My Little Sister.

O dementador.


Enquanto uma fina garoa começava a cair lá fora me encostei na janela e apoiei os meus pés no colo de Harry que estava ocupado com os meus Sapos de Chocolate e nem protestou com isso. Aproveitei a situação de Hermione enterrada com a cabeça em uma livro e Rony ferrado num sono, me encostei na janela e descobri o meu pulso. Ali estava a minha cicatriz. Onde o Basilisco tinha enfincado a presa dele bem na hora em que eu o matei. Ela ainda era meio dolorida e um pouco roxa e pelos o que os médicos do St.Marcus falou, isso iria ficar pra vida inteira...Mas não é isso que me incomoda, eu sei que eu teria cicatrizes pra minha vida inteira...mas é o significado dela! O circulo vermelho que se formou ao meu redor quando eu empunhei a Espada de Godric Gryffindor e as palavras de Tom Riddle "Você é como eu...A sua alma me pertence." isso foi o que mais me atormentou e nem o veneno do Basilisco me fez parar de prestar atenção em suas palavras...Se as palavras dele de Tom Riddle atual Lord Voldemort, forem verdadeiras, eu estava Ferrada!

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O Expresso de Hogwarts rodava numa velocidade constante para o norte e o cenário à janela ia se tornando cada vez mais bravio e escuro enquanto as nuvens, no alto, se avolumavam. Estudantes passavam pela porta da cabine correndo para cima e para baixo. Bichento agora se acomodara num assento vazio, a cara amassada virada para Rony, os olhos amarelos cravados no bolso do peito dele. À uma hora, a bruxa gorducha com o carrinho de comida chegou à porta da cabine.

— Vocês acham que a gente devia acordar o professor? — perguntou Rony sem graça, indicando Lupin com a cabeça.

— Ele está com cara de quem podia comer alguma coisa. Hermione se aproximou cautelosamente do homem.

— Hum... Professor? Com licença, professor?-O homem não se mexeu.

— Não se preocupe, querida — disse a bruxa entregando a amim uma montanha de bolos de caldeirão.

— Se ele tiver fome quando acordar, vou estar lá na frente com o maquinista.

— Suponho que ele esteja dormindo — disse Rony baixinho quando a bruxa fechou a porta da cabine. — Quero dizer: ele não morreu, não é?-Eu dei risada do medo de Rony.

— Não, está respirando — sussurrou Hermione, pegando o bolo de caldeirão que eu lhe passei Talvez o Profº. Lupin não fosse uma ótima companhia, mas sua presença na cabine dos garotos tinha suas vantagens. No meio da tarde, bem na hora em que a chuva começou a cair, embaçando os contornos das colinas ondulantes por que passavam, os meninos ouviram novamente passos no corredor, e surgiram à porta as três pessoas que que eu menos gostava: Draco Malfoy, ladeado pelos seus asseclas, Vicente Crabbe e Gregório Goyle. Draco Malfoy e Harry eram inimigos desde que se encontraram na primeira viagem de trem para Hogwarts. Malfoy, que tinha uma cara desdenhosa, pálida e pontuda, era aluno da Sonserina; jogava como apanhador no time de sua casa, a mesma posição de Harry no time da Grifinória. Crabbe e Goyle pareciam existir para fazer o que Draco mandava. Eram grandes e musculosos; Crabbe, mais alto, tinha um pescoço muito grosso e um corte de cabelos de cuia; os cabelos de Goyle eram curtos e espetados, e seus braços compridos como os de um gorila.

— Ora! vejam só quem está aqui — disse Draco naquela sua voz arrastada, abrindo a porta da cabine — Os gêmeos Potter e a fuinha!.

— Ouvi dizer que seu pai finalmente pôs as mãos no ouro neste verão — disse Malfoy. — Sua mãe não morreu do choque?

Rony se levantou tão depressa que derrubou a cesta de Bichento no chão. O Profº. Lupin soltou um pequeno ronco.

— Quem é esse ai? — perguntou Draco, dando automaticamente um passo atrás, ao ver Lupin.

— Professor novo — disse eu me levantando também caso precisasse segurar Rony. — Que é que você ia dizendo mesmo, Draco?-Os olhos muito claros do menino se estreitaram; ele não era bobo de puxar uma briga bem debaixo do nariz de um professor.

— Vamos — murmurou Draco, contrariado, para Crabbe e Goyle, e os três sumiram. Eu e Rony voltamos a sentar, Rony massageando os nós dos dedos.

— Não vou aturar nenhum desaforo de Draco este ano — disse cheio de raiva. — Estou falando sério. Se ele disser mais uma piadinha sobre a minha família, vou agarrar a cabeça dele e...-Rony fez um gesto violento no ar.

— Rony — sibilou Hermione, apontando para o Profº. Lupin —, cuidado...-Mas o Profº. Lupin continuava ferrado no sono. A chuva engrossava à medida que o trem avançava mais para o norte; as janelas agora iam se tornando um cinza sólido e tremeluzente, que gradualmente escureceu até as lanternas se acenderem nos corredores e por cima dos bagageiros. O trem sacolejava, a chuva fustigava, o vento rugia, mas, ainda assim, o Profº. Lupin continuava adormecido.

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— Devemos estar quase chegando — disse Rony, curvando-se para frente para olhar, além do professor, a janela agora completamente escura. Nem bem essas palavras tinham saído de sua boca e o trem começou a reduzir a velocidade. — Legal — exclamou Rony, levantando-se e passando com todo o cuidado pelo Profº. Lupin para tentar ver lá fora. — Estou morrendo de fome. Quero chegar logo para o banquete...

— Nós ainda não chegamos — disse Harry, consultando o relógio. — Então por que estamos parando?-O trem foi rodando cada vez mais lentamente. Quando o ronco dos pistôes parou, o barulho do vento e da chuva de encontro às janelas pareceu mais forte que nunca. Harry, que estava mais próximo da porta, levantou-se para espiar o corredor. Por todo o carro, cabeças, curiosas, surgiram à porta das cabines. O trem parou completamente com um tranco, e baques e pancadas distantes sinalizaram que as malas tinham despencado dos bagageiros. Em seguida, sem aviso, todas as luzes se apagaram e eles mergulharam em total escuridão.

— Que é que está acontecendo? — ouviu-se a voz de Rony às costas de Harry.

— Ai! — exclamou Hermione. — Rony, isto é o meu pé! Harry voltou ao seu lugar, às apalpadelas.

— Vocês acham que o trem enguiçou?-Perguntei me agarrando o mais rápido no braço de Harry;

— Não sei...-Ouviu-se um barulho de pano esfregando vidro,euvi os contornos difusos de Rony desembaçando um pedaço da vidraça da janela para espiar. — Tem uma coisa se mexendo lá fora — disse ele. — Acho que está embarcando gente no trem..- A porta da cabine se abriu repentinamente e alguém caiu por cima nas minhas pernas. — Desculpe... Você sabe o que está acontecendo?... Ai... Desculpe...

— Ai, Neville —eu falei tateando no escuro e levantando o colega pela capa.

—Christina é você? Que é que está acontecendo?

— Não tenho idéia... Senta...-Falei irritada.

Ouviu-se um sibilo forte e um ganido de dor; Neville tentara se sentar em cima do Bichento.

— Vou perguntar ao maquinista o que está acontecendo — ouviu-se a voz de Hermione. Eu senti ela passando por mim, ouvi a porta deslizar, e em seguida um baque e dois berros de dor. — Quem é?

— Quem é?-Perguntei fincando as minhas unhas no braço de Harry.

— Gina?

— Mione?

–Christina?

— Que é que você está fazendo?-Perguntei.

— Estava procurando o Rony!-Falou.

— Entra aqui e senta..

. — Aqui não! — disse Harry depressa.-Vai sentar em cima de mim!

— Eu estou aqui!-Alguém pisou no meu pé.

— Ai! — Eu disse e me sentei puxando Harry comigo.

— Silêncio! — ordenou uma voz rouca, de repente. O Profº. Lupin parecia ter finalmente acordado. Harry ouviu movimentos no canto em que ele estava. Ninguém disse nada. Seguiu-se um estalinho e uma luz trêmula inundou a cabine. Pelo que viam, o professor estava empunhando um feixe de chamas. Elas iluminavam um rosto cansado e cinzento, mas seus olhos tinham uma expressão alerta e cautelosa.

— Fiquem onde estão — disse com a mesma voz rouca, e começou a se levantar lentamente segurando as chamas à sua frente. Mas a porta se abriu antes que Lupin pudesse alcançá-la.

Parado à porta, iluminado pelas chamas trêmulas na mão do professor, havia um vulto de capa que alcançava o teto. Seu rosto estava completamente oculto por um capuz.Baixei os olhos depressa, e o que vi provocou uma contração do meu estômago. Havