Fate/Another Tears- Interativa

Good End - Primavera


“Um dia a neve irá parar, a primavera chegará e assim saberei que é o fim... Porque as lagrimas irão secar...”

Sexto e ultimo dia da guerra, Casa de classe média alta, 22:37.

O cavaleiro fez um rápido movimento manejando a espada em direção ao albino. Tentou dar um corte ágil e letal com a Tizona para acabar com ele de forma há não prejudicar seu coração, esse órgão devia ficar intacto para servir como catalisador para dar forma ao graal. O cálice para permanecer no mundo exige um sacrifício de uma pessoa com circuitos mágicos, um homúnculo como Lyonisviel era perfeito, não passava de circuitos mágicos que se tornaram um humano. Exatamente por isso que Dante ordenou Saber fazer tal ação tão hedionda como matar um garotinho dessa forma.

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Rider tentou defender o pequeno, mas fora muito lento. Porém Kazuma consegue usar o vento á seu favor fazendo seus movimentos serem mais rápidos que o de El Cid. O mestre de Atila usa seu próprio corpo para defender seu “filho” fazendo um corte bastante profundo em seu braço esquerdo. Da ferida saía uma quantidade absurda de sangue fazendo o mago gemer por causa da dor intensa. Lyon ficou ao lado de seu “pai” chorando pela sua dor, enquanto isso Saber só observava a cena cerrando os punhos e com um olhar vazio. Do que valia seu desejo agora? Do que valia sua vida? Sem sua honra nada valia mais. Obrigado pelo selo de comando de Dante mais uma vez avançou para cima do albino de olhos vermelhos.

–Dessa vez... Dessa vez eu não vou deixar!- Rider conseguiu bloquear o ataque com a lâmina de marte e com um sorriso irônico no rosto- Não posso permitir tamanha atrocidade e covardia... Eu que sou o bárbaro aqui! Só eu posso ter autoridade para fazer isso!

O espaço da casa era deverás pequeno. Limitava e muito a movimentação dos dois oponentes. As armas se chocaram várias vezes produzindo um barulho agudo de metal que penetrava na alma de Hokai, que observava tudo enquanto tentava ajudar Kazuma. Cada golpe, cada colisão o fazia ficar arrepiado devido à tamanha emoção.

– Kazuma... Vou tentar curar esse ferimento... Mas acho que por ser muito profundo na hora da cicatrização acelerada pode provocar algum erro em sua coordenação motora ou no movimento do seu pulso ou coisa parecida... – Hokai falou aplicando magia de cura na região machucada pelo fantasma nobre.

– Ande logo com isso... Eu não me importo... Não é hoje que eu morro... Ela... Ela não me perdoaria se eu morresse agora!- Kazuma fala estampando um sorriso irônico na face enquanto Hokai o curava.

– Kazuma...

Chegou ao ponto final da batalha. Boa parte dos cômodos e dos moveis estavam destruídos. Rider derrubou Saber e jogou Tizona para longe de seu dono. Era questão de um golpe final e tudo estaria acabado. Mas, Hokai sentiu uma ponta em seu coração, uma tristeza. Ver seu antigo servo, ver seu amigo naquele estado lamentável. Era culpa de Hokai, ele se culpava por todo esse sofrimento.

O sofrimento de Kazuma e Lyon por não ter Caster... O sofrimento de Saber por ter um mestre tal cruel. Em um surto de raiva simplesmente bateu as palmas e ativou a magia enoquiana. Estalou os dedos e surgiu um campo de força azul quase transparente que arremessou El Cid para longe da casa. O campeador tentou ultrapassar a barreira, mas era muito forte para a habilidade anti-magia da classe Saber. Átila vociferou para Hokai.

– Essa sua compaixão será sua perdição! Isso é uma guerra! É matar ou morrer!

– Acho que eu não sei disso? Acho que depois de tudo que eu passei eu não sei disso?! Mas... Mas... PELO MENOS ELE MERECE UMA MORTE Á QUAL ELE POSSA DESCANSAR SEM ARREPEDIMENTOS... Como... Como um cavaleiro merece... Como qualquer um merece... – Hokai com lágrimas no rosto respondeu com raiva o servo- Eu não quero... Eu não quero ser responsável pelo sofrimento de mais ninguém...

– Garoto... – Rider falou surpreso com a atitude e depois se direcionou para o servo que não estava na barreira- Certo... Certo... Escutou bem Saber? Volte para seu mestre e relate sobre a barreira que não pode ser ultrapassada, ele não será burro o suficiente de te mandar de novo... Aguarde pacientemente vamos duelar até a morte... Dignamente... Sem você ter sido obrigado a desferir um ataque a essa criancinha....

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– Meu rei... Rei dos bárbaros... Certo- El Cid se retirou então com lagrimas na face- Obrigado... De verdade...

– Por que você fez isso “tio”- Lyon perguntou para o servo- Tenho certeza que você não queria fazer isso...

– Ás vezes a melhor coisa na sua vida é exatamente acontecer o que você não quer aconteça... Além disso, esse garoto de asas azuis ficaria enchendo o saco... - Rider retrucou aparentemente irritado.

– Tio... Você é uma pessoa muito legal sabia!?- Inocentemente o homúnculo disse com um sorriso sincero estampado na face- Você diz que é mal... Mas sei que é gente boa! Você até mesmo me salvou daqueles malvados lembra? Foi quando eu conheci a mamãe e o papai...

– Cale... Cale a boca... Eu sou uma pessoa terrível- Falou Rider envergonhado e irritado ao mesmo tempo se recordando do acontecimento quando lutou contra Berserker. Rider ia falar mais alguma coisa mais foi interrompido por estrondos vindos do céu. Todos saíram da casa e se depararam com quatro explosões de mana vermelhas e sete azuladas como se fossem fogos de artifício.

– Aquilo... Aquilo significa que a guerra... A guerra acabou... – Kazuma disse observando a sequencia de luzes espantando - Só pode ser brincadeira...

Sexto e ultimo dia da guerra, mansão dos Le fannus, 22:42.

Charlotte saía de casa bem agasalhada. Mesmo estando a apenas alguns dias do inicio da primavera e o fim do inverno a neve parecia desconhecer tal informação, continuava soberana naquele céu. O frio era tanto que quando respirava o ar se transformava em uma pequena neblina. A garota de cabelos cor de chocolate cuidadosamente pegou um pequeno floco de neve com sua mão direita, com tal ação se pós a observar diretamente os dois estigmas que formavam seu selo de comando.

– É hoje... É hoje que minhas orações serão realizadas... Ou despedaçadas bem na minha frente... – A mestra falou olhando para o horizonte daquele céu noturno onde a neve e as estrelas brigavam pelo controle. Enquanto admirava conseguiu visualizar repentinamente explosões de mana aleatórias que se pareciam com fogos de artifícios para pessoas normais, quatro vermelhas e sete azuladas. Era definitivamente um código.

– Mestra... – Berserker então surgiu ao seu lado aparentemente não se incomodando nenhum pouco com o frio intenso- O que significa isso? É algo relacionado a guerra?

– Sim... É um código que significa “vitória” e “sucesso”... Está vindo do único lugar espiritual forte o suficiente para o graal ser convocado... Veio da igreja... Significa que a guerra pelo santo graal acabou... Não é possível então significa que... - Quando Charlotte ia completar a fala foi interrompida por Enkidu.

– Alguém definitivamente está se precipitando... Acredito que seja claramente uma armadilha para atrair os mestres aos arredores para um fim definitivo... Resumindo um desafio, estou certo?

– Exato... Berserker... Escute bem... Você será obrigado a matar seu irmão de alma... Se não continuar ao meu lado eu vou entender... Afinal você nunca concordou com meus ideais... – Charlotte então cerrou os punhos olhando para o chão evitando olhar nos olhos frios e distantes de seu servo- Se quiser desistir de mim é essa a hora e...

– Charlotte, mas que minha mestra você é a minha amiga... Evito falar a respeito sobre outros amigos além de meu rei para respeitar sua nobreza e divindade, mas... Mesmo não concordando com seus ideais sobre fazer um mundo melhor vou continuar ao seu lado! Um herói deve respeitar sua primeira vida, a segunda não tem nenhuma importância, provavelmente Gil pensa dessa forma... – Berserker fechou os olhos por um momento e continuou a falar- Ele só pensa em se divertir mesmo... O destino nos reuniu aqui por um motivo... Na alegria e nas lagrimas eu irei te seguir minha mestra e enfrentarei com honra meu amigo até a morte, isso claramente... Claramente é uma recompensa e não um fardo!

–Enkidu... – Charlotte falou com um enorme sorriso em seu rosto.

– O que você está esperando? Vamos lá! Gilgamesh está me esperando para um confronto final que esperamos há séculos! Além disso, temos um milagre a realizar não é mesmo? Talvez seja a única e ultima oportunidade de rever minha amada Shamhat- Respondeu o servo com um sorriso de volta, ele podia ser um Berserker sem sentimentos, mas sabia como ser um ótimo amigo.

– Certo... Vamos lá!

Sexto e ultimo dia da guerra, Igreja , 22:51.

Dante acabará de receber o relatório de Saber. Cerrou os punhos com raiva. Dispensou o servo para que ficasse patrulhando os arredores da igreja aguardando um oponente ou novas ordens. Já que não pode ir até o graal ambulante... Faria com que o graal ambulante fosse até ele e ao mesmo tempo os outros adversários, matando assim dois coelhos com uma cajadada só. Ativou o código da igreja que significava o fim da guerra, usado quando apenas um oponente restasse, a mesma estratégia usada por Kotomine Kirei na quarta guerra do santo graal. Declarar ser o vencedor e usar isso como isca.

– Você está particularmente terrível hoje, Dante... De certa forma está animado e angustiado ao mesmo tempo... – Celestia adentrou o local acompanhada de Archer que estava encostado em um canto como se tivesse com tédio- Fico me perguntando o que aconteceu com aquele garotinho bondoso e puro que um dia eu conheci...

– Meu desespero o assassinou e o enterrou há muito tempo... A única coisa para que eu vivo agora... A única coisa de humanidade que ainda tenho está centrada em uma única coisa que é curar minha irmã... – Dante retrucou- Está ciente que os outros mestres estão vindos nessa direção não é? Devido a distancia Berserker e sua mestra chegarão antes de Hokai... O que acha? O que você fará?

– Não sou eu quem decide isso... Eu prometi... – Celestia então se voltou para o rei dos heróis- O que você pretende... Quer lutar contra outros mestres ou. Pretende um ataque direto a Enkidu?

– Devo admitir... Isso é uma questão difícil e delicada... A gloria e honra de lutar com meu irmão de alma e meu único companheiro por toda a vida é muito tentadora que merece ser o final de um espetáculo... Todavia... Não pretendo que Enkidu lute com outros servos e fique sem forças para lutar comigo! Só eu só merecedor de sua resplandecia assim como só ele merece contemplar minha divindade!

– Entendo... - Dante respondeu – Se as minhas contas estiverem certas eles estão indo pelo parque se sair agora alcançarão eles rapidamente...

– Archer... Eu... Eu vou com você!- Celestia gritou séria para seu servo mostrando seu selo de comando- Você vai precisa disso né... Você vai precisar para não se segurar estou certa?

– Sim... Só dessa forma mesmo eu posso pensar em ceifar a vida do meu companheiro... Não vou me segurar, vou utilizar todo o meu poder... Portanto não posso garantir sua segurança... Use se não achar se não sou capaz de fazer tal tarefa que espero há tantos milênios... – Falou Gilgamesh desaparecendo em um rastro de luz entrando em forma espiritual.

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– Dante... Seu eu ainda tiver meu servo... Eu volto... Eu volto para pegar o graal que é meu por direito... – Falou Celestia enraivecida para o amigo de infância- Garantirei um mundo melhor...

– Certo- Ele disse com um sorriso sarcástico estampado no rosto- Estarei aguardando ansiosamente...

Sexto e ultimo dia da guerra, Casa de classe média alta, 23:10.

– Obviamente Dante pretende usar aquele código como isca, ele pretende atrair todos os mestres e servos para sua armadilha e depois obter o graal... Mas principalmente ele quer sua prioridade... Algo que antes era de sua posse... Lyon – Hokai concluiu enquanto Rider e Kazuma escutavam com muito cuidado- Sem esse sacrifício não haverá o cálice sagrado segundo o seu plano, quando Assassin libertou ele foi a primeira grande brecha que se formou em seu plano...

– Certo... E temos bem aqui a segunda grande brecha- Kazuma então apontou para o servo- A questão é de como deveríamos usar isso a nosso favor... Todos nossos sacrifícios e de quem não está entre nós não podem ter sido em vão...

– Você tem razão... E ainda tem essa questão da sua mão mestre... A ferida e a cicatrização malfeita acabaram afetando seus movimentos no pulso não estou correto? Isso afeta diretamente sua magia de vento não é?- Rider retruca.

– Sim... Sem os movimentos dos pulsos meu vento não passa de uma brisa suave... Não estou capacitado para um ataque ofensivo muito menos cobrir um de vocês... – Kazuma falou irritado.

– Estamos em uma situação complicada, não importa o quanto nossa vantagem seja grande ainda temos muitas barreiras para ultrapassar para obter o que desejamos... – Hokai então bateu com a mão na parede com raiva- Se eu não fosse tão fraco e bondoso... Se eu não tivesse agido daquela forma... É tudo... É tudo culpa minha...

– Pare de se culpar pelo destino... Na vida sempre haverá seus altos e baixos o importante é seguir em frente pare de se culpar- Lyonisviel apareceu diante dos três falando surpreendentemente de forma madura e séria- O que já está feito está feito... O que importa é fazer o graal cair em mãos adequadas...

–Lyon... Por que está falando desse jeito... Você... Você não está agindo como sempre... Você sabia do cálice sagrado? Você estava ciente de tudo? QUEM É VOCÊ?!- Kazuma com bastante raiva- Você não é o Lyon que eu conheço...

– Desculpe Kazuma Yagami, mas precisava de proteção quanto a Dante Badlet... Tudo que eu senti... Fora verdadeiro... Fui muito feliz com Caster e você... Minha primeira experiência e única que tive perto do que pode se chamar de “família”... Pretendia continuar minha atuação de garotinho inocente por mais tempo, mas as circunstancias me obrigaram a isso... – Comentou Lyonisviel com um tom sério e adulto- Sou um homúnculo da família Einzerbern, um homúnculo cheio de defeitos que seria destruído para formar um homúnculo perfeito chamado ”Keira Von Einzerbern” há 28 anos atrás durante um incidente em Kurobe (NOTA DO AUTOR: É uma referencia a fic Fate/Reverse Fake)...Mas fui raptado pela família Badlet e permaneci trancado para servir como receptáculo do santo graal em Snow City por todos esses anos... Não sou nenhuma criança “pai”...- Kazuma ia falar alguma coisa, mas fora interrompido mais uma vez pela fala do albino de olhos vermelhos.

Estou ciente do meu sacrifício, é por esse motivo que existo... De verdade... De verdade posso dizer que fui muito feliz com você e com a “mamãe”... Eu sou o graal, portanto declaro você o vencedor... Eu analisei... Mesmo que de longe as intenções de todos os mestres, não um desejo em si... Mas, como chegaria a ele... – Lyonisviel começou a hesitar com algumas lagrimas saindo de seus orbes oculares- Então... Então eu conclui que você era o menos corrupto mesmo relacionando a seu desejo ganancioso... Olhe até mesmo você concorda que suas atitudes atuais não passam de uma forma para beneficiar alguém... Você não irá ganhar nada com isso... Até mesmo arriscou sua vida para me defender do golpe de Saber... Eu entendi que vale... Vale... Vale... Vale a pena morrer por você Kazuma Yagami!

– Escuta bem aqui seu pirralho – Kazuma com lagrimas no rosto segurou Lyon pela gola da camisa- Nada é mais precioso na vida que sua própria vida! Lyon você mesmo falou... Você foi feliz comigo e com a Caster... Então... Então por que aceita simplesmente assim a morte? É isso que você quer???

– No fundo... No fundo do meu coração eu desejo A SUA FELICIDADE!Lyon não aguentou e começar a falar chorando- Eu não tenho muito tempo de vida mesmo... Vivi até mais que devia... A Caster mesmo falou para mim “obedeça os mais velhos”... Pai... Eu sou mais velho que você, por favor... Obedeça e deixe-me virar a taça da milagrosa discórdia para a felicidade de todos os mestres... Para a felicidade dos Õ nos... Para que valha a pena o sacrifico dos servos e principalmente o da mamãe!!! O segundo Heaven’s feel de Snow City deve ocorrer!!!

– Lyon... Eu... Eu vou deixar fazer o que deseja... Mais saiba... Eu amei... EU AMEI SER SEU PAI!– Kazuma respondeu calmamente com os olhos molhados.

– E eu... E eu... EU AMEI SER SEU FILHO!– Lyonisviel responde com um sorriso sincero- Mas... Mas... Vocês não serão capazes de tirar a minha vida não é? Nem ao menos Kazuma teria a coragem de usar o selo de comando para Rider me assassinar não é?

– Desculpa... Eu simplesmente não consigo... – Kazuma cerrou os punhos ainda com lagrimas na face- Eu sei muito bem que sem sua morte o sacrifício de todos eles será em vão...

– Você parece ter algo em mente... O que pretende fazer...? – Hokai parecia um pouco abatido, mas ainda isso percebeu algo a mais com relação à pergunta, como se ele mesmo tivesse a resposta.

– Kazuma não está em condições de usar a magia do vento, diante do relatório feito por El Cid Dante deve suspeitar... Hokai está com quase metade de todo o corpo cristalizado, seu poder enoquiano aumenta quanto mais o cristal amaldiçoado avança... Ele está em condições de lutar contra Dante principalmente sem precisar dar mana a um servo! Enquanto isso Rider cuidará de Saber... – Lyon concluiu.

– E como fica você- Átila perguntou fingindo não se importar o garoto, mas obviamente no fundo do seu coração se preocupava com ele- Você não é quem vai virar a relíquia onipotente?

– Quando Hokai e você irem para um ataque direto na igreja, Kazuma vai ir junto comigo, fingirá me levar e fingirá também está em condições de me proteger... Dante vai conseguir me raptar e me transformará no graal...

– Então... Está sugerindo dermos o prêmio final ao nosso inimigo? Qual é essa logica?- Rider retrucou sem entender.

– Devo concordar com Rider, não acho isso um plano sensato e até há grandes chances de Dante obter o cálice com isso... – Hokai respondeu.

– Mas não há escolha, nenhum de vocês tem coragem de matar e mesmo que me matassem tudo iria por água abaixo assim que meu coração ficar em um estado de podridão espontânea não se poderá invocar o graal... – Lyonisviel respondeu de forma rápida e precisa convencendo a todos - Além disso, não temos recursos suficientes para realizar o ritual é preciso um lugar com energia espiritual suficiente como a igreja e só Dante conhece o procedimento para o ritual para o cálice tomar forma...

– Nossa... Uma estratégia digna de um general militar... Então será mago contra mago e servo contra servo... Enquanto Kazuma finge que protege Lyon, mas vai dá-lo propositalmente... – Rider então conclui- Só há um problema... Enquanto ao loirinho metido e ao seu amigo verdinho?

– Isso eu posso dar a solução- Hokai começa a então a falar seu plano- Sabemos da ligação direta de Berserker e Archer... Simplesmente deixaremos Enkidu chegar primeiro e Gilgamesh terá sua atenção voltada para ele... E como na epopeia eles têm uma força igualitária, não conseguirão vencer um ao outro! Usaremos isso a nosso favor para ter o caminho livre para igreja!

– Certo! O que estamos esperando? Vamos lá por nosso plano em pratica!- Kazuma começou saindo de casa rumo ao plano.

VOCÊ NÃO ENTENDEU O PLANO? Temos que esperar Archer e Berserker se enfrentarem!- Rider vociferou.

– Ah... É mesmo...

Sexto e ultimo dia da guerra, Parque de Snow City, 23:29.

A neve começou a cair com menor intensidade. Quase parando. Mais isso ainda não tirava sua soberania no céu nublado. Charlotte acompanhada de Enkidu atravessava o grande complexo de árvores, quando de repente vê duas silhuetas em uma clareira um pouco longe ao norte. Depararam-se com Archer e sua mestra Celestia Hendric. Gilgamesh e Berserker deram um sorriso quando tiveram contato visual um do outro. Os corações de ambos os servos dançavam de felicidade, mais principalmente de ansiedade por o que estava por vir.

– Gil... Que felicidade de te reencontrar... Enfrentar-nos assim... Um contra o outro... Me trás lembranças de quando nos encontramos... Você se lembra?- Enkidu perguntou.

– Claro, como eu poderia esquecer? Lutamos por cem dias sem parar até meu portão da babilônia ficar vazio... Provando assim que você é o único igual ser que se iguala a minha nobreza! – O rei dos heróis respondeu com um sorriso estampado no rosto- Você parece bem feliz meu irmão de alma...

– Por que não estaria alguém diante de sua nobreza? Fico feliz por nosso reencontro... Vamos terminar o que começamos antes mesmo de Jesus nascer! Mas antes para isso ser possível... Eu não aguentaria empalar você com minha lança... Charlotte- Ele se virou para sua mestra- Por favor me ordene... Só... Só assim poderei ousar em ferir meu rei...

– Celestia... – Archer se virou para sua mestra- Concordo com o que você falou antes, agora diante do meu único companheiro acredito que também não serei capaz de desferir toda a minha força para o único que merece apreciá-la... Permitirei você a novamente utilizar o selo de comando para ordenar a alguém superior como eu...

– Pela autoridade dada pelo santo graal... Eu ordeno esse servo dos tempos antigos Berserker/Archer há se voltar contra seu companheiro de alma e lutar contra o mesmo com todas as suas forças até... ATÉ A MORTE! Ordenou Charlotte e Celestia ao mesmo tempo fazendo um dos estigmas da costa da mão de cada uma desaparecer restando para cada uma um selo apenas.

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Ambos os servos mesmo com tal ordem hesitaram em um primeiro instante. Cerraram os punhos. Mesmo assim... Mesmo assim ambos demonstraram uma felicidade imensa. O rei dos heróis ativou o portão da babilônia fazendo um enorme paredão de fantasmas nobres como Celestia nunca havia presenciado. Eram tantas armas que quando Charlotte se pós a contar se se perdeu em torno dos quatro mil e nem estava na metade, o portão da babilônia estava em sua forma final como nenhum mortal havia presenciado em séculos. Enkidu não ficou intimidado, pelo contrario, isso tornava as coisas mais interessantes, um sentimento de nostalgia engoliu seu coração. As armas foram disparadas na direção de Berserker em uma velocidade incrível e Enkidu desviou igualmente com uma velocidade incrível.

Enkidu invocou sua fiel lança Shamash á qual ele girava bloqueando os fantasmas nobres com certa dificuldade. Durendal, a espada indestrutível do paladino Roland que estava dentro do portão da babilônia passou raspando perto do rosto de Enkidu fazendo um corte. Berserker correu com toda sua velocidade e usou a lança para salta semelhante à modalidade olímpica do salto com vara. Ele se encontrou bem no alto preparando para ativar as propriedades flamejantes de sua arma. Todas as armas se voltaram para sua direção, mas ele estava preparado e acima de tudo, estava acostumado com tal situação e conhecia muito bem o fantasma nobre do oponente.

Vajra a arma do deus Hindu do trovão foi arremessada até o servo louco que conseguiu bloquear o ataque elétrico da arma chocando ela com sua lança de fogo, causando assim uma explosão no ar. Com a força da explosão, a qual Berserker saiu praticamente imune, ele se encontrou perto o suficiente do seu adversário. Gilgamesh sorriu.

Sexto e ultimo dia da guerra, frente da igreja, 23:51

Enquanto caminhavam em direção à igreja, Hokai começou a ter dificuldades. Sua visão ficou meio turva, sua cabeça começou a doer e uma pequena tontura aflorou dentro de si. Parou um pouco e fechou os olhos bem devagar massageando as têmporas. Uma lembrança começou a passar em sua cabeça. Um acontecimento de sua infância. Algo que jurava já ter esquecido.

– Dante-onii-san você quer o ser quando crescer?- pergunta o pequenino Õ no Hokai com apenas cinco anos.

– Bem, acho que depois de curar minha irmã... Eu pretendo ser um herói!- responde o loiro de dez anos.

– Um herói? Que tipo de herói?- Indaga Celes de oito anos.

– Alguém corajoso que luta pelos inocentes! Que só faz o que é certo e justo!

– Trilhar o caminho de um herói é algo além de bobo deverás perigoso- Indagou Celestia- Nunca se pode alcançar justiça de verdade, salvar todos e tudo é impossível, um caminho tortuoso que levará sempre e sempre a morte.

– Muito espertinho da sua parte ressaltar isso, sua chata- Exclamou Dante- O que a senhorita sabe-tudo vai querer quando crescer?

– Huumm, pensando bem nunca parei para pensar sobre o futuro... Sinceramente não sei o que quero trilhar quando crescer- Afirmou à pequena.

– O que? Não sabe o que fazer quando crescer? Você não deseja nada no fundo do seu coração?- Retrucou Hokai.

– Pensando bem... Acho que quando eu crescer eu vou tentar fazer um mundo melhor, um mundo sem violência, um mundo sem tristeza, simplesmente um mundo onde todo mundo é feliz- Fala Celestia com um jeito inocente.

– E ainda reclama do que eu quero fazer, acho mais fácil o Hokai se tornar rei do que fazer esse mundo mudar de uma hora para outra- Exclama Dante- O ser humano é algo corrupto e cheio de sede por poder, acho bem difícil uma única pessoa criar esse seu mundo perfeito imaginário... E você Hokai o que quer ser quando crescer?

– Bem... Eu não exatamente o que me aguarda no futuro, não sei o que vai me aguardar amanhã muito menos o que estarei fazendo daqui a dez anos ou quando me tornar adulto, só desejo uma coisa para esse tão sonhado futuro...

– E o que é?- Pergunta Celestia curiosa.

– Quero... Quero que nós três sejamos amigos para sempre- Responde o pequeno com um sorriso extremamente inocente e cheio de pureza.

Uma pequena lágrima escorreu de seu olho direito quando reviveu essa lembrança. “Por que... Por que eu me lembrei disso agora?” pensou Hokai olhando para a neve caindo no céu. Cerrou os punhos, não podia se prender mais ao passado, tinha que seguir em frente rumo ao futuro. “Será que... Será que o que eu quero é algo egoísta? O que minha esperança tem de tão especial em comparação aos outros participantes...?”, pensou o rapaz, “ não, não estou pensando somente em mim, sou apenas uma vitima... Querendo ou não eu encararei de frente o erro que meus antepassados cometeram de frente e carregarei... Carregarei os pecados nas costas até fim... Além disso... Além disso era muito tarde para desistir...”

– O que foi Hokai? Está com algum problema? Parece mal... – Perguntou Kazuma curioso vendo o outro encostado na parede abatido.

– Não... Não foi nada... Estou em plenas condições de lutar... – Hokai respondeu.

Os quatro avançaram um pouco mais podendo já enxergar o campeador espanhol na frente da igreja de vigília. Saber encarou todos, não com raiva, mas com um sorriso, não um sorriso de alegria, um sorriso de alguma forma triste... Vazio... Mentiroso. Humilhado El Cid encarava o destino que foi imposto novamente para ele, durante a vida servia a seu melhor amigo e rei Sancho, mas após esse for assassinado foi obrigado a servir ao maior inimigo de seu senhor, o tirano Alfonso IV... E agora a mesma situação lhe era imposta, primeiro serviu a fielmente Hokai e agora fora obrigado de maneira cruel a seguir as ordens de Dante Badlet III.

– Certo... Eu fico por aqui... Hokai se certifique de conseguir acabar com Dante que eu cuido de Saber... – Rider fala- Sim... Sim eu vou tentar ser o mais honrável possível e coisa e tal de cavalaria... Novo mestre se certifique de proteger o pirralho!

– Certo desejo boa sorte rei dos bárbaros!- Falou Hokai adentrando a igreja enquanto Kazuma fica um pouco longe com o pequeno Lyonisviel observando a batalha.

–Você vai precisar mais que eu!- Rider falou com um sorriso motivador, mas Hokai adentrou a igreja antes de ouvir Atila o que deixou ele bem frustrado- Certo, certo, pela primeira vez eu, o poderoso rei dos bárbaros, Atila o terrível huno lutará com honra e de maneira decente!

– Estou ansioso por isso- Saber falou brandindo sua espada- Prepare-se flagelo de Deus!

REUNAM-SE MEUS COMPANHEIROS! VAMOS MOSTRAR QUE NÃO MORREMOS EM VÃO! HOJE LUTAREMOS PELA PRIMEIRA E ÚNICA VEZ DE MANEIRA HONRADA, POIS NOSSO INIMIGO É O PODEROSO E ÚNICO EL CID!- Átila então desembainhou sua espada de Marte e bateu com ela no chão revelando assim sua reality marble formada por campos esverdeados cheio de montes. Logo se pós a ouvir o trotar pesado de inúmeros cavalos de guerra, a armada huna avançou rumo ao cavaleiro. Um cavalo de cor castanha se aproximou de Atila que fez carinho e depois montou no mesmo- Ah quanto tempo meu companheiro Othar... Então lobo branco de Castelha? Dá conta do meu exercito? Prometi ao seu ex-mestre uma luta honrada, sem truques sujos, sem nada do tipo...

– Pode vim com tudo rei dos bárbaros! Agradeço por ter oportunidade de confrontar você novamente, derrubei mais mouros do que posso contar- Falou Saber orgulhoso –Já estou acostumado em abater inúmeros inimigos ao mesmo tempo, pode vim com tudo!

O exercito que acompanhava Rider era imenso. Todos montavam a cavalo de uma maneira incrível, sem precisa ao menos de sela para guia-los. Os arqueiros se posicionaram e dispararam uma chuva de flechas em cima do campeador espanhol. Saber cortou cada um delas com sua espada santa e avançou para cima dos agressores. Ele acabava com cada Huno de maneira selvagem e nobre ao mesmo tempo, como um verdadeiro leão. Átila começou a avançar montado em seu majestoso cavalo Othar em direção ao cavaleiro. As espadas encantadas chocaram-se uma contra a outra produzindo faíscas.

A lâmina do deus da guerra romano confrontando a espada santa Tizona. Nenhum dos outros Hunos ousava desobedecer às ordens de seu rei e atacar Saber enquanto lutava, seria algo desonroso o que Rider prometeu não fazer como fez com Berserker. Átila saiu do cavalo e optou por uma luta a pé para igualar as forças. Espadachim contra espadachim, cada um carregando um fantasma nobre tipo espada de força praticamente igual, vencia quem for o melhor esgrimista, como um verdadeiro duelo entre cavaleiros. O campeador espanhol estava feliz com isso no final das contas. As espadas colidiam mais e mais produzindo mais e mais faíscas e um barulho estridente de metal se chocando.

Sexto e ultimo dia da guerra, Dentro da igreja, 00:02.

Rider mandou Saber para seu fantasma nobre Reality Marble, provavelmente para não prejudicar o plano. Corria sério risco de Saber ser chamado a qualquer momento por Dante para ajudar no combate contra Hokai e Atila fez as chances disso acontecer ficarem nulas. Hokai adentrou a igreja procurando pelo atual mestre de El Cid. Vasculhou cada cômodo daquele santo estabelecimento, mas não encontrou nada, apenas um altar vazio dourado onde seria o lugar em que a cerimonia seria realizada. Várias coisas daquele local o faziam lembrar-se de Ruler, mas apenas ignorou aquele sentimento de saudade e começou a refletir. “Alguma... Alguma coisa está muito errada aqui... Onde... Onde está o Dante?”

Sexto e ultimo dia da guerra, Fora da igreja, 00:11.

Kazuma ficou na frente de Lyon o tempo todo, fingindo dar cobertura. Sentia-se inútil, Kazuma sem vento era como um peixe sem água. Sua vontade era de jogar tudo para fora, poderia se quiser, sentia vontade. Poderia simplesmente pegar seu “filho” e sair de lá, sem se importar com nenhuma guerra do santo graal. Lyonisviel de certa era a única coisa que restou para ele proteger, o legado dele e de Caster. Virou-se para o homúnculo, o albino sorriu, o garotinho estava mesmo decidido a se sacrificar até o fim.

Cerrou os punhos. Kazuma não se perdoaria não se perdoaria em perder a chance de salvar uma família inteira. É claro há pouco tempo atrás na guerra nem ao menos se importaria, mas após Caster ter tocado naquele coração que parecia estar prestes a desaparecer na ganância, uma bondade havia crescido dentro de si. Mas... Essa bondade era tão forte assim á ponto de sacrificar alguém precioso para ele? Já não conseguia pensar em uma resposta para isso, quando deu por si perguntaram e teve que agir por conta própria. Lyonisviel deu um pequeno passo em falso para trás e acabou tropeçando em uma linha amarrada perto de um conjunto aleatório de árvores.

Uma armadilha magica de alto nível. Quando deu por si, o homúnculo a ativou e ficou preso como um a presa em uma teia de aranhas que se prepara para se alimentar. As linhas amarram todo seu tronco e pernas sobrando apenas um pouco do seu rosto. Um desespero percorreu Lyon e principalmente Kazuma. Dante Badlet III surgiu com um sorriso maquiavélico estampado no rosto. Lyonisviel se contorcia enquanto Dante se aproximava do casulo que virou ele. Kazuma não chegou a pensar, agiu por impulso, mesmo sendo o plano desde o começo ele ser capturado não conseguia aguentar ver o albino daquela forma. O mago dos ventou tentou dar um gancho de direita em Dante.

– Alteração de tempo... Aceleração dupla... – Dante desviou em uma velocidade impressionante e acertou um poderoso soco no estômago de Kazuma que bateu em uma árvore com uma força imensa chegando a rachar parte do tronco. Um filete de sangue saiu da boca de Dante que se aproximou de Kazuma e checou seu pulso. Estava vivo, mas desmaiado. A vontade de Dante era de esganar ele para mata-lo, mas cogitou que seria perda de tempo e saiu rumo à igreja levando Lyon encasulado pelas linhas consigo rumo a igreja- Não sei nem... Nem porque perdi tempo com você...

Sexto e ultimo dia da guerra, Parque de Snow City, 00:13.

– Nunca vou cansar de lutar contra você meu amigo... Você realmente é o único digno suficiente de presenciar minha nobreza e divindade, afinal somos iguais- Archer então em uma explosão dourada tirou parte da sua armadura que se encontrava na parte de cima de sua cintura, revelando assim um complexo de tatuagens brilhantes vermelhas. Então tirou de dois portais amarelados duas espadas e foi em direção a um ataque a curta distancia contra Enkidu.

Enkidu sorriu, desfez sua lança e moldou suas mãos para se parecerem com um machado e uma espada. Eles deram uma sequencia de golpes impressionantes em uma velocidade incrível de modo que se devia ter muito cuidado para não perder nenhum detalhe da batalha. Ambos não pareciam sequer suar ou parecerem realmente cansados. Certamente ambas Celestia e Charlotte concordavam: Os servos delas não eram desse mundo, eram de um nível muito superior a de qualquer mortal. Gilgamesh desviou por pouco de um golpe desferido por seu companheiro acertando uma arvore que em um instante caiu e acabou derrubando mais uma grande parte de árvores em fileira como um efeito dominó.

O rei dos heróis acertou um dos braços de seu igual enquanto o mesmo usou sua mão machado para arremessar uma de suas espadas para longe do loiro. O coração de ambos batia em uma velocidade enorme de pura ansiedade e com o calor da batalha. Gilgamesh tentou utilizar sua fiel corrente Enki e Berserker tentou utilizar sua corrente Shamhat, mas ambos anteciparam e com um mortal conseguiram desviar um da corrente do outro.

– Hora de parar de brincar meu amigo, meu rei... Onde está seu único e verdadeiro tesouro?- Falou Enkidu invocando sua lança flamejante- Esse aquecimento só está atrasando as coisas!

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– Verdade... Devo concordar com você... Afinal... Afinal você é o único digno de enfrentar eu e minha Ea- O rei de Uruk então em um movimento se aproximou do portão da babilônia e de lá tirou seu fantasma nobre mais poderoso, Ea, a espada da ruptura divina.

Do pó eu vim... Do pó eu retornarei... Eu que seguro a lança divina das chamas eternas que sempre queimarão como inferno até o final dos tempos!SHAMASH! – Grita Enkidu ativando seu mais poderoso fantasma nobre, uma rajada gigantesca em linha reta de puras chamas esverdeadas que conseguiram destruir a reality marble de Rider e que podem rivalizar com o poder estrondoso de Ea.

Eu falo da gênese, dos elementos se unindo, se fundindo e dando à luz as estrelas que tecem toda a criação... Rumo à destruição! ENUMA ELISH! – Gilgamesh então ativa sua espada divina mais antiga até mesmo que o próprio conceito de espada que dispara uma onda circular colossal de pura destruição capaz de destruir estrelas e planetas.

As duas explosões se chocaram gerando uma enorme explosão de chamas misturada com uma energia vermelha de propriedades desconhecidas que causou uma cratera na clareira doe tamanho um pouco superior a de um estado de futebol. As mestras por pouco não são afetadas pelo choque tudo por que se encontravam bem atrás de seus respectivos servos que de alguma forma não pareceram ser afetadas pelo ataque um do outro.

Archer e Berserker deram um sorriso, mas um diferente dos de mais. Sorriam feito duas crianças inocentes e bobas. Nem Charlotte nem Celes entenderam primeiramente o motivo. Olharam mais de perto e com maior cuidado e quando perceberam ambas começaram a chorar. A lança de Enkidu atravessava o peito de Gilgamesh e Ea atravessava o peito de Enkidu. Golpes extremamente profundos que faziam se formar uma enorme poça de sangue no chão formando-se uma linda combinação do vermelho intenso com o branco puro da neve que caia no chão.

– Porque... Porque eu não estou surpreso... Eu acho que no fundo do meu coração já esperava por isso... Francamente... Nós somos iguais mesmo... Um não consegue derrotar o outro e sempre... Sempre... Sempre... Sempre será assim... – Gilgamesh falou com uma pequena lágrima saindo de um dos seus olhos- Celestia... Digamos que foi não foi tão impura quanto eu imaginei que seria... Devo admitir de certa forma foi divertido ter sido invocado por alguém como você... Você merece a minha recompensa...

–Archer... Obrigada... Obrigada por tentar mudar minha utopia... Agora... Agora entendo o que realmente você quis dizer... Obrigada por sempre me questionar... Sempre ser tão teimoso... Sempre tão orgulhoso... Se você não fosse desse jeito... Não... Não teria tido graça... – Celestia se despediu do seu servo com uma lágrima no rosto- Foi... Foi realmente divertido...Espera aí que recompensa?

– Logo... Logo descobrirá...

– Nossa... Gil... Não podia esperar nada mais nada menos do meu irmão de alma... Foi uma alegria extrema te reencontrar... Contemplar novamente sua realeza... Não podia ter sido uma batalha mais digna para encerrar meus dias... – Enkidu falou com uma pequena lágrima saindo de um dos olhos- Charlotte... Eu agradeço principalmente a você... Você que possibilitou tudo isso... Na alegria e na tristeza... Foi uma honra ser seu servo nessa minha segunda oportunidade de vida...

– Berserker... Obrigada... Obrigada por abrir meus olhos além desse meu utópico desejo de querer um mundo sem defeitos... Sem erros... Sem impurezas... Graças a você eu pude entender que essa é a natureza e assim deve ser... O mundo é lindo... Mas também horrível... – Charlotte falou chorando mais cuidadosa e determinada com suas palavras- Mesmo assim... Mesmo meu desejo sendo tão distorcido você ficou ao meu lado... Mesmo questionando nunca me abandonou... Obrigada...

– Sabe Enkidu?- O rei dos heróis falou em processo de desaparecimento.

– O que meu rei?- Perguntou seu inigualável companheiro na mesma situação.

– Eu tive um sonho... Você estava nele... – Gilgamesh respondeu

– E como era meu rei?- Perguntou Enkidu

– Era em um mundo moderno horrível baseado na compra e com a natureza totalmente devastada... – Gilgamesh retrucou.

– Nossa... Eu tive um sonho parecido com o seu então... Mas nesse mundo tinha algo que me fascinava... Isso te fascinava também...?- Enkidu perguntou.

– Sim... Tinha algo que não era assim tão horrível... A neve pura e gelada que caia nesse lugar... Os deuses jamais nos abençoaram com isso em vida... - Gilgamesh disse meio triste.

– Quem sabe eles comecem a nós abençoar? Algum dia quem sabe... Deuses realmente são imprevisíveis... – Reconfortou o seu companheiro.

– Tomara que você esteja certo... Eu... Eu gostei da neve... - Falou Archer desaparecendo até virar um rastro dourado- Queria que algum dia apreciássemos novamente ela...

– Sim... A neve é fascinante... Mesmo sendo linda... Trás tristeza... Assim como ter seu desejo realizado... – Enkidu fala desaparecendo em um rastro esverdeado.

Os dois rastros espirituais começaram a dançar junto no céu nevado. Sempre juntos. Inseparáveis como Gilgamesh e Enkidu. Charlotte sorriu para Celestia que retribui ele. Celestia então começou a falar.

– Acho que eles tiveram seu desejo realizado no final... – Celestia falou.

– Sim... Não precisaram do graal para isso... – Charlotte respondeu.

– Eles... Eles realmente se divertiram juntos como queriam- Ambas falaram em um uníssono.

Sexto e ultimo dia da guerra, Dentro da igreja, 00:02.

Talvez por obra do destino quando Hokai foi procurar na parte de trás da igreja, Dante chegou ao grande salão aonde se encontrava o altar de ouro puro onde antes continha a imagem de santos. Pegou sua adaga Azoth e cortou os tecidos que amarravam Lyonisviel tomando muito cuidado para não ferir seu coração, o receptáculo que daria origem ao graal. O mestre de Saber depositou delicadamente o homúnculo em cima do altar dourado, o albino por alguma feitiçaria da armadilha não conseguia mais se mover.

– Espero que esteja feliz com isso... – Lyonisviel moveu os lábios com dificuldade- Está satisfeito Dante Badlet III... ?

– Me irrita esse modo seu de falar... Como se o que eu fizesse fosse tal errado assim... – Dante respondeu para o homúnculo.

– É claro o desejo em si é ótimo... Mais o que eu questiono foram os métodos que usou para chegar até aqui... – O albino respondeu- Eram... Eram realmente necessários?

– Quando surge uma oportunidade se deve agarra-la com toda vontade, nunca soltar e para ao menos consegui-la... Deve-se fazer qualquer coisa... Qualquer sacrifício... – O mestre de Saber e ex-mestre de Assassin retrucou- Sujarei minhas mãos de sangue de inocentes para encher a taça da salvação da minha irmã... Se quiserem tanto me botar na posição de vilão... Que assim seja então... Talvez isso seja apenas reflexão da má interpretação dos meus métodos...

– Você já foi uma alma tão boa o que... O que aconteceu com você...?

– Quer mesmo saber boneco? Pois bem... – Dante com seu poder de manipular memorias transferiu todas as lembranças que moldaram o loiro para tal estado de ódio. Lyon começou a gritar e lágrimas começaram a sair de seus olhos. As agonias das memorias de Dante maltratavam seu cérebro, a partir dos gritos de Lyon, Hokai começar a rumar para o salão da igreja- Sim... Isso foi tudo que passei... Não se preocupe vou acabar com seu sofrimento...

Dante então se pós a esgoelar o albino. Ele se contorcia de dor de agonia. Lágrimas encharcaram seus olhos. “Eu menti para você pai... Se eu tivesse um desejo... Eu... Eu... Eu queria teria aproveitado mais com você e com a mamãe” pensou o garoto enquanto teve sua vida ceifada e virou simplesmente um peso sem vida em cima do altar. Dante encarou o homúnculo defunto por alguns segundo sério quando deu por si um pequena gota saiu do seu olho esquerdo. Cerrou os punhos.

– É tudo... É tudo pela sua felicidade... Alice... –Fechou os olhos e começou a entoar- Ele que repara a minha alma... Ele que me guia pelo caminho da justiça em Seu nome... Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte... Não temerei mal nenhum... Porque Tu estás comigo... A tua vara e o teu cajado me confortam... Preparas um banquete para mim à vista dos meus inimigos... Tu me honras, ungindo a minha cabeça com óleo... E fazendo... E fazendo transbordar o meu cálice... Sei que a bondade e a fidelidade me acompanharão todos os dias da minha vida... Só assim meu cálice transbordará...

O corpo de Lyon começou a pegar fogo e pouco a pouco começou a se transformar em um cálice dourado repleto de feições que o faziam único. Conseguia sentir o poder daquela relíquia. Emanava um poder extraordinário. “Falta pouco... Falta pouco para ele ficar completo é só um questão de tempo para ele encher... Falta pouco e me espera irá terminar... Nossa espera irá acabar Alice...”. Da porta do salão surgiu Õ no Hokai com suas brilhantes asas enoquianas de cor azul. Ele parecia determinado o que fez Dante sorrir.

– Lyon... – Hokai falou olhando para taça da milagrosa discórdia se sentindo de certa forma culpado.

– Ah, Hokai, meu querido amigo faz tanto tempo... Como vem passado?- Dante perguntou de forma sarcástica fazendo Hokai ficar irritado- Isso me trás lembranças... Sim é claramente muito nostálgico...

– Do que você está falando? Nunca passamos por uma situação assim!- Gritou Hokai.

– Não nós... Mas há 10 anos meu tio e seu pai estavam no mesmo lugar onde eu e você estamos agora... O clímax da história... O mocinho contra o vilão... – Dante pensou fechando um pouco os olhos- Se bem que naquela época nenhum dos dois lados se deu bem... Por exemplo... Aqui... Nessa igreja é o mesmo lugar onde seu pai morreu cristalizado há beira da morte enquanto seu servo Dario tentava inutilmente tentar alcançar o graal mais acabou morrendo da mesma forma que o mestre...

– Você fala como... Como se tivesse testemunhado...

– Está certo... Eu testemunhei... Fui levado há dez anos atrás para Snow City por meu tio porque eu era a única testemunha do assassinato do meu pai... Ele queria simplesmente dar um jeito de fechar o meu bico... – Respondeu Dante com certa raiva por relembrar os acontecimentos- Quando chegamos... Ele... Ele simplesmente me jogou na rua a mercê dos inimigos... Para morrer... Mas, consegui... Sobrevivi até o fim, tentei seguir minha utopia de herói até o fim e o que deu? Nada simplesmente não consegui nada com isso... Só tristeza e o graal desapareceu na minha frente há 10 anos... Se eu tivesse agido como ajo agora...MINHA IRMÃ ESTARIA CURADA HÁ MUITO TEMPO!

E... E.. E O QUE EU TENHO HÁ VER COM ISSO!?– Gritou Hokai em fúria cerrando seu único punho- O que todos tinham haver com isso? O que a Az Yamani tinha haver com isso? O que a Assassin tinha haver com isso? O que o Lyonisviel tinha haver com isso? O QUE A RULER TINHA HAVER COM ISSO?!

– Simplesmente estavam no meu caminho... É essa a regra... O mais forte, ou seja, o ultimo que ficar de pé ganha o santo graal... – Dante retrucou simplesmente bastante irritado- Vai ficar no meu caminho também Hokai?

– Vou... Pois assim... Pois assim o sacrifício de todos eles... De todos eles serão em vão! Eu vou... EU VOU CURAR A MINHA FAMÍLIA!

– Se vai ser assim... Vai ter o mesmo destino dos outros... – Dante falou empunhando sua adaga Azoth em direção a Hokai em uma velocidade surpreendente e em piscar de olhos estava na frente de Hokai- Alteração de tempo... Aceleração tripla...

Dante desferiu um corte na barriga do amigo de infância. Hokai havia sido pego de surpresa. Deu um passo para trás moldou com sua magia enoquiana um novo braço transparente azulado para substituir o que fora cortado falou algumas palavras ilegíveis para Dante e invocou duas copias transparentes uma de Collada e outra de Tizona. A habilidade da protocriação, esse era o poder enoquiano, a palavra é poder. Tentou acertar a cabeça do loiro, mas ele fora mais rápido e deu um chute na região do ferimento fazendo Hokai bater na parede com muita força. Õ no Hokai vomitou muito sangue, mas ainda continuo firme.

Hokai avançou novamente e tentou um ataque direto ao tórax de Dante. Mas este novamente desviou com a aceleração temporal, porem Hokai já havia antecipado o golpe do oponente e ajustado a defesa contra ataques em todos os seus flancos graças a um posicionamento estratégico das duas espadas. O mestre atual de Saber tentou perfurar Hokai com a adaga novamente, mas esta foi bloqueada por Collada e após o inimigo ter se concentrado em um único golpe, Hokai conseguiu desferir um corte na perna de Dante usando Tizona. Hokai sorriu, conseguiu dar um jeito de interceptar as esquivas de Dante mesmo com a aceleração temporal ele não conseguiria. É claro não limitava os golpes com as mãos usando a face e a outra perna, mas já era um começo para virar o jogo.

Sexto e ultimo dia da guerra, na frente da Igreja , 00:22.

Átila tentou acertar a costela direita de El Cid que desviou e tentou acertar o ombro do huno, que fora rápido o suficiente para se esquivar fazendo assim Saber abrir a guarda. A espada de marte acertou o cotovelo do cavaleiro. Mas, enquanto o bárbaro sorria por conseguir desferir um machucado no oponente, Saber aproveitou isso e conseguiu acertar a barriga de Rider. Os movimentos de Rider começaram a ficarem mais agressivos enquanto os de Saber mais elegantes. El Cid procurava usar a raiva do oponente contra si mesmo, de maneira que os ataques começariam há não ter tanta precisão quanto antes e o campeador conseguiria antecipar os movimentos do oponente.

Mas o fantasma nobre de Rider tinha propriedades especiais que garantiam uma vantagem maior contra Saber. Quanto mais com selvageria mais a lâmina de Marte ficará poderosa, fazendo assim Atila ter sido um excelente Berserker. Além disso, a espada de Átila era anti-unidade, voltado para ataques contra um ou dois inimigos enquanto Tizona era anti-fortaleza voltado para único e poderoso que poderia destruir castelos inteiros, mas demoraria a sua ativação e não seria tão eficaz assim contra um oponente só, que poderia desviar do golpe por estar bem perto da origem do ataque.

A aura avermelhada da espada de Marte começou a aumentar e ficar mais intensa pela raiva crescente de seu possuidor. Os ataques de Rider começaram a ficar mais fortes e ao mesmo tempo mais rápidos, como se a arma não pesasse nada. Se El Cid ainda tivesse seu escudo com toda certeza ele sairia vencedor. As lâminas se chocaram mais algumas vezes produzindo mais e mais faíscas e o barulho de metal colidindo continuava. El Cid fingiu que bateria na cabeça de Atila com o cabo da espada e fez um movimento rápido para o lado dele para desferir um golpe pelas suas costas, mas no ultimo momento Átila consegue prever o golpe e bloquear. Rider arremessou a espada de Saber para cima e por fim em um movimento único perfurou sua armadura com a lâmina de marte fazendo um corte profundo em seu coração.

– Esses movimentos... Foi parecido com nossa primeira luta não é?- Rider falou sorrindo enquanto tinha sua lâmina perfurando o peito do campeador.

– Sim... Realmente... Parece que além de os papeis terem se invertido nos movimentos finais... Eu fui deverás descuidado... – Falou El Cid vomitando sangue e depois com um sorriso estampado na face e lágrimas saindo de seus olhos- Foi um duelo em tanto... Aproveitei cada... Cada segundo... Foi honroso e nobre para quem se diz rei dos bárbaros...

– Sim, isso me deu um enjoou indescritível, mas no fim consegui manter minha palavra!- O flagelo de rei sorriu novamente, mais não com prazer em matar, apenas para mostrar o quanto El Cid merecia seu reconhecimento- Você está preparado para mais uma vez dormir em seu sono utópico de cavalaria e códigos de honra, Campeador...?

– Sim... E desta vez... Desta vez será um sono mais longo... Não... Não despertarei tão cedo dessa vez... - Saber falou fechando os olhos desaparecendo em um sequencia luminosa. A realidade alternativa de Rider se desfez em um piscar de olhos e ele estava novamente na porta da igreja olhou para o céu... A neve estava parando.

Sexto e ultimo dia da guerra, Dentro da igreja, 00:34.

Hokai sentiu uma pontada em seu coração. Uma lágrima percorreu sua face. “Por que... Por que eu estou triste agora...?” pensou ele “ É como se eu tivesse perdido alguém importante... Saber... Será que você...”. Afastou tais pensamentos. Naquele momento em que hesitou Dante aproveitou um desferiu um corte com a adaga Azoth no braço esquerdo do oponente fazendo Hokai soltar por impulso Collada. Mas Hokai se recuperou rapidamente e quando Dante tentou investir contra o coração, Hokai moldou a lâmina de marte para substituir a outra espada caída e acertou o ombro de Dante. Agora ele teria dificuldade em usar o braço direito.

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– Estou cansado de perder tempo com você... Olhe- Dante apontou para a taça dourada que estava começando a se encher com um liquido que se assemelhava a vinho ou até mesmo á sangue- O graal já foi cheio afinal eu ainda tenho um se... Onde está meu selo de comando?!

Dante se surpreendeu o selo havia desaparecido. Saber havia morrido. Ele havia perdido. Não... Ele simplesmente não se deu por perdido... Ele tomaria o cálice a força custe o que custar. “ Sou eu... Sou eu que sentirá a Heaven’s feel ! ” pensou ele. Estalou os dedos e a visão de Hokai ficou embaçada. Quando deu por si não estava mais na igreja estava em um corredor estreito onde as espada não podia mover a espada por serem muito longas para o beco. Dante sorriu.

– O que você... O que você fez?- Perguntou Hokai pasmo- Onde... Onde estou?

– Tenho o poder de manipular as suas memorias, consegui criar um reality marble modificando sua memoria mais rápido que você capta o ambiente a sua volta ultrapassando até mesmo as leis da física- Ele riu parecia cansado com o esforço que estava fazendo- Aqui não poderá mover suas espadas de tão estreito! Eu com essa arma de curto alcance tenho a vantagem! Alteração de tempo... Aceleração quadrupla...

E realmente Dante havia conseguido virar o jogo novamente. Hokai não conseguia brandir suas espadas pela falta de espaço para se deslocar. De alguma maneira seu corpo não processava que estava ainda naquela igreja mais em um estado psico-fisico que Dante impõe a ele. Dante desferiu diversos cortes em seu abdômen, Hokai vomitou sangue, mas não conseguiu ao menos tocar em Dante por que não conseguia mover as armas. “Preciso de uma arma de curto alcance... Pense Hokai... Uma arma de curto alcance que não seja bloqueado pelas paredes...”. Ele refletiu todos os fantasmas nobres que havia visto na vida... Um lhe veio à mente... Um que Dante conhecia muito bem...

A faca usada pela bela Assassin surgiu na mão de Hokai bem quando Dante ia dar um golpe fatal em seu coração. Dante acabou não reagindo e hesitando “Essa arma... A arma da minha antiga serva... Ela jurou tanto que ia me matar, tantas promessas de morte... É... Ela conseguirá cumprir” pensou ele. Hokai desviou de golpes aleatórios e sem sentido do amigo de infância e por sim esfaqueou Dante no peito com a faca enoquiana transparente. Eles voltaram para igreja, Dante sorriu com um filete de sangue passando por sua boca.

– É... Você não é mais aquela criança que eu ia todo dia brincar quando eu era pequeno... – Dante começou a falar suas ultimas palavras com lágrimas no rosto- Como você é uma pessoa de se lidar he he he... Talvez seja melhor assim... Sim... Eu devia ter aceitado meu destino desde o começo... O graal nunca iria me escolher... Eu queria no fundo do meu coração que você me perdoasse... Mas sei que será possível... Desculpa pelas odiosas ações que fiz... Pelas memorias que eu manipulei... Pelas mortes... Pelos traumas que você sofreu...

– Mas... Talvez sem isso eu não teria crescido- Hokai interrompeu as palavras do amigo- Não sei o que sentir sobre você... Mas tenho certeza que não é ódio... Eu só fui um escravo dos pecados cometidos por meus antepassados... Você tem um desejo tal nobre como eu... Mas foi imposto ao destino mais inevitável provavelmente... Não sei é claro o que você passou a dez anos para te julgar... Mas sei que foram terríveis...

