Tarde Demais!

Capítulo 24 - Amiguinha do Jellal


Bom dia Erza! – Escutei a voz estridente da Lucy. Mas como sempre entusiasmada e alegre.

– Bom dia... E por que você berrou? Estava atrás de mim. – Perguntei mesmo sabendo que resposta ‘’normal’’ não sairia daquele ser especial.

– Ah... – Ela fez um biquinho. – Você gostou do meu presente? – Perguntou enquanto nós andávamos para a sala de aula.

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– Sim, obrigada. – Respondi com um sorriso.

Entramos na sala, e lá estava o Jellal, rodeado pelas aquelas menininhas com faísca no orifício cagaritário... Ai que ódio!

– Da licença. – Peço para uma garota, que nem é da nossa sala, que está sentada na minha cadeira.

“Na verdade nunca vi aquela oferenda na vida.”

– Ih... Rala pimenta. – Escutei sua voz de vaca rouca.

– Como é que é? – Arfei.

– Disse pra você volta do inferno que tu saiu. – Ela cerrou os olhos em mim.

Ai, eu não aguentava mais isso. Essas garotas dando em cima do meu namorado já está demais. Eu nunca fui de ser ciumenta, mas essa menina já estava tirando com a minha cara.

– Escuta aqui... Eu quero que você, por gentileza, sai da minha cadeira, e de perto do meu namorado. – Falei pausadamente e dando ênfase em algumas palavras.

– Calma amor. – Jellal riu. – Essa é minha amiga, July. Ela está estudando aqui agora, não é demais?

“Não.’’

– Ah... Essa é a sua namorada. – Ela me olhou. – Pensei que fosse só mais uma que estava querendo me tirar de perto de você. – Ela deu um sorriso para o Jellal.

– Não, não! Essa é minha baixinha. – Ele me puxou pela cintura, ainda sentado.

– Oi. – Respondi sem graça e com um sorriso forçado pra ela.

Novamente eu queria que meu porco chumbo, acidentalmente, caísse na cabeça dela... Ou, a nave que levou a vaca da Jenna, parece aqui, e abduzisse essa também.

– Bom dia alunos, todos se sentando em duplas, teste surpresa. – A voz do professor soou forte assim que ele entrou na sala.

Olhei para o Jellal, e já pude escutar a voz da vaca.

– Ai Jelly, faz comigo. – Ela fez um biquinho. - Por favor!

– Você se importa Erza? – Ele me encarou.

– Não. Tudo bem. – Respondi insatisfeita. Eu estava queimando por dentro. – Eu faço com a Lucy, né Lucy? – Olhei para a loirinha que levantou a cabeça que da mesa assim que me escutou chama-la.

– Eu aceito ir para a galáxia senhor pig. – Ela balbuciou algumas palavras e levantou o polegar para algum ponto da parede.

Ok né.

Vou considerar isso um sim.

– Hahaha. – Escutei a talzinha rir debochada. – Sua amiga loira é engraçada. – Ela puxou a cadeira para o lado do Jellal. – Ainda bem que você não vai ficar sozinha... Se não ia me sentir culpada, e ficar morrendo de pena, você não parece ter muitos amigos... Ainda bem que tem o Jelly. – Ela olhou pra mim, e no final, olhou para o Jellal que estava sorrindo igual a um abestado.

“Eu sei que você ia sentir pena... Afinal é uma galinha choca. ’’ (Pensamento involuntário)

Puxei uma mesa para o lado da Lucy, eu estava fervendo de raiva daquela menina. Abusada!

– Ai Lucy... Quanto mais eu rezo, mas assombração me aparece. – Falei para ela olhando torto para a July, dona de cabelos pretos e longos, olhos mel, e um corpo magrelo.

– Também não fui com a cara dela. – Lucy deu uma olhada nada discreta para ela. Só faltava ela vira a cabeça igual à menina do exorcista.

(...)

Passaram-se uma hora, o teste estava fácil, eu e Lucy acabamos rapidinho e fomos liberadas. Provavelmente, Jellal estava fazendo sozinho, a menina tinha mó cara de leiga.

Caminhei no corredor com a Lucy para irmos até a cantina, aproveitar que fomos liberadas mais cedo, para não enfrentar a fila do salgado.

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– Ai, qual é a dessa garota. – Sussurrei lembrando.

– Ela quer se engraçar para o Jellal. – Lucy riu, ao ver meu rosto, minha cara deve estar impagável, eu estava com muito ciúme.

Mordi o lábio inferior para me controlar, só não controlei a força, quase arranquei um pedaço fora.

– Ei Erza. - Escutei a voz do Matt, um garoto do terceiro ano, que eu conheci no laboratório de física.

Matt é loiro, cabelos bagunçados um pouco caído na testa, e um par de olhos verdes, muito convidativos.

– Oi... - Respondi olhando para ele, e sua turminha.

– Então... É... Você esta sabendo da festa que vai rolar do terceirão? - Ele perguntou arqueando uma sobrancelha.

– Não... Que festa?

– É que o pessoal do terceiro ano, vai fazer uma festa de despedida, vai ser no colégio, no pátio.

– Ah... Legal... - Falei sem saber o nexo da conversa.

– Então... Só vai vim a galera do terceiro, e os convidados, ai eu queria saber se... Você quer ir comigo. - Falou tímido. - Lucy pode ir também. - Ele apontou para a loirinha que estava observando o papo ao meu lado.

– Ah... Sabe o que é... Eu não sei se vou poder... Tenho que falar com meu pai. - Mas na verdade, eu queria era saber o que o Jellal acharia disso. - Posso te da a resposta amanhã? - Perguntei dando um sorriso.

– Ok, pode sim. - Ele sorriu e se afastou, saindo junto com seu grupinho.

– Ele gosta de você Erza. - Lucy comentou.

– Somos amigos de laboratório apenas. - Sorri pra ela. - E eu tenho o Jellal.

– Ih é! O Jellal... Ele não vai querer que você vá na festa com ele. - Ela me encarou séria. - Pode lá falar já que você não vai. - Apontou pro grupo.

– Não vou sozinha com ele. Você também vai. Fora o Jellal é popular, acho que ele foi chamado também. - Fiz bico. - Vou falar com ele.

– Ah, é verdade. - Lucy concordou pegando nossos lanches que haviam ficado prontos.

Caminhamos até a mesa do refeitório, e ficamos sentados degustando nosso lanche e olhando para o pátio, que estava quase vazio, só tinha algumas pessoas, acho que o teste surpresa pegou a escola inteira... Esse conselho de classe... Ai ai... Ferrou os alunos despreparados que só estudam um dia antes das provas... Que pe... Quer dizer. Coitados.

E falando em pena. Jellal e a galinha estão demorando demais... Será que... Não! Eles que não estão acertando alguma questão, e está essa demora do caramba.