Os olhos esverdeados da filha de Deméter se encontraram com os do garoto. Antes que seus lábios se beijassem sem noção do que poderia estar acontecendo à sua volta, uma flecha passou pelo rosto dos dois.

- Trocar a imortalidade por um rapazinho como este? - Perguntou Ártemis, saltitando de uma árvore próxima aos garotos. - Vai mesmo fazer isso? Você poderá ser minha fiel caçadora. Ter suas fantásticas coleções sempre que desejar, para sempre.

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- Lady Ártemis... - sussurrou para si a garota. - Sim, tem razão. - Encarou Leo. - Não podemos continuar juntos. Nunca daria certa.

- Eu sei. - Leo sorriu e beijou a garota na testa.

- Mas nunca seremos sozinhos. - A semideusa retirou um card se seu jogo do bolso e entregou a Leo. Não tardou a Leo estar no acampamento, em quanto Melissa viajava junto com Ártemis.

* * * * *

Após contar a Quíron sua missão patética, inclusiva sua paixão mal resolvida, dirigiu-se ao Bunker 9, onde não hesitou em checar como estavam os inventos ("Bunker! O que estão fazendo com a torradeira!?"), e olhou-se no espelho mal assombrado.

A imagem era a de Leo. Só que segurando a mão de Melissa. As imagens sorriram de forma maliciosa, e antes de falar aquelas palavras que iriam causar a depressão profunda do garoto, o vidro se quebrou.

- Sr.D? - O campista se surpreendeu com a presença do diretor de atividades. - O que está...

- Vim aqui retirar a maldição. - Acenou levemente, e Leo sentiu uma tensão no ar se esvaziar. - Um presente.

- De Ártemis?

- Não...

- Hermes?

- O que? Não?

- Hades?

- Por Zeus, onde andou por estes dois dias?

- Deixe para lá. Algum motivo?

O deus do vinho passeou em meio aos inventos, examinando as peças. Fazia aquilo quando estava com vergonha de admitir seus erros.

- Veja bem, não sou de ser melancólico. - Encarou os olhos ainda tristonhos do garoto. - só seu o que é ter de esperar incontáveis anos para ver sua amada. E você, perdeu a sua, para sempre. Seja como for, não existe tormento pior que isso.

- O castigo foi por ter explodido meu chalé. Maldito criador de ambrosia...

- A explosão foi por fúria de Hefesto.

- Jura?

- Sim. - Sr.D corou, um pouco envergonhado, um pouco irritado. - Ele mandou uma carta de desculpas. Além do mais... Tenho mais uma missão para você.

- Será que pode esperar?

- Esperar o que?

- Eu me acostumar a não ficar sozinho. - O campista sorriu e correu em direção ao seu chalé, onde vários de seus meio-irmãos acenavam, esperando para efetuarem pedidos de desculpas e falarem como apareceu uma máquina que criava ambrosias magicamente em sua cama pela manhã.

* * * * *

"Leo sabia que ainda teria de enfrentar aquela aventura, seus erros e seus passado. Por em quanto, iria apenas saborear ambrosia. A tragédia na vida deste semideuses, apenas começou. E o que ele pode fazer? Tentar duelar com o próprio destino."

"Por mais difícil que uma situação possa parecer, sempre podemos contar com nossa esperança. Mesmo sozinhos, ainda possuímos aqueles que amamos em nossos corações."

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.