Nuestro Camino - Chiquittitas

Encontros indesejáveis.


Mili e Mosca voltavam para o orfanato junto de Pata e Bia.

– Então vocês sabiam de tudo? – Mili perguntou as meninas.

– Aham. – Disseram juntas.

– E você pensando que o Mosca gostava de mim. – Bia falou.

– Viajou legal hein Mili. – disse Pata.

– É que eles estavam muito juntos, e o Duda falo que viu o Mosca entregando uma carta pra Bia...

–Que era pra você. – interrompeu-a Bia.

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–eu fui uma boba eu sei. – disse Mili e todos riram.

Eles estavam chegando perto do orfanato quando Paçoca apareceu.

– Ora, Ora, se não é o Mosquito. - disse Paçoca, cruzando os braços.

– O que você quer Paçoca? – Mosca perguntou serio. Discretamente empurrou Mili e Pata que estavam ao seu lado para traz dele.

– Relaxa cara, só tava dando uma volta. – Disse jogando as mãos pro alto. – Se ta bem nesse orfanato hein, rodeado de gatinhas. – Paçoca deu um passo na direção de Bia, mas foi parado por Mosca.

– Não encosta nela. – O moreno disse, ainda com a mão no peito de Paçoca, o afastando das meninas.

– E se eu não quiser? – Respondeu, tirando a mão de Mosca de cima dele. Deu mais um passo e Mosca o empurrou. Paçoca caiu de bunda no chão e Bia riu. Nervoso o menino levantou e foi pra cima de Mosca, derrubando-o no chão, e acertando um soco em seu olho esquerdo. Mosca conseguiu tirar Paçoca de cima dele e acertou um gancho de direita e outro de esquerda. Pata e Mili gritavam para que parassem de brigar e Bia para que continuassem. Eles continuaram trocando socos, alguns pegavam e outros não. Paçoca tropeçou e caiu no chão, Pata segurou o irmão, e o menino se acalmou.

– Vaza daqui Paçoca. – Mosca Gritou.

– Eu vou te pegar Mosquito, isso não vai ficar assim. – Paçoca gritou enquanto corria.

Mili correu e abraçou Mosca. Quando saiu do abraço ela notou que ele estava sangrando.

– Você ta sangrando. – ele levou a mão até o machucado. – Não, não meche. A gente tem que fazer um curativo.

– Droga. A Carol e o Chico vão ficar preocupados. - disse Mosca.

– A gente entra por traz, assim eles não veem e Mili faz um curativo. – Pata falou.

– Mosca. – Bia chamou. Ele parou e a olhou. - Valeu. - agradeceu envergonhada, Mosca apenas sorriu e voltou a andar.

[...]

Mili estava no pátio fazendo o curativo em Mosca. Ele não parava de olha - lá o que a deixava envergonhada.

– Sabia que você fica linda assim? – ele perguntou ao segurar sua mão.

– Assim como?

– Com vergonha. – ele sorriu e ela retribuiu. Voltou a limpar o machucado e pôs um bandeide na sobrancelha dele.

– Atrapalho? – Uma voz perguntou. Mili olhou assustada.

– Duda. Não sabia que você ainda estava aqui. – disse Mili. Afastou-se um pouco de Mosca o que o deixou incomodado.

– Depois que você me deixou falando sozinho eu fui embora, mas acabei esquecendo meu celular. – Duda olhou bem irritado para Mosca.

– Que bom que você voltou. A gente precisa mesmo conversar. – disse Mili. Ela olhou pra Mosca que logo entendeu o recado. Saiu daqui e foi para a sala.

– Eu já sei o que você vai falar. – disse Duda. – Você gosta dele né? – Mili apenas assentiu. – Eu não entendo. Eu sou melhor do que ele, mais bonito, rico, educado. Ele é um Zé ninguém Mili. Você merece não merece um cara como ele.

– Pera ai Duda. Também não é assim, o Mosca é um cara muito legal. Ele pode não ser rico como você, mas é educado, bonito, e tem um bom coração. – A essa altura Mili já estava de pé encarando Duda. - Acho melhor você ir embora.

– Isso não vai ficar assim. – Ele sussurrou ao sair.