Sim

Único


Sim.

O dia chegou cedo demais? Não, não podia ser.

Era tudo muito irreal: vestida num suntuoso vestido de noiva, prestes a se casar.

Seu corpo tremia, suas mãos suavam, seu coração pulava no peito e sua mente trabalhava a todo vapor.

“Por que afinal eu estou fazendo isso?” – era o que perguntava assiduamente para si enquanto subia os degraus.

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“É mesmo necessário?” – o scarpin branco feito neve deu de encontro com o tapete rubro da igreja.

“O caminho para a prisão!” – ela pensou, áspera.

Seus pés avançavam automaticamente, seu corpo estava agindo enquanto sua mente gritava comandos de cessar.

Não conseguia nem fingir que estava tudo bem, estava apavorada e desesperada demais para se acalmar. Na última hora, estava questionando-se sobre aquele ato tão decisivo e importante na sua vida.

Quando seu pequeno e delgado corpo já estava dentro da catedral algo aconteceu: seus pés de repente ficaram leves, o coração brando, a respiração fácil e os olhos serenos; tudo isso depois que o viu.

Ali, parado em frente ao altar, Ichigo a esperava no mais exalar e exaltar de beleza que ela sequer teria imaginado. Ele mantinha uma postura fixa e tinha o olhar direcionado para a porta, para a noiva – somente ela.

Os caramelos dele injetando-lhe calma e segurança.

Era irritante a forma como o ruivo tinha este poder sobre ela.

Mas não teve tempo para ficar nervosa. No instante em que hesitava entre a porta e a igreja, fugir ou continuar, Ichigo lhe sorriu. E então, naquele sorriso ela obteve sua resposta.

Ela o amava mais do que tudo e sabia que era recíproco - esse era o motivo de tudo aquilo.

Sorriu e caminhou destemida até seu prometido.

Mal o padre começou perguntar se ela aceitava Ichigo como marido, a baixinha logo irrompeu:

- Claro que sim.

Fim.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.