– Õ no Hokai- Dante sorriu com os olhos quase fechando- Continue a voar pelo céu azul rumo ao seu ideal tão sonhado, viva... Você poderia me fazer ao menos um ultimo favor?

– Claro... É só pedir- Hokai disse agarrando fortemente à mão de Dante- Eu prometo que farei...

– Você poderia cuidar da minha irmã por mim?

– Claro eu prometo, cuidarei sempre dela, até o final da minha vida... Eu juro- Dante falou com lágrimas na face agarrando com mais força a mão.

– Que... Que bom... – Dante falou morrendo com um sorriso no rosto. “ No final ele morreu com um sorriso estampado na face” pensou o garoto. E assim que o ultimo sorriso de Dante surgiu, o tempo se abriu, as flores desabrocharam, a lua voltou ser a soberana da noite porque... Porque a neve parou de cair.

INTERLÚDIO

Kazuma abriu os olhos. Não lembrava muito, lembra-se de Lyon ter sido capturado e ter sido interceptado por Dante... Nada mais depois daquilo. Percebeu o ambiente e uma lágrima caiu percorrendo toda sua face atravessando a bochecha e desaguando no queixo. Era antiga mansão onde morava, a mansão da família kannagi. Tudo estava exatamente como lembrava, plenamente conservado. Uma mescla de emoções veio a tona.

– Como... Como isso é possível? Eu morri...?- Perguntou o rapaz não acreditando no que estava ocorrendo.

– Você não morreu você está em “heaven’s feel” – Falou uma voz atrás de si e quando percebeu era ele mesmo, só que quando era pequeno.

– Entendo... Aqui é dentro do cálice... Eu... Eu venci?- Perguntou Kazuma para sua versão criança.

– Sim, quem mais seria adequado que nós?- Seu eu criança sorriu.

– Você não sou eu... - Kazuma retrucou simples e diretamente- Você é o que chamam de “vontade do graal”?

– É parece que sim... Estamos dentro da relíquia onipotente que pode realizar qualquer desejo- Kazuma-criança começou a rodar ao redor do maior- É só falar qual é e posso realiza-lo! Eu tenho esse poder sabia? Posso alimentar todas as suas riquezas!

– Minhas riquezas?- Perguntou Kazuma suspeitando que fosse uma indireta.

–Sim! É o que você quer né? É o que mais quero no mundo não é?- Sorriu ele inocentemente para o mestre- Você quer ser mais rico que qualquer um não é? Não é esse seu desejo?

– Não! Eu quero...

– Pense bem... Você poderá comprar tudo com o dinheiro que puder... Poderá conseguir tudo que quiser... É só pedir... É só pedir e te darei até mesmo todo dinheiro do mundo! Uma quantia equivalente para comprar todo o planeta!- Falou o Kazuma criança agora com um sorriso maquiavélico no mundo.

– NÃO É ISSO QUE EU QUERO! Eu desejo... Eu desejo a cura da maldição dos Õ no’s!

– Mas que coisa mais chata... Com o dinheiro que conseguir poderá pagar a quantia equivalente a todo sofrimento deles! Nós podermos dominar o mundo! E ainda tem mais...

DA PARA CALAR A SUA DROGA DE BOCA E ME ESCUTAR UM INSTANTE!– Gritou Kazuma interrompendo a criança – Não há dinheiro no mundo que possa comprar a vida de uma pessoa se liga! Você... Você não sou eu! Além disso, eu não escuto ordens nem do meu velho vai pensar que unzinho qualquer como você vai mudar minhas escolhas facilmente assim... EU QUERO A SALVAÇÃO DOS Õ NO’S

– Oh... Que interessante... – Kazuma-criança voltou a sorrir de forma inocente Kazuma não sabia, mas naquela mesma hora Rider entrou na igreja e bebeu do liquido contido no graal. - Você passou no teste, era tudo mentira... É claro eu poderia dar todo dinheiro do mundo se eu quiser! Mas eu não escolheria alguém com esse desejo... Agora vejo... Vejo que realmente você é digno de ser o vencedor... Parabéns Kazuma Yagami você é o vencedor da guerra pelo cálice sagrado!

EPÍLOGO

– O que aconteceu depois?

– E no fim os Õ no’s foram curados de sua maldição graças ao poder milagroso do santo graal. A irmã de Õ no Hokai, Õ no Hikari e o seu avô estavam salvos. Finalmente o que tanto Õ no Henkai havia se sacrificado foi realizado. Os cristais amaldiçoados desapareceram e nunca mais se manifestados!

– E o aconteceu com os outros? Com o Kazuma, com a Celestia e o resto do pessoal? O Rider ficou na terra?

– Pare de ser impaciente eu já ia começar a contar isso! Bem Brianna Mayflower assim como Lancer havia falado conseguiu realizar o seu desejo a partir de seu esforço! Uma sociedade magica onde as mulheres são respeitadas! Mulheres e homens detentores de circuitos mágicos são considerados iguais! Ah... Ela também conseguiu ocupar o cargo máximo da torre do relógio e nunca foi mais bem administrado quanto agora...

– E o que aconteceu com o Kazuma? E com o Rider?

– Bem... O Kazuma seguiu os passos do pai! Aquela ferida com o tempo melhorou e ele pode manipular o vento de novo, ele começou a valorizar o trabalho e lutar pelo seu próprio dinheiro e merecimento! Tornou-se um alto lorde da torre, mas é claro um cargo abaixo de Brianna... Não, ele não deixou de ter aquele jeito dele... Quanto ao Rider ele conseguiu um corpo de carne já que bebeu do graal e trabalha para reerguer suas terras na Ásia! A Mongólia, Hungria, que já tiveram gloria no passado estão se deteriorando em fome e pobreza e ele trabalha para reerguer, até fez alianças com família prestigiadas de magos de lá como os Daichins!

– E como fica a Celestia? O Archer falou que teria uma recompensa!

– Sim, já ia esquecendo! Ela voltou para mansão dela e encontrou sua tirana avó morta com espadas atravessadas no corpo! Rin e ela viveram felizes as duas administrando os negócios dos Hendrics juntas! E agora que as mulheres foram valorizadas no mundo magico elas estão cada vez mais com relações amistosas com a torre e financiando projetos para fazer do mundo um lugar melhor!

– Por falar em projetos para tornar um lugar melhor onde está a Charlotte? O que aconteceu com ela?

– Se pensa que ela deixaria os pais dela prendendo ela feito um animal novamente, está errada, ela abriu seus olhos graças a Berserker e deu um golpe nos dois se tornando a líder da família Le fannu, ela conseguiu aliança com a torre do relógio! Os séculos de inimizade por causa da magia de sangue acabaram!

– Nossa! E o que aconteceu com Õ no Hokai?- Perguntou Alice de cadeiras de rodas rindo encostada na varanda da mansão Badlet com o próprio.

– Ele cumpriu sua promessa! Cuida todo santo dia e sempre cuidará da preciosa irmã do seu amigo de infância... – Hokai sorriu fazendo Alice corar- O pior candidato para ser chefe da família no final fora responsável pelo salvamento... Mas ele só se tornou chefe da família no papel... Ele não tem tempo para lidar com as politicas se tem alguém doente para cuidar... Alice... Você me odeia por eu ter matado seu irmão ou por ter tirado sua saúde?

– Não... Na verdade você no final foi capaz de fazê-lo se arrepender... Eu sou é agradecida... É claro tenho saudade profunda... Mas... Mas ele pode descansar em paz no final... – Alice sorriu- Não preciso de saúde para viver bem... Além disso, estou começando a melhorar meu quadro clinico agora que o período de inverno acabou... Agora que quente e confortante a primavera chegou...

– Entendo... Sim... Eu entendo... – Lágrimas invadiram os orbes oculares, mas Hokai evitava mostrar isso para Alice- O inverno... A neve... Finalmente acabou...

Uma pequena lembrança ecoou na mente de Hokai. Uma memoria que fora alterada por Dante por algum motivo. E depois da morte dele finalmente pode ver sua forma verdadeira.

“E você Hokai o que quer ser quando crescer?

Eu quero... Eu quero ser que nem o Dante quando eu crescer.”

No final... No final aquelas outras lágrimas que ficavam no final do destino era uma mistura linda... De saudade e ao mesmo tempo de felicidade

Fate/Another tears ~ Good End