Death Note: Os Sucessores - 2 Temporada

Cap. 23: Os Dias Perdidos - Parte 1: O Retorno de Ryuk


Ryuk voltou para o mudo dos humanos, os aprendizes de L não agiram obedecendo sua última vontade e Maisy conta vitoriosa os acontecimentos e planos futuros à ele.

Mas é aquela velha historia de quem ganha conta os fatos. Então para que não acha sombra de duvidas ou lacunas eis aqui o que de fato aconteceu.

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Ah! Mas antes disso, você deve estar se perguntado como posso saber isso, quem sou eu que reuni tantas informações. Bom eu posso dizer que essa historia está muito atrasada, há muito aconteceu e eu só contribui em pequena parte.

Acontece que como Mihael Keehl que descobriu a verdade por trás do Caso dos Assassinatos BB de Los Angeles onde Lawliet trabalhou juntamente com Naomi Misora e utilizou pela primeira vez o codinome de Ryuuzaki eu me inspirei nisso para investigar sobre os sucessores de L e Kira. Entretanto diferente de Mello eu não estou contando isso para que a verdade seja dita ou para exaltar nenhum das partes. A verdade é que... Bom, eu estava entediado e sei o quanto isso pode ser perigoso.

Quem eu sou? Bom... Eu poderia dizer e com isto também colocar minha opinião e ponto de vista sobre tudo isso, mas não acho que seria correto. Não quero influenciar ninguém. Acho melhor voltar a ser apenas um mero narrador. É... Ainda não está na hora de me apresentar. Desculpem a interrupção.

Bom, voltando ao que interessa. A derrota de L. O que houve nos dias em que Ryuk esteve fora?

Seis Dias Atrás.

Maisy correu para a garagem, Katsu levava Scott que ainda estava consciente. A neblina artificial tomava conta do lugar e eles toparam com homens que surgiram do nada. Usavam uniformes e capacetes brancos e se mesclavam com a fumaça.

Os dois homens atacaram ela jogando-a no chão. Katsu se agachou soltando Scott por um momento e partiu em defesa dela. Conseguiu jogar um para o lado, o outro apontou a arma para ele que revidou torcendo seu braço e revertendo a situação. Era um grande lutador.

Maisy se levantou e destravou a arma que tinha pegado de Scott.

Eu só atirei uma vez às cegas antes é verdade, mas sei toda a teoria. O que para mim basta.

Ela mirou e disparou. Atingiu o peito do homem que estava de colete, mas cambaleou para trás. Ela disparou mais três vezes inclusive no capacete e ele caiu para no chão. Katsu a olhou catatônico.

– Não imaginei que você soubesse atirar.

– Eu não sei. Vamos.

Ele voltou a carregar Scott que continuava sangrando apesar da bandagem improvisava que Maisy fizera. Se escondendo entre as vielas do complexo que Katsu conhecia tão bem eles chegaram sem mais problemas a garagem.

Entraram num modelo popular de cor preta, abriu a porta levadiça e acelerou.

– Para onde vamos? – Katsu perguntou se virando um pouco para trás onde Maisy estava auxiliando Scott.

– Estão vigiando a área com certeza. Temos que despistá-los primeiro. Depois vamos ter que ir para um hotel. Não posso voltar para casa ainda. – ela se concentrava no ferimento de Scott. – Deixe-me pensar um instante.

– Nagoya é a capital e maior região metropolitana da província de Aichi. – Scott falou sem fôlego se lembrando de tudo o que já leu sobre o lugar. - Detém um dos maiores portos do Japão. O Porto de Nagoya que... está localizado na Baía de Ise, certo?

– Sim. Mas o que... – Maisy demorou um pouco para captar a mensagem. – Entendi. Katsu vá para lá.

– Certo. – ele virou fazendo retorno na rua. – Mas posso perguntar por que um porto?

– Simples. Vamos pegar um navio para fora do Japão. – isse Maisy e ele se sobressaltou e viu pelo retrovisor que os dois sorriam enquanto uma moto surgia atrás deles.

– Ou pelo menos é o que vai parecer. – Scott completou a frase.

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Esses dois pensam em sincronia. – Katsu pensou acelerando.

– Quando chegarmos lá vamos nos misturar com as pessoas. – Maisy explicou seu plano. – Cada um de nós tem uma marca definida. Eu tenho os cabelos presos e botas marrons. Katsu o blasé e Scott a jaqueta. Vamos sair do carro andar um pouco e nos desfazer de tudo isso. Assim seja lá quem estiver nos seguindo vai mudar de alvo.

– Certo.

Estacionaram em qualquer lugar e saíram correndo. Katsu não podia apoiar muito Scott, pois isso comprometeria seu plano e ele mostrou uma incrível resistência. O dia tinha começando e o lugar geralmente calmo estava alvoroçado por conta da época do ano. O Porto de Nagoya abriga um Aquário Público, Zoológico, Parque de Diversões dentre outros pontos turísticos e parecia que várias escolas estavam lá levando seus alunos. Misturaram-se com a multidão quando viram a moto avançar local a dentro. Foram para perto das docas onde havia um grande número de pessoas e máquinas trabalhavam carregando e descarregando os navios. Se esconderam dentre varias caixas e o piloto foi obrigado a descer do veículo e enfrentar os turistas despreocupados para encontrá-los.

Maisy soltou os cabelos, tirou a blusa de manga comprida apesar do frio mantendo os cadernos debaixo da regata e tirou as botas ficando apenas com as meias compridas e a saia curta. Scott amarrou a blusa dela na cintura sobre a atadura e tirou seu casaco. Katsu usava roupas formais então tirou o blazer e a gravata subindo as mangas da camisa branca até os cotovelos.

Abordaram três homens e deram suas roupas para eles dizendo que faziam parte de uma religião que deveria abdicar de todos os seus bens matérias inclusive as roupas. Saindo correndo logo em seguida.

– E agora? – perguntou Katsu.

– Nos separamos. – disse Scott fazendo os dois que iam mais à frente pararem e se voltarem para trás. – Eu estou ferido, com certeza vão procurar alguém mancando ou sendo apoiado. Katsu você tira a Maisy daqui. – ele a encarou. – Você tem que manter os cadernos seguros.

– Certo. Mas e você? – perguntou o homem.

– Eu vou pegar outro caminho assim se me capturarem eu distraio eles para vocês fugirem.

– Você conhece essa região? – Maisy finalmente se pronunciou.

– Não exatamente. Apenas o que li e vi na internet. Mas a minha memória é excelente, acredito que possa me locomover sem problemas.

– Ótimo. Vamos sair pelo Higashiyama Park. Sendo assim, Scott entre no Aquário Público e vá para o Edifício Sul até ter certeza de que não está sendo seguido. Não acho que irá atrás de você, o alvo deles sou eu, mas em todo caso aquele lugar pode ser um ótimo labirinto. – ela lhe entregou um pouco de dinheiro. – Nós vamos sair pelo Parque de Diversões. Acho que será o bastante para despistar nosso perseguidor embora possa haver mais de um. Nos encontramos na entrada ás 12 horas em ponto.

– Entendido. Vai ser hora do almoço e tudo estará lotado e movimentado.

– Vai ficar bem até lá? – perguntou Katsu apontando para seu ferimento.

– Sim já passei por coisas piores. Tiramos a bala e mesmo que perca sangue não será o suficiente para que eu morra.

– Muito bem então. – Maisy olhou no relógio de pulso. – Temos 21 minutos. Vamos.

Ele se separaram indo para lados diferentes. Seu perseguidor por causa do tumulto acabou caindo no seu truque e os perdendo de vista. Subiu até a Sky Tower – uma construção que tem 180 metros de altura – para ter uma vista mais panorâmica. Avançava os andares e tirou a máscara que usava para procurá-los com o binóculos. Nada. Nenhuma pista.

Seu celular tocou e ele atendeu com sua voz calma enquanto deixava o binóculos e enrolava uma mecha do cabelo.

– Receio ter que dar más noticias, L. – disse Near. – Eu os perdi de vista. Se misturaram com as pessoas no Porto de Nagoya.

– Certo. Onde está agora?

– Na Sky Tower. Não consigo encontrá-los mesmo daqui.

– Fique de olho nas docas e no cais então.

– Acha que eles vão tentar fugir do país?

– Não sei ao certo. Querem nos confundir. Talvez pensem que vamos supor que seja apenas distração e não deixaram o Japão, mas por pensarmos assim eles podem mesmo sair do país. É um jogo de tentativa e erro. Então certifique-se de que não saíam daqui.

– Entendido. Vou mandar Lissana para lá agora mesmo. – ele respondeu. – E quanto a você? Conseguiu?

– Não. Havia muitas pessoas inclusive guardas treinados. Nenhum dos meus policiais se feriu gravemente e prendemos vários membros dessa seita, mas Misa Amane fugiu com ajuda de Sayu Yagami.

– Sayu Yagami? – ele pensou alto. – Isso poderia significar que...

– Sim. Pensei exatamente a mesma coisa. Mas por ora vamos focar em Maisy que está com dois Death Note.

– Entendi.

– Quando ela parar de correr e contabilizar seus aliados vai matar aqueles que estiverem faltando. Tenho que me apressar e interrogá-los antes que sejam mortos. Por favor mantenha sua posição até eu entrar em contato novamente. – e desligou antes que Near pudesse responder.

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– Sophie... – Matsuda entrou na van ainda de uniforme, agora sujo, e se sentou numa cadeira de frente à ela. – Eu... Eu sinto muito...

– Por sua casa Sr. Matsuda perdemos Misa Amane. Se eu não o conhecesse bem e não estivesse com meu humor regular certamente o prenderia sob suspeita de ser cúmplice deles.

– Mas você viu as imagens. Eu tentei parar o carro, mas...

– Você tentou convencer Misa a se entregar e minhas ordens não eram essas. Era para você capturá-la e não tentar salva-la. – apesar de o esta repreendendo ela não alterava a voz, o que mais irritava Matsuda.

– Eu sei. É imperdoável, mas é porque eu sei que Misa não é uma pessoa ruim apenas muito influenciável. Se eu conseguisse colocá-la do nosso lado...

– Sr. Matsuda... Misa Amane matou pessoa e nenhuma boa ação pode reverter isso. E ela era minha única chance de sobreviver. – ele se sobressaltou. – Você me condenou Matsuda.

– Hã? Do que está falando?

– Maisy me deu uma semana para ir a público numa transmissão mundial ao vivo na qual revelo meu verdadeiro nome e ela o anotará no Death Note. – seu queixo caiu. Ela falava tudo calma e rapidamente. – Desses 7 dias me resta agora somente 4. Eu estava apostando tudo em capturar a Misa já que ela é quem possui o acordo dos olhos.

– S-Sophie...

– Mas como agora comprovamos a existência dos Adoradores de Kira e que estão dispostos a tudo é provável que mesmo se tivéssemos Misa Amane ela poderia facilmente passar a pose do caderno para outra pessoa e fazê-la adquirir os Olhos de Shinigami. – o homem se mantinha calado e catatônico encarando a garota que segurava alguma coisa escura nas mãos entrelaçadas enquanto girava a cadeira em frente ao notebook. – Basta por hoje. Vamos voltar ao QG com os suspeitos. Não adianta lamentar algo que já aconteceu, temos que nos esforçar para não cometemos os mesmos erros no futuro.

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– C-Certo. Vou avisar os outros. – ele se levantou e saiu olhando uma última vez para a garota que continuava girando lentamente na cadeira. O que foi que eu fiz? Ele fechou o punho e trincou os dentes. É Ryuuzaki. Sou mesmo uma grande idiota.

Quando a porta foi fechada Sophie parou de rodar e se voltou para a tela do notebook. Colocou o objeto que segurava em cima do sensor que fazia o papel do mouse. Era uma peça de xadrez, um Rei Preto.

Ela se afastou encarando com as sobrancelhas cerradas a peça enquanto as imagens e dados da Operação passavam na tela. Os vídeos mostravam vários homens também armados com pistolas mais simples atirando contra os policiais... Misa correndo com Sayu enquanto era perseguida por Matsuda... Aizawa rolando um lance de escadas por ser surpreendido por outros homens... Membros da tal Seita dos Adoradores de Kira defendendo o seu “Deus” e morrendo em nome dele... Vários suicídios e prisões. Com ganhos e perdas para ambos os lados.

Sophie bateu o dedo na peça fazendo ela tombar sobre o teclado. Batendo na barra de espaço e fazendo a imagem congelar no exato momento em que Scott entrou na frente de Maisy para evitar o tiro de Annie.

Quatro dias, 16%. Não é muito, mas será o suficiente?

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Maisy conseguiu fugir com Katsu que arrumou um carro emprestado mostrando seu distintivo. Encontraram com Scott que foi colocado no banco de trás quase desmaiando. No final das contas apesar de sua força ele também não era imbatível. Seguiram para o hospital onde Maisy tinha uma pessoa de confiança que cuidaria dele. O celular de Katsu tocou e Sayu avisou que ela e Misa tinham conseguido fugir também. Tudo estava indo de acordo com o plano.

Quatro dias... Ela não tem saída. Mesmo com esse ataque surpresa ela não vai conseguir se safar. Seus dias estão mais do que contados L. Acabou!