" Heróis nunca morrem... Estão apenas adormecidos em seus poemas e lendas..."

Dante contemplava a marca na costa de sua mão direita, era formada por três estigmas, não era uma simples tatuagem, ela era a prova que seu sonho ia ser realizado, que seria alguém que matava e morria. Uma prova que ele seria um mestre. O dia da guerra se aproximava ele sabia muito bem disso e já estava mais que na hora de invocar o seu servo.

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Ele andava dentro de sua enorme mansão em Snow City sem pressa, antes de realizar a cerimônia entrou calmamente dentro de um dos muitos quartos, lá estava dormindo sua irmã mais nova Alice. Ela era muito adoentada, nem a magia nem a medicina podiam cura-la. A pele era frágil como papel, até os raios de sol a machucavam. Não era raro ela tossir sangue e gemer de dor a noite inteira. “Só uma coisa pode salva-la... Só um milagre... Só o santo graal pode salva-la...” pensou o irmão mais velho.

Se Dante conseguisse o cálice, poderia cura-la, poderia salva-la, poderia faze-la ter uma vida normal e não mais depender de remédios e de aparelhos para viver. Dante faria qualquer por sua irmã, qualquer coisa mesmo... Poderia até matar para protegê-la. Despejou um pequeno beijo na testa de Alice e saiu silenciosamente do quarto. Voltou à sala de estar para pegar uma pequena caixinha de madeira onde dentro encontrava-se seu catalisador, uma relíquia que pertenceu ao espirito heroico que desejava invocar. Uma pequena kunai usada por uma determinada ninja durante o Japão feudal.

Foi para o porão, lá nenhum empregado poderia perturbar a cerimonia. Fez o circulo de invocação no chão usando sangue de pombos que ele cuidava apenas para tal ato. Colocou o artefato cuidadosamente em cima de um altar de mármore na frente do circulo então Dante se posicionou ao lado contrario de onde estava o altar e começou sua cerimonia clamando em voz alta:

Eu o invoco, tu deves vir para o meu lado, a espada deverá controlar o meu destino, permanecendo junto ao refúgio do santo graal, se tu concordas com minha razão e vontade responda, ao juramento feito aqui por ti, eu sou a personificação do bem no mundo eterno, eu sou o mediador do mal do mundo eterno, vós os sete céus que sustentam a grande trindade, que vindes através do circulo de força... Ó GUARDIÃO DO EQUILÍBRIO!

Uma grande luz vinda do circulo inundou o quarto inteiro e quando ela cessou uma névoa invadiu o cômodo e em cima do circulo havia uma pessoa. Uma linda jovem de cabelos escuros como a noite de cor semelhante a suas vestimentas. Ela abriu os olhos que eram de cor escarlate e perguntou diretamente a Dante.

– Sou servo Assassin e eu lhe pergunto... Tu és meu mestre?