Fate/Another Tears- Interativa

Noite nublada e vazia


Quarto dia da guerra, centro da cidade, 20:20.
Localizada na parte sudeste do estado do Colorado, Snow City possui montanhas e florestas abundantes que combinam perfeitamente com o clima frio que deu nome a cidade. Mesmo sendo poucos, os rios ajudava na obtenção de peixes, o principal sustento da população, mas, com o Colorado-Big Thompson Project a maioria dos rios teve seu fim para construção de barragens e usinas hidrelétricas. Não podendo usar mais a água como fonte econômica, a cidade resolveu optar pela derrubada das arvores, exploração dos recursos minerais e logo a construção de ferrovias que atraiu o comercio e a industrialização.

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Snow City também é uma das poucas cidades estadunidense que permite a entrada de imigrantes e grupos étnicos diferenciados livremente, como não é uma cidade muito popular qualquer um é bem vinda, a xenofobia não é tão presente como em outros lugares do país, mas, ainda sim faz parte do cotidiano dos habitantes. Quando Õ no Hokai andava pelas ruas não era raro as pessoas apontarem e cochicharem sobre a origem asiática incomum dele, a enorme quantidade de roupas de inverno que usava para cobrir os cristais e para se acostumar melhor ao frio de lá também não ajudava a se socializar com os nativos.

Dominava inglês o suficiente para pedir informação para ir algum lugar, para se alimentar e até mesmo para se estabelecer em um hotel barato. Rumando em direção a algum lugar deserto como a pequena floresta ao sul, Saber começava a analisar estruturalmente como Snow City funcionava, aquela pequenina cidade não tinha nenhuma atração turística nem ninguém importante nasceu nela, mas, mesmo assim, é perfeita para sediar a guerra pelo santo graal, uma batalha escondida dos moradores.

Pouco a pouco enquanto andavam, o mestre e o servo percebiam que a quantidade de gente estava diminuindo, até chegar a uma parte no oeste da cidade praticamente vazia. Hokai não costumava olhar para frente ao andar, andava olhando para baixo evitando contato visual com qualquer um, escondendo sua desgraça e seu medo. Ele atravessou a rua através da faixa de pedestre quando o sinal ficou vermelho, o japonês olhou para cima para ver o céu nublado sem chuva ou neve e fez um pequeno movimento para olhar para frente avistando uma garota de longos cabelos castanhos acompanhada de uma pessoa de cabelos esverdeados.

À medida que Charlotte e Berserker atravessavam a faixa, Saber e Hokai também atravessavam. Até um ponto que os mestres e os servos passaram um ao lado do outro só que em direções opostas. De costas quase alcançado o respectivo lado da calçada, de repente naquele clima calmo e pacifico Enkidu avançou em direção aos oponentes velozmente moldando sua mão em uma ponta e tenta perfurar bem nas costas de Hokai. El Cid invoca um enorme escudo com uma parte reta e outra arredondada com um símbolo de um dragão dourado que defende facilmente o golpe do guerreiro insano. Com a ação vem à reação, Enkidu avançou tão rápido e não esperava uma barreira sendo assim foi arremessado para direção contraria a do escudo após tentar atacar.

Enkidu cai no chão com o impacto e tenta novamente atacar em direção a El Cid moldando sua mão em um machado e a outra em uma foice. A velocidade de Berserker era enorme, em segundos conseguia dar vários golpes em direção ao cavaleiro, mas, a defesa de Saber era bastante eficiente, mesmo a velocidade e a força dos ataques sendo grandes não conseguiram ultrapassar o escudo.

– Não importa a velocidade, nem a força do ataque- Começou a falar o campeador espanhol- O que importa em uma guerra é o armamento e a defesa! Na luta contra os mouros eles não conseguiram vencer por esses motivos, simples espadas e escudos não derrubam muralhas nem fortalezas, é tão claro como água que do mesmo modo não poderá vencer minha defesa abençoada pela virgem Maria com essas armas moldadas a partir desse antigo barro pagão.

– Ele tem razão Charlotte... Meu barro não é páreo para ultrapassar a defesa dele, o escudo é um fantasma nobre com propriedades especiais que desconheço, nossas eras diferentes fazem dele tecnologicamente melhor de alguma forma- Afirma Berserker sério- Gastar muita mana lutando para acabar com Lancer também não foi a melhor opção, não ter acabado ele rapidamente e priorizar sua morte digna utilizando melhor maneira meu armamento foi minha ruína...

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– Se não pode com o servo vamos lidar com o mestre, eu cuido dele Berserker, alguma hora conseguirá destruir o escudo, conseguiu queimar uma reality marble inteira por que não quebrar um escudo?- Ordenou Charlotte indo em direção a Hokai - Vou acabar logo com isso...

– Meu rei eu cuidarei do servo, cuidado com a mestra dele sinto uma aura bem poderosa vindo dela... Uma aura desconhecida... Sugiro uma retirada estratégica enquanto cuido dele, assim que a mestra ficar sem servo ela não terá motivo para atacar você... Bem assim espero... - El Cid avisou a Hokai que acenou com a cabeça concordando.

Hokai odiava fugir, odiava se sentir fraco, odiava se sentir inútil. Talvez a crença que ele era impotente e covarde tenha impedindo seu verdadeiro potencial, acreditou cegamente em algo que disseram que ele era e acabou se tornando isso. Entrou em um prédio que estava marcado para ser demolido depois de amanhã, com cuidado se pós a esconder-se em um dos quartos. Sangue começou a escorrer em baixo da porta e a porta foi cortada no meio.

– Acha que pode se esconder de mim? Eu estava certa, você apenas um mero covarde, foi obrigado a virar mestre, a decadência dos reis, Õ no Hokai não passa de um bebê chorão- Afirmou Charlotte que controlava um chicote feito de sangue que corroía o que tocasse. A mestra de Berserker estava tomando controle da situação, mas, estava muito cansada e ofegante, teve que subir as escadas rapidamente para alcançar o rapaz, utilizar a magia de sangue a deixava exausta e bastante dolorida.

– Isso... Isso... Isso não é verdade!- Gritou Hokai, mas vacilou um pouco tremendo um pouco de medo.

– Agora... Morra- Fala Charlotte atirando o chicote de sangue na direção do mestre de Saber.

Quarto dia da guerra, construção de metrô abandonada, 21:06.

– Não sabia que Snow City tinha uma estação de metrô... A construção foi parada por motivos claros, o terreno da cidade não poderia sustentar algo desse porte no principalmente no seu subterrâneo – Afirma Kazuma segurando o pequeno Lyon adormecido nas suas costas, tanto Caster quanto o rapaz concordam que não é seguro deixar o garotinho sozinho.

– Snow city possui muitos recursos minerais como o ferro e o cobre, isso ajudou na construção dos inúmeros arranhas céus que tem na região, quando a cidade estava no seu ápice da riqueza, para ajudar na reeleição, um prefeito prometeu a construção de um metrô para compensar o péssimo serviço do transporte publico- contou Caster- Tudo era fachada, o famoso pão e circo, o projeto ficou cada vez mais lento e depois foi completamente abandonado e até mesmo o povo esqueceu o projeto, que era impossível de ser realizado.

– Entendo, afinal... Por que agente ta aqui? Esta bem que aqui é um lugar que ninguém visita, especialmente nessa hora- Comenta o mestre- Tem algo de especial aqui?

– A Assassin acabou retirando meus selos que espalhei na cidade, todo aquele trabalho de três dias foi para o ralo um dia antes da captura do Lyon-chan, a luta contra Berserker pode ter sido uma espécie de distração- Fala Caster- Mas mesmo sem os selos pela cidade que contávamos para saber as movimentações de cada servo, consigo sentir uma força poderosa vindo daqui, meu radar está agitando!

– Seu radar? Por acaso você pode farejar mana como um cachorro? Não achava que raposas podiam fazer isso... – Retruca Kazuma.

– Claro que não consigo farejar mana isso é impossível!

– Então o que você fez para rastrear e sentir esse servo? Algum tipo de intuição feminina? Juro que se for isso eu vou começar a ter medo das mulheres...

– Claro que não seu bobinho, eu consigo escutar a enorme quantidade de prana dentro de alguém se movimentando- Responde Caster.

– Como é que é?!?- Retruca Kazuma MUITO confuso.

– Bem os circuitos mágicos passam dentro da nossa alma e se manifesta em forma física com a famosa magia, é bem semelhante ao sistema nervoso dentro do nosso corpo- Explica a raposa- O numero de circuitos não pode ser alterado a menos em casos extremamente raros, como ligando de uma pessoa a outra e...

– Eu sei disso sou um mago! Então você escuta o movimento da prana dentro de um corpo de alguém?

– Sim a prana pode se manifestar na forma de mana ou de Od, a principal diferença entre as duas é a quantidade, a mana se encontra presente em todo mundo algo restante da criação enquanto o Od esta apenas em seres vivos reposta pela nossa alma é uma coisa complicada dificl de explicar e...

– Ta, ta eu entendi “professora Tamamo-no-mae ”, suas orelhonas ainda não explicaram o porque de agente ta aqui...

– COMO É QUE É? QUEM AQUI É A ORELHUDA?

– Quero dizer... Sua beleza e sua inteligência superiores não esclareceu a minha mente fraca e inferior de o porquê de estarmos aqui....- Afirmou Kazuma com medo.

– Bem senti uma enorme onda de poder vindo daqui, algo realmente antigo e forte está aqui, com toda certeza é um servo pela maneira que a prana se manifesta dependendo de outra fonte de prana para obter energia... - Fala Caster.

– Então a cortesã imunda sentiu o poder do meu esplendor, minha intenção era atrair meu irmão de alma, não teria outro motivo para eu ficar em um lugar tão imundo quanto esse, mas, talvez eu consiga matar meu tédio com seus restos- Afirma uma voz vinda do próprio espaço.

– Só arqueiros mesmos se escondem na escuridão esperando emboscar a presa preparando-se para matar de uma maneira covarde, não achei que você fosse assim... Rei dos heróis- Fala Caster para o além.

Uma quantidade de brilhos surgiu no ar e se juntaram formando pouco á pouco a figura de um rapaz loiro, olhos avermelhados provando sua descendência não humana e usando uma pesada armadura dourada. Gilgamesh olhou com um certo desprezo para Caster, Lyon e para Kazuma. Caster estava sorrindo como se estivesse assistindo seu programa favorito enquanto Kazuma estava realmente assustado, conseguia até sentir Lyon se remexendo incomodado em suas costas.

“Essa quantidade de poder... Ele... Ele está me assustando de verdade, nunca senti nada desse tipo em toda minha vida, ele realmente é aquele rei velho que fica amigo de um selvagem das lendas antigas?” pensa o mestre. O portão da babilônia foi ativado e disparou uma chuva de fantasmas nobres em cima da feiticeira.

– Sua existência é um verdadeiro parasita no meu mundo, tudo pertence a mim, Gilgamesh- Falou Archer- E não permitirei que continue infligindo a minha preciosa visão. Mas, para surpresa até do próprio rei e do mago dos ventos, Caster estava sem nenhum arranhão. Todas as espadas, machados, tridentes, lanças nem chegaram a encostar a raposa, como se fossem desviados do sua trajetória original por alguma força sobrenatural.

– Isso realmente vai ser divertido, sabe Gilgamesh, meu RANK divino é A, seu RANK A+ foi abaixado para B+ por desprezar e negar os deuses, não importa o que diga eu e você temos forças compatíveis.- Retruca Caster piscando e com um sorriso.

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– Nunca ouse se comparar a minha divina nobreza, seu pedaço imundo de lixo- Afirmou Archer aumentando a quantidade de portais e atirando continuamente em cima da feiticeira.

Quarto dia da guerra, prédio marcado para demolição, 20:48.

Enquanto o sangue ácido ia na direção de Hokai, ele percebia o quanto era impotente, quanto era fraco, ele não era forte o suficiente para salvar sua irmã, seu avô, não é forte o suficiente para honrar os nomes dos seus irmãos falecidos... Não é forte o suficiente para merecer o graal. Ele devia ter percebido desde o começo, aquela missão para curar os cristais só levaria ao fracasso, talvez uma morte desprezível e sem gloria seja a mais apropriada para ele, morrer depois de ter fugido covardemente sem ao menos ter levantado um dedo contra o inimigo... Hokai tinha certeza que era exatamente o que ele merecia.

Mas, no fundo da sua cabeça alguém gritava dizendo que ele não merecia aquilo, para se levantar e desviar daquele ataque. A voz gritava que ele era forte, que Hokai não ia desistir nunca, ia seguir o caminho que escolheu até o fim. Uma lembrança veio a mente do garoto, uma evento que mudou aconteceu há dez anos...

Ele, Dante e Celestia eram bastante pequenos, brincavam juntos simplesmente porque os adultos estavam ocupados demais em assuntos que crianças não deviam se meter. O pequeno Hokai acabou caindo do riacho após escorregar quase se afogou, o riacho era mais forte que ele, estava começando a desistir de viver quando uma pessoa o agarrou e o levou até a superfície. O garoto de onze anos Dante Badlet III nadou e conseguiu resgatar.

– Dante-Onii-san... Por que... Por que me salvou?- Indagou o pequeno Hokai.

– Ora mais você é meu amigo, por que eu não salvaria você?- Retruca o pequeno Dante.

– Eu sou um fracote, medroso, inútil, que não consegue fazer nada direito... Alguém como eu não merece viver sou fraco demais... Não consegui nem mesmo vencer um rio idiota... – Hokai começou a falar mais Dante agarrou seus ombros e olhou fundo nos olhos do garotinho.

– Hokai, sinceramente falando, você é a pessoa mais forte que eu já conheci, consegue fazer coisas com tanta simplicidade, sem medo de errar e com tanto jeito- Começou a contar Dante- Sua determinação não tem limites garoto, eu sei que está destinado a grandeza não pode desistir simplesmente assim, nunca tente uma besteira dessa de novo ouviu?

– Certo...

– Prometa para mim!- Fala Dante dando o dedo mindinho para eles fecharem uma promessa.

– Certo! Eu prometo nunca esquecer o quanto sou forte e também que não desistirei tão fácil assim da vida!- Falou o pequeno Hokai alegremente.

As palavras do seu amigo penetraram na sua mente. Ele realmente era um fracote, inútil e covarde? Ele conseguiu lutar de igual para igual contra a melhor estudante da torre do relógio, repeliu milhares de fantasmas nobres que foram em sua direção lançada pelo poderoso Gilgamesh, conseguiu subir cinco andares pela escada sem derramar uma gota de suor. Simplesmente não poderia falhar com sua promessa feita pelo seu avô, pela promessa que fez para seu amigo Dante... Simplesmente não deixaria alguém lhe matar assim tão pateticamente.

No caminho da trajetória do ataque de sangue de Charlotte, Hokai falou algumas palavras irreconhecíveis para Charlotte, mas, ao mesmo tempo tão familiares. O seu ouvido ficou com um zumbindo estranho e uma súbita tontice invadiu sua mente, quando se recuperou viu um Õ no Hokai totalmente diferente. Um Hokai que possuía duas asas azuladas e que acima de tudo a olhava de um jeito ameaçador, com uma aura completamente diferente de agora pouco.

O Hokai fez um simples movimento com a mão e o sangue bateu em uma barreira invisível feito de pura mana. Charlotte continuou batendo diversas vezes com seu chicote de sangue em direção ao mestre de Saber, mas, nenhuma gota chegou a tocar ele. Ela estava fraca, dolorida e principalmente em pânico, a luta teve uma virada surpreendente.

– Como meu servo falou antes, não importa a velocidade e a força do ataque, o que importa mesmo é a defesa e o armamento usado... Agora é minha vez, nunca esqueça disso Charlotte Le Fannu sou Õ no Hokai, detentor do brasão dos Õ no’s , aquele que domina a língua de Deus, não nenhum fraco, consegui até mesmo o reconhecimento do rei do heróis agora... Agora acabei de te derrotar!- Hokai estalou os dedos e a barreira transparente ficou visível, era feita de luz enoquiana e avançou em direção a Charlotte que foi brutalmente arremessada para fora do prédio quebrando o concreto que separava ela da enorme altura que a levaria cair de cara no chão.

Charlotte ia se esparramar no chão, mas, seu servo com sua incrível agilidade agarrou-a em pleno ar levando-a em segurança até o solo. Enkidu olhou sério para El Cid, nada havia mudado desde que os mestres foram lutar em um campo separado, há não ser pelo fato de o escudo de Saber está cheio rachaduras. Mesmo fraco Enkidu conseguia lutar de igual para igual com um deus, certamente não é um adversário que devia ser subestimado, um erro fatal do campeador espanhol.

– Ambos devemos concordar que estamos em condições de lutar um contra o outro, espero uma revanche em breve Berserker, foi uma honra lutar contra você- Falou Saber. Enkidu fez um movimento afirmativo com a cabeça e fugiu com a mestra em choque nos braços. Quando Berserker e Charlotte estavam longe o suficiente de Saber e seu mestre, Enkidu soltou a mestra e retrucou:

– A magia de sangue se usada direito pode facilmente acabar com o oponente em segundos, o que fez você usar desse jeito agressivo levando a derrota?- retruca Enkidu.

– Subestimei meu oponente, achava que ele era um fraco covarde mas, percebi que ele o contrario disso... Da próxima vez não vou me deixar levar, vou derrotar Õ no Hokai, ele realmente é uma caixinha de surpresas... - Concluiu Charlotte.

Quarto dia da guerra, construção de metrô abandonada, 21:15.

Gilgamesh continuava atirando em Caster, mas nenhum dos projeteis conseguiu alcançar o objetivo. Uma barreira estranha bloqueava o poder do portão da babilônia e isso definitivamente irritava o rei dos heróis. Archer teria o poder de acabar com a guerra logo na primeira noite, mas, devido a encontrar Enkidu obteve um motivo para continuar guerreando. Gilgamesh teria o poder de mais de cinco heróis épicos e seu divino arsenal constituía inúmeros fantasmas nobres de diferentes heróis, muitas delas levaram a queda deles, como alguém tão poderoso não conseguia fazer nenhum arranhão naquela “cortesã podre”.

Foi aí que percebeu com exatidão o que estava ocorrendo. A serva estava dando tanto destaque para si mesma que ele nem se interessou pelo mestre dela, Kazuma estava fazendo uma barreira de vento invisível, mas extremamente densa ao redor da serva e dele mesmo. Gilgamesh então direcionou o portão da babilônia até Kazuma.

– Ah então finalmente percebeu né? Acho que é tão velho que está caduco, meu vento é tão poderoso que pode impedir a entrada de qualquer golpe seu meu caro rei dos heróis- Falou Kazuma tentando evitar ficar nervoso, afinal, a aura de Archer era deverás poderosa.

– Morra impuro nojento- Grita Gilgamesh atirando mais armas em Kazuma, mas também não conseguem chegar ao destino.

– Lembre-se rei da babilônia, primeiro espírito heroico, lenda viva, eu sou Kazuma Yagami, o filho do dragão dos ventos da torre do relógio, um mero mortal como eu vai chutar legal a sua divina bunda hahahaha- Gritou Kazuma quando uma onda de armas foi na sua direção e dessa vez conseguiu cumprir seu objetivo.