Minha cabeça latejava,algo pesado estava prendendo meus pés eu os mexi só para poder sentir dor depois do feito meus olhos pesaram mais mantendo a teimosia eu os abri.A escuridão tomava conta de todo o lugar,mexi meus més novamente e os mesmos fizeram um barulho,meus pés estavam acorrentados.

–Não faça barulho. (Alguém sussurou)

–Quem está ai? (Eu perguntei alarmada)

A pouco luz que existia entrava por um pequeno quadrado na parede coberto por grades,a lua estava em seu auge,que horas seriam?

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–Shhii. (A voz sussurou de novo)

Meus olhos saltaram para lá e para cá,eu estava presa em um tipo de cela, daquelas onde prisioneiros ficavam,a única luz era a da lua,não havia piso,e a voz que falava comigo parecia vir do lado mais escuro da grande cela com grandes mais eu não podia esxerga-la.

–Venha para luz. (Eu chamei)

Um barulho de corrente se fez presente novamente,logo percebi que os pés dessa pessoa também estavam acorrentados.Com a péssima luz não pude enxergar com clareza seus traços afeminados mais eu conhecia aquela garota,ela era Paula,a linhante vermelha texana que desapareceu a dois anos.Seus rosto estava machucado como alguém que havia levado uns bons socos,ela também tinha ferimentos em ambos os braços.

–Quem te machucou? (Eu perguntei)

–Você lembra de mim? (Ela perguntou)

–Você era a garota do espelho. (Eu disse)

Ela afirmou.

–O que eles querem de nós? (Eu perguntei)

Ela fungou,e não precisa ser um gênio para constatar que ela estava chorando.

–Eles querem a nossa vida. (Ela sussurou.)