Capítulo XI - Prometa que me ama

POV: Marshall

Eu disse para Fionna que eu iria voltar somente daqui a dois dias, mas minha missão acabou mais cedo e resolvi fazer uma surpresa pra ela.

***

Eu já estava chegando em casa, quando ouço aquela doce voz a qual eu amo. E sem que ela percebesse, eu subi até nosso quarto a encontrando sentada na cama de costas. Eu vou me aproximando e coloco minhas mãos em seus olhos.

– Adivinha quem é! – Eu digo vendo que ela levou um susto ao receber meu toque.

– LEE! – Ela diz virando apenas cabeça e levantando a coberta um pouco abaixo de seus seios.

– Eu senti sua falta – Digo selando – a e ela retribui – Eu também – Ela diz com um olhar meio distante.

– Fii, o que foi? – Digo acariciando sua face.

– Bem, Marshall é que...ai...Não! Apenas veja. – Ela se levanta ainda de costas, retira a coberta de cima dela, caminha para o lado e diz – Por favor, eu, ai! – E então ela se vira e eu percebo que sua barriga está maior ela levanta sua blusa e se vira de lado, e me nocauteia com uma notícia. – Marshall eu estou grávida, e eu acho que estes filhos são seus... – COMO ASSIM A FIONNA GRÁVIDA?! (Quer que eu te explique como assim, eu te explico...) AGORA NÃO CONSCIÊNCIA! (#boladassa) E ESPERA AI, COMO ASSIM EU ACHO?! ELA NÃO SABE SE OS FILHOS SÃO MEUS? PERA, WOW, FILHOS?! CALMA AI, EU VOU SER PAI! – Sim Marshall eu estou grávida, sim eu somente acho porque se lembra daquela injeção que o Chiclete aquele v**** me aplicou? Sim filhos! SIM NÓS VAMOS SER PAIS! Não pera, EU NÃO TO ACREDITANDO EU VOU SER MÃE! – Não como assim ela respondeu minhas perguntas mentais?! – Marshall, pela sua cara eu adivinhei todas as suas perguntas, você é muito previsível. – Tá me lembrem de ter medo da Fionna.

– Fionna – Pela primeira vez me expressei – Mesmo que esses filhos não sejam meus, eu vou amar eles do mesmo jeito. – Ela me abraçou de lado.

Me ajoelhei na frente dela e dei um beijo em sua barriga. Eu sabia que eles eram meus filhos, eu tinha quase certeza.

POV: Fionna

Marshall ia viajar amanhã, está já seria sua terceira viagem em um mês, ele nunca me dizia o porquê de suas viagens, ele apenas dizia que logo-logo eu saberia o motivo.

Estava quase anoitecendo quando Marshall entrou pela porta da sala. Ele veio diretamente até mim, com uma cara de desanimo e preocupação. Perguntei o que era, mas ele não quis me dizer.

***

– Marshall o que foi? Você tá com essa cara desde hoje mais cedo.

– Fionna, eu faço, tudo o que eu faço é porque eu te amo, apenas confie em mim.

– Seu bobo, é claro que confio em você.

Ele deu um sorriso bobo, e veio em minha direção, e me deu um beijo que de início era lento, suave, calmo e doce. Mas com o tempo ganhou um toque de luxuria. Ele me pegou e me jogou na cama.

***

Eu estava com minha cabeça encostada no tórax de Marshall, eu estava quase dormindo, ate que eu juntei forças do além e disse.

– Eu te amo Marshall

– Eu também – Ele disse acariciando meu ombro – Eu também – Ele disse novamente, só que desta vez sussurrando e estás foram as últimas palavras que eu ouvi antes de me entregar ao sono.