Quem Matou Paulina Martins?

Capítulo 35 - Um feliz natal


Depois da festa de formatura, passou uns três dias. A família estava na mansão Bracho, e conversavam na sala, toda a família junta.

Paulinha: Gente, eu estou muito feliz por tudo, e mais feliz ainda pela viagem de amanhã!

Carlos Daniel: Nós queremos que essa felicidade dure para sempre filha, para todo o sempre.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

No outro dia, a viagem acontece. Quando chegam lá, Paulinha que escolhe o quarto do hotel, pega um de frente ao mar, com uma vista incrível da praia de Acapulco. Todos se encantaram com a praia, mesmo que já tinham visitado algumas vezes, mas dessa vez parecia diferente, um brilho encantava a cidade, fazendo ela ficar com uma aparência ainda mais... feliz...

A noite de natal chegou. Toda a cidade foi para as ruas de Acapulco ver as luzes brilharem como todo o ano!

A festa ia muito bem, mas na hora que faltava 10 minutos para a meia-noite, Paulinha sumiu da família.

Ela vai para um arbusto de rosas, pega uma e se senta em um banco, olhando para uma criança bem pobrezinha, parecia pedir esmola para as pessoas, só que ninguém dava dinheiro à menininha. Então ela se levanta, e se aproxima dela.

Paulinha: Quem é você? Como é seu nome?

A menina não responde.

Paulinha: Pode confiar, não vou te fazer mal, apenas quero conversar com você, entender por que está triste...

Menina: Eu me chamo Lívia...

Paulinha: ... prazer Lívia meu nome é Paulinha! Você tem quantos anos?

Lívia: Sete...

Paulinha: Ahhh... eu tenho 17 haha sou mais velha!

Lívia: Hahahaha

Paulinha: Ei, o que você está fazendo uma hora dessas na rua, sozinha, cadê seus pais?

Lívia: Eu não tenho pais. Na verdade eu tenho um pai, só que ele me abandonou quando eu era pequena, e fugiu não sei aonde. Minha mãe morreu quando eu nasci. Eu vivo nas ruas, ganho dinheiro de vez em quando, e passo fome sempre, como agora...

Paulinha já estava chorando, sabia como era difícil aquilo.

Paulinha: Espera, eu quero te ajudar...

Lívia: Mas como Paulinha? O máximo que você pode fazer por mim é dar dinheiro ou comida, depois você vai embora, a comida acaba, o dinheiro também e eu volto a passar fome!

Paulinha: Não! - em meio à lágrimas - Você não pode mais passar fome, não pode mais viver nas ruas, não dá mais Lívia! Você é uma garota esperta, tem futuro! Não pode morar ao relento, enquanto eu estiver viva eu vou lutar por você! Você vai ver, eu não vou desistir de te ajudar!

A menina sai correndo, Paulinha tenta alcançá-la mas é inútil, ela fugiu de medo de Paulinha, parecia ser louca para ela.

Paulinha: Por que Deus? - Olhando para as estrelas, sentada na areia do mar. - Por que a vida é tão injusta? Eu só queria ter uma família feliz há um tempo. Agora, depois de muito sonhar, minha mãe voltou viva, ela estava viva... Ajude essa menina, ela não merece morar na rua, ela tem que ter uma casa, comida, aconchego, e muito amor e carinho...

Voz: Ei Paulinha!

Paulinha: Quem está falando? - Olhando para os lados.

Voz: Sou eu, a Paula!

Paulinha: PAULA???

Paula: Sim, eu tenho que conversar com você!

Paulinha: Fale! Eu estou ouvindo!

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Paula: Lívia não existe, ela era eu! Eu quis fazer um teste com você, um teste de compaixão!

Paulinha: Mas Paula, por que?

Paula: Menina, queria te testar, e pude comprovar que você é um anjinho, uma menina boa e inocente! Todos que passavam por Lívia que era eu, a rejeitavam e nem davam atenção. Você não, você até chorou por ela, e ninguém faz isso. Você sabe o que é sofrer sem mãe, era o mesmo problema de Lívia.

Paulinha: Mas Dona Paula, ela não existe!

Paula: Mas tem muitas Lívias nesse mundo, e todas com o mesmo problema, e talvez com o mesmo destino. Eu tenho que ir agora, vou virar uma estrela.

Paulinha: Adeus Dona Paula!

Uma forte luz se acende e uma estrela vai até o céu. Paulinha estava chorando muito, e então se senta novamente na areia, e relembra toda sua vida, desde a infância até aquela noite.

Paulinha: Deus, muito obrigada por eu ter uma família e todo o amor desse mundo. Eu quero te pedir que continue me iluminando, comigo você nunca vai se arrepender... Eu agora sou feliz, e isso vou levar para toda a minha vida.

FIM !!!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.