmara, quando o rapaz começara a andar em direção a Silena, Sally e Poseidon, os únicos, com exceção clara de Réia, Anfitrite e Cronos, que estavam fora da piscina.

– Espere um pouco, Percy. – Annabeth pediu tirando as mãos do rapaz de sua cintura, e o moreno apenas a deixara ir, já que ele também estava de olho em Luke e sabia que Annabeth estava preocupada.

A loira saiu da piscina, e rapidamente se encaminhou na direção de seus sogros, onde Luke falava alguma coisa com Sally.

– Algum problema? – a Chase questionou, quando estava próxima o suficiente, e Luke se voltou para ela, com um sorriso de canto.

– Nada demais, eu só estava deixando Peter com Sally, e perguntando se eu poderia visitá-lo durante a semana. Eu posso, não é mesmo? – apesar de parecer confiante, o tom de Luke o traíra quando ele pronunciara a pergunta com um certo medo na voz.

– Claro que n... – Annabeth refreou sua boca, antes que fizesse um grande estrago – Sim. Claro que sim, Luke. – a Chase consertou e Hermes a encarou com a sobrancelha erguida, mas a garota não dera chance para que ele a interrogasse e logo completou – Sempre que quiserem ver o Peter, é só aparecer.

– Fico feliz em saber que você não nos impedira de ter contato com ele, Annabeth. Isso só mostra que você é mil vezes melhor que nós. – e dessa forma May tentou pedir desculpas, pelo que seu filho tinha feito a moça, mas a loira apenas negou com a cabeça, e com um sorriso irônico, devolveu:

– Não se junte a equação, May. Tenho plena certeza, de que você não teve nada a ver com nada de ruim que me aconteceu no passado. – a loira disse, e Luke abaixou a cabeça, pois mais uma vez Annabeth estava jogando-lhe a verdade na cara, e da pior e mais dolorosa forma possível.

– Sei que não, Annabeth, mas essa é minha forma de agradecer por nos permitir visitar o Peter, eu já o conhecia, mas saber que ele é meu neto é um grande presente, obrigada por gerar esse ser tão perfeito. – May disse abraçando Annabeth, e Sally apenas fez uma careta, quando sua amiga dissera que Peter era seu neto.

– Não tem porque me agradecer May. Peter fora a minha salvação, no pior momento da minha vida. – a loira devolvera e mais uma vez fez com que Luke se sentisse culpado.

– Bom, acredito que já tomamos tempo demais, espero que tenham um bom dia, e eu voltarei ainda essa semana para visitá-lo. Tudo bem? – Luke questionou, e Poseidon teve vontade de responder que não estava nada bem, mas este apenas se calou, e assentiu com a cabeça, esperando que aquela corja fosse embora, o mais rápido possível. – Tchau. – o loiro se debruçou sob a espreguiçadeira onde deixar seu filho e dera um beijo em sua testa – Volto logo.

Luke acenou para os demais, sendo imitado por seu pais, e logo tomara o caminho que o levaria para fora da propriedade dos Jackson. Deixando para trás o desconforto, e levando consigo a sensação de que as coisas poderia melhorar para o seu lado, já que agora teria seu filho ao seu alcance e que mudanças aconteceriam e sua vida, transformando-o em alguém melhor.

...

– Finalmente, chegamos. – Percy exclamou se jogando no sofá de seu apartamento.

Depois que Luke fora embora, eles permaneceram mais algum tempo na pool party de última hora, e aproveitaram bastante o fato do Castellan não estar ali, querendo Peter para si, nem nada parecido.

– Sim, finalmente teremos um pouco de privacidade. – Annabeth resmungou, enquanto colocava seu filho no chão, já que ela achava perigoso ele andar perto do elevador.

Papa. – o loiro gritou correndo até Percy e abraçando-o pela perna.

– Mas o quê? – Annabeth arregalou os olhos escandalizada, e com raiva.

– Ele disse papa. De novo. Percy teve vontade de acrescentar, mas não o fez, já que Annabeth o mataria caso soubesse que Peter já tinha falado e o moreno não a tinha avisado.

– Eu sei o que ele disse, Perseu. – Annabeth devolveu emburrada – Eu não acredito é que a primeira palavra dele tenha sido papa, enquanto é a mama aqui que o carregou durante nove meses na barriga, o amamentou durante seis meses e acordou durante diversas noites para niná-lo. Isso é muito injusto.

– Seria injusto, se o papa aqui não tivesse aguentado as mordidas durante o parto, e os desjos loucos durante a noite, sem contar que eu também já acordei diversas vezes para niná-lo durante a noite. – Percy devolveu com um sorriso presunçoso no lábios, fazendo com que Annabeth fechasse ainda mais a cara.

– Peter, fala mama. – Annabeth pediu estendendo os braços em direção ao seu filho, mas este nem olhou, já que tentava, inutilmente, escalar as pernas de Percy e ficar no colo do rapaz.

– Quem é o seu papa, Peter? – o moreno perguntou, e apesar de estar feliz por ele ter falado sem incentivo, ainda estava se mordendo de raiva por ele não ter falado isso na frente de Luke, pois o moreno de olhos verdes amaria o momento em que Peter o chamasse de pai na frente daquele loiro aguado, pois talvez assim, ele aprendesse que ali não era o seu lugar.

Ecy! – Peter respondeu jogando os braços para cima, como sempre fazia, e Percy riu pegando-o no colo e beijando-lhe por todos os cantos do rosto, fazendo com que o pequeno e Annabeth rissem da cena.

– Fala de novo. – Percy pediu e Peter passou a encará-lo antes de abraçar Percy pelo pescoço.

Ecy! – o garoto repetiu e Percy riu, antes de começar a fazer cócegas no pequeno.

– Desse jeito você vai matar nosso filho. – Annabeth ralhou e partiu para cima de Percy, começando a fazer cosquinhas nele, Peter vendo que sua mãe o ajudava começou a tentar a fazer cócegas no moreno de olhos verdes.

– Parem, parem. – Percy gritava, tentando escapar da cócegas, e embora ele pudesse muito bem sair dali, ele preferiu continuar já que adorava a combinação das risadas de Annabeth com as de Peter, era uma melodia perfeita para os ouvidos do rapaz.

– Eu só paro, se você ensinar o Peter a me chamar de mamãe. – Annabeth pediu solicita, e Percy riu, antes de puxá-la para um beijo quente.

– Faço tudo que a senhora mandar. – o moreno disse, a loira riu antes de dar-lhe um selinho e parar com as cócegas.

– Estou com fome. – a loira resmungou e Percy pegou Peter no colo, antes de se levantar.

– Vê se tem alguma coisa nos armários, senão eu vou no mercadinho da esquina. – Percy disse, e Annabeth assentiu indo para a cozinha, esta que era separada da sala por um simples balcão.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Tem algum problema em deixar ele brincando no chão? – Percy perguntou e Annabeth negou com a cabeça.

Percy logo colocou os brinquedos de Peter sob o tapete, e envolta do mesmo espalhou as almofadas, fazendo uma espécie de cercado macio, já que o pequeno ainda caia quando dava alguns passos.

Annabeth estava distraída em busca de algo comestível no armários da cozinha e quando voltou sua atenção para sala, se surpreendeu ao ver todo o cuidado que Percy tivera com seu filho. A garota não podia negar, que ele era o parceiro ideal, pelo menos o seu parceiro ideal, e somente dela.

– Com o que eu posso te ajudar? – o moreno perguntou abraçando-a por trás, e ela pulou de susto, já que não esperava tal aproximação.

– Que susto, Percy. – a loira ralhou colocando a mão sob o coração, e o moreno riu gostosamente em seu ouvido, fazendo com que todos os pelos existentes de seu corpo se arrepiassem.

– Não sei porque se assustou. – o rapaz disse começando a beijá-la no pescoço, e Annabeth começou a se derreter perante as carícias do rapaz.

– Percy, estamos na cozinha. – a garota bronqueou antes que as coisas evoluíssem e Percy riu, antes de soltá-la e analisá-la de longe.

– E então, o que eu posso fazer? – o rapaz questionou, e a loira olhou em volta, a fim de achar alguma coisa para ele fazer.

– Pode fazer a salada que acompanhara o nosso macarrão. Que tal? – ela perguntou e direcionou um sorriso para o namorado, que também abriu um sorriso e foi a procura dos ingredientes que usaria, enquanto Annabeth colocava o macarrão na água fervente.

Durante toda a preparação do jantar, o silêncio predominou, sendo quebrado somente pelos gritos de felicidade ocasionais de Peter, e alguns pedidos para que passassem algum ingrediente para o outro, Percy fora o primeiro a terminar e logo ele estava abraçando Annabeth por trás, e encaixando sua cabeça no pescoço da loira, analisando o molho que ela fazia com tanta atenção.

– Sabe, eu poderia me acostumar facilmente com isso daqui. – Annabeth murmurou concentrada, e Percy franziu o cenho.

– Com o molho do macarrão? – ele questionou, fazendo-a rir.

– Não, Cabeça de Algas. Com isso daqui. – ela disse virando-se para ele, e fazendo um sinal que envolvia ele e ela.

– Não entendi. – o moreno disse olhando-a com os olhos verdes confusos, e a loira riu, antes de puxá-lo para um beijo.

– Eu quero dizer que eu posso me acostumar facilmente com essa vida. Você, Peter e eu. Só nós três. – a garota tentou esclarecer, e Percy pareceu entender, já que ele abriu um enorme sorriso, e passou os braços em torno da cintura da loira, trazendo-a para mais perto de si.

– Então, o que você me diria se eu te pedisse para vir morar comigo? Aqui? – o moreno sugeriu, fazendo o pedido que ele queria há meses.

– Está me chamando para morar com você, Cabeça de Algas? – Annabeth perguntou com um sorriso enorme no rosto, mas Percy não leu muito bem a expressão da garota, já que suas mãos começaram a soa e sua língua se enrolar, fazendo-o gaguejar.

– N-não. – a loira franziu o cenho e ele se xingou mentalmente – S-sim, e-eu estou. Não é como se já não fizéssemos isso, não é-é mesmo? Afinal, a gente j-já divide o mesmo teto. Não é? – ele perguntou gaguejando e Annabeth riu antes de beijá-lo.

– Eu adoraria, Cabeça de Algas. – a Chase respondeu feliz antes de voltara a beijá-lo, levando o rapaz as nuvens.

– Então, seria apenas você, Peter e eu. Nós três. Perfeito. – o Jackson disse, e a levantou colocando-a sentada na bancada que separava a cozinha e a sala, mas antes que ele pudesse aprofundar as carícias, Peter começou a chorar, deixando em alerta o extinto maternal de Annabeth, e até mesmo o paternal de Percy, fazendo com que os dois corressem até o pequeno.

–O que foi, meu pequeno? – Annabeth perguntou pegando-o no colo, e Percy se prostrou atrás da garota.

Peter chorava de forma manhosa e logo os dois mais velhos conseguiram identificar qual era o problema do pequeno.

– Ele está com sono. – Percy constou e Annabeth assentiu se voltando para o rapaz.

– Você poderia esquentar uma mamadeira para ele? – o Jackson assentiu e a Chase sorriu – Eu vou dar um banho nele, e por favor, não se esqueça do molho no fogo. Tudo bem? – Percy voltou a assentir e bateu continência, fazendo a garota rir, enquanto subia as escadas de seu apartamento duplex.

Percy logo colocara o leite de Peter para esquentar, enquanto mexia no molho, não deixando que ele grudasse no fundo da panela. Quando o leite já estava no ponto certo, Percy o colocou na mamadeira recém-lavada, e colocou uma gota de leite no dorso de sua mão, afim de ver se não estava tão quente. Antes de subir, o moreno desligou o molho, que também já estava bom, e rapidamente caminhou até o quarto que ele reservara para Peter.

Ao entrar no cômodo, ele se deparou com Annabeth em uma cadeira de balanço semelhante com a que tinha no quarto da casa de seus pais, e a única diferença desse quarto para o outro, era que nem todos os brinquedos de Peter estavam ali, e a parede não era em um tom de azul, e sim de verde água.

– Aqui. – o moreno disse baixinho, pois parecia que Peter já dormia no colo da mãe, mas o Jackson estava enganado, já que assim que abrira a boca, o pequeno se voltou para ele com os olhos semicerrados pelo sono.

– Pronto filho, sua mamadeira já chegou. – Annabeth disse colocando o bico de plástico próximo da boca do pequeno, mas ele não a pegara. – Vamos filho, depois você pode dormir à vontade.

Peter continuava a olhar para Percy, até o moreno entender o que ele queria.

– Deixe que eu dou a mamadeira para ele. – o moreno se voluntariou, e a loira ergueu a sobrancelha olhando-o cética.

– Ele só toma mamadeira comigo. – a loira disse de forma possessiva, e Percy riu, antes tomar Peter para si e com o olhar pedir para que Annabeth saísse da cadeira.

A loira saíra a contragosto, e Percy logo tomou seu lugar e quando o moreno colocar a mamadeira próxima da boca do pequeno Chase, ele a agarrara e tomara como se fosse a sua última refeição antes de morrer.

O moreno de olhos verdes levantou a cabeça, e com um sorriso presunçoso passou a encarar Annabeth, esta que olhava os dois rapazes boquiaberta.

– Além dele falar papa primeiro, agora você prefere o Percy à mim? Quer saber o que você é Peter? Um traidor. – a garota disse ultrajada, e saiu do quarto para segundos depois voltar e completar – E você, Perseu, trate de tirar esse sorrisinho de vitória dos lábios. Seu idiota.

Percy riu, e voltou a olhar para Peter, enquanto este fechava os olhos e começava a se entregar para o mundo dos sonhos. O moreno de olhos verdes zelou seu sono, por alguns minutos, e quando teve certeza de que ele não acordaria o colou no berço, deu um beijo na testa e como uma prece pediu que os anjos cuidassem do pequeno.

O homem caminhou sob passos silenciosos até o quarto principal, o qual dividia com Annabeth, sempre que dormiam em seu apartamento, e encontrou a porta do banheiro trancada deixando óbvio que ela estava tomando banho, já que o chuveiro estava ligado, como não poderia entrar resolveu descer e encaminhar o jantar para ele e para Annabeth, esta que parecia estar bem brava com ele.

O rapaz colocou o molho em uma travessa e o macarrão em outra, pôs a mesa com dois lugares e até arriscou a acender algumas velas, deixando o clima mil vezes mais romântico. Os passos de Annabeth logo foram escutados por toda a extensão do corredor do andar de cima, e Percy soube que ela tinha ido verificar se estava tudo bem com Peter.

As pernas de Annabeth logo despontaram no início da escadaria, e Percy prendeu a respiração quando percebeu que ela não usava nada mais, nada menos que somente uma camisa social sua. A mais curta que ele tinha em seu guarda-roupa, e que a loira fizera questão de roubar, depois de passar a noite em seu quarto.

As pernas torneadas e bronzeadas, graças ao dia na piscina, já era o suficiente para tirar a sanidade de Perseu, mas se juntarmos o fator surpresa, o fato dela não estar usando sutiã, e sua pequena calcinha vermelha aparecer a cada passo da loira, podemos afirmar, com certeza, de que Percy estava louco. Louco de desejo.

– Posso saber o que é isso? – Percy perguntou olhando Annabeth dos pés à cabeça.

– Eu vou dormir. – a loira disse, e deu uma volta, empinado a bunda na direção de Percy, fazendo-o ofegar diante a visão das costas de sua namorada.

– Desse jeito? – o moreno questionou e a garota deu de ombros.

– Algum problema? – Annabeth perguntou com os olhos brilhando em malícia – Ou você prefere que eu durma com uma burca?

– Claro que não. – o moreno se exasperou e Annabeth riu de forma suave e muito, muito sensual, pelo menos ao ver de Percy, que já estava quase que subindo pelas paredes com a distância entre ele e sua amada. – Você ainda está com fome? – ele questionou de forma descontraída, torcendo, mentalmente, para que a resposta dela fosse negativa.

– Não. – ela respondeu e quando ele foi avançar para colar seu corpo ao dela, a mesma se afastou e foi até a cozinha, deixando-o louco com o seu rebolado. – Eu estou com sede.

– Hey, porque você fugiu de mim? – Percy perguntou com curiosidade, e desejo no tom de voz.

– Eu disse que vou dormir, Percy. E não fazer o que está passando pela sua cabecinha. – a loira disse, e o moreno abriu a boca em um perfeito O.

– Você não está falando sério, está? – o rapaz perguntou boquiaberto, e a garota assentiu, bebendo sua água da forma mais sensual que conseguira, e dera efeito, já que algumas partes do corpo de Percy começara a dar sinais de vida.

– Estou. – a garota assentira, e começara a sair da cozinha, com Percy em seu encalço. – Acho que eu não dormi bem na noite passada, e agora estou morrendo de sono. – a garota disse, enquanto andava e arqueava seu corpo para frente, deixando algumas partes em ênfase.

Percy ofegou diante a visão que tinha, e antes que Annabeth pisasse no primeiro degrau da escada, ele a puxou pelo pulso, e grudou seu corpo ao dela, fazendo-a ofegar surpresa.

– Você não pode me deixar assim, Annabeth. – o rapaz disse ultrajado e em um tom rouco de desejo, o que ajudou a deixar Annabeth ainda mais quente do que já estava e para completar Percy empresou-a contra a parede, fazendo com que ela sentisse o quanto ele a queria.

– E por que não, Percy? – ela perguntou tentado manter sua respiração regulada, mas não dera muito certo, já que o moreno começara a distribuir beijinhos mordidas por toda a extensão de seu pescoço.

– Porque eu te quero, como nenhum outro homem jamais quis. – o rapaz respondeu antes de tomar os lábios dela em um beijo cheio de volúpia e desejo.

O beijo não era lento, era rápido, forte, possesso. As mãos de Percy viajavam sobre o corpo de Annabeth, e as da loira não estavam muito diferentes, já que arranhavam as costas do moreno por cima da camiseta, esta que rapidamente deixou de ser um empecilho, e foi para no chão, perto do sofá.

Annabeth começou a beijar o pescoço de Percy, afim de recuperar o fôlego que fora, totalmente gasto durante o beijo.

– Ah, Percy. – a Chase gemeu quando sentiu as mãos másculas de seu namorado adentrando a camisa social que ela usava, logo chegando ao seus seios, o que estava levando-a loucura.

Percy riu no ouvido da namorada, e começou a massagear cada pedaço de pele que encontrava a sua frente, e mais do que rapidamente ele se livrou da camisa da loira, deixando-a apenas de calcinha vermelha, ali, na sua frente. Uma verdadeira tentação.

– Acho que eu também posso me acostumar facilmente com isso daqui. – o moreno murmurou antes de morder o colo de Annabeth, fazendo-a arquear as costas e raspar sua pele febril contar o tronco nu, e tão quente quanto o dela, de seu namorado.

Percy a agarrou pelas coxas e fez com que ela prendesse suas pernas torneadas contra seu quadril, deixando assim que suas intimidades fizessem um atrito vicioso. Annabeth agarrou os cabelos da nuca de Percy e trouxe a cabeça dele a centímetros da sua, mordeu o lábios inferior do rapaz, que ofegou surpreso com a intensidade do olhar de sua namorada sobre ele. Estavam de um cinza chumbo, esplendoroso, que mostrava todo o desejo que a loira tinha por ele, e o moreno não estava muito diferente, já que suas orbes estavam de um verde musgo, hipnotizantes, que mostravam a Annabeth a promessa muda de que aquela noite seria mais uma inesquecível.

E com um beijo desejoso, eles selaram essa promessa.