Filhas Dos Deuses

Descobrindo meus poderes


Pov.: Gina

– Tudo bem... – a voz de minha irmã saiu rouca, com certeza ela estava com lágrimas nos olhos, prestes a chorar. Eu estava chorando, e isso me dava uma espécie de raiva – Talvez, um dia, nós aprenderemos a te chamar de mãe...

Eu lancei um olhar para ela, dizendo que iria sair, ela assentiu e eu passei esbarrando os deuses enfermaria a fora.

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Fui para o chalé de Poseidon, onde vi Percy e Annabeth abraçados em cima da cama dele.

– Você sabe que o deus dos mares está aqui? Com a mãe da sua namorada? – perguntei com a voz mais fria do que pretendia. Eu não iria falar os nomes dos deuses nem que me pagassem.

– Gina, eles são os... – começou Annabeth.

– Não, não são os meus pais. Se fossem, não teriam me deixado em um orfanato!

– Mas eles são assim, com os... – ela se interrompeu.

– Com os semideuses – a completei – eu não sou uma semideusa, sou uma deusa, e nem sei qual é o meu domínio! Eu sinceramente acho que eles deviam ter brigado com Zeus, ou coisa parecida, se eles quisessem tanto assim ficar comigo e com a minha irmã! – deitei na minha cama, e (contra a minha vontade) lágrimas caíram em meu travesseiro.

– Vamos Percy. – disse Annabeth baixinho (o que não funcionou)– Vamos deixá-la sozinha.

– Cadê a Ginny? – ouvi a voz de Leo.

– Está ali, e... Vê se você garoto, consegue fazê-la feliz. – disse Percy fechando a porta.

Escutei passos e alguém sentando na minha cama.

– Ginny, o que ouve? – Leo perguntou no meu ouvido.

– Nada. – disse com a voz chorosa.

– Certeza? – eu me virei e o encarei. Uma dor no peito apareceu, mais lágrimas caíram e ele me abraçou – O que houve dessa vez? Você e seus... Atena e Poseidon estão brigando desde que o exercito foi derrotado.

– Aconteceu o de sempre, mas é claro que ela tinha que fazer o maior drama na frente da Annie!

– É sempre assim... Daqui a pouco vocês se acostumam com a ideia de ter pais deuses...

– Acho que eu não vou me acostumar tão fácil como você pensa. – disse forçando um sorriso.

– Que tal irmos para os campos de morango? – ele estendeu a mão – Assim, você talvez esqueça um pouco da sua confusão familiar.

– Tudo bem, se isso te deixa feliz... – disse me levantando.

Saímos do chalé de mãos dadas. Desviei o olhar da enfermaria quando passamos por lá, por uma razão simples e obvia.

Uns deuses estranhos estavam por lá.

Claro que eu queria ver como a Bella estava, afinal, ela estava sendo visitada por Apolo e Ártemis todo o dia – eu bem que queria que eu tivesse pais como os dela -, e estava muito mal.

***

Depois de umas voltas nos campos de morango, Leo me deixou no chalé três e foi dar uma passadinha nas forjas e no Bunker 9 para fazer sei lá o que (acho que para fazer armas novas, ou algo do tipo, eu nunca entendo essas coisas de filhos de Hefesto). Quando eu entrei, vi nada mais, nada menos que um certo filho de Hades agarrando a minha querida irmã.

Pigarreei, eles se separaram e ficaram incrivelmente corados (incrivelmente mesmos o Nico estava vermelho igual a um pimentão – olha que o garoto é pálido – e minha irmã, o de sempre).

– Por que não avisou? – perguntou Nico.

– Como se vocês fossem ouvir. Agora, chispa filho de Hades, já chega de namorico por hoje!

Quando ele saiu, e Annie finalmente recuperou a cor normal, eu a olhei séria (ou o máximo que eu consegui. Pegar a irmã com o namorado,é um pouco constrangedor):

– O que você fez depois que eu sai?

– O Nico chegou e saímos, damos uma volta na floresta e depois ele me trouxe aqui.

– Entrou, te agarrou, e eu tive que chegar pra separar! – disse com as mãos na cintura contendo o riso.

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– Como se você e o seu namorado também não fizessem isso.

– Mas ninguém nos pegou se agarrando dentro de um quarto. – agora a pessoa ficou corada.

– Atena disse algo sobre nossos poderes, o que pode ser? – Annie tentou mudar de assunto.

– E a senhorita vai perguntar para mim? Você tem dons tipo os do Percy, mas e eu? – soou mais dramático do que queria.

– Sei lá, tipo... Pode ser... Você é boa com os idiomas...

E isso é alguma coisa? – perguntei, Annie franziu as sobrancelhas.

– O que você disse?

– Eu perguntei: “E isso é alguma coisa?” em Turco... Como eu falei assim? E como eu sei disso?

– Vamos conversar com Quíron, talvez ele possa nos ajudar... – assenti e fomos correndo em direção a Casa Grande.

Chegamos lá, encontramos o centauro e o Sr. D.

– Olha só quem veio. As mini deusas. – cumprimentou o Sr. D. como sempre.

– Annie, Gina, o que fazem aqui? – perguntou Quíron não dando a mínima pra o deus do vinho.

Acho que eu falei em Turco, ou algo do gênero. – disse, dessa vez em latim. Quíron, Sr. D. e Annie ficaram impressionados.

Di immortales! – exclamaram (menos minha irmã) em uníssono.

– É por isso que estamos aqui. – disse Annie – Isso é por algum acaso o dom dela?

– Muito provavelmente Srta. Russel. – respondeu Quíron – Agora me diga Angelina, como foi o encontro com seus pais? – Quíron me perguntou em grego.

Não quero falar sobre isso, obrigada. – respondi.

– Vejo que temos aqui, a deusa dos idiomas! – exclamou Quíron.

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Leiam as notas finais!!!!!!

Obrigada :-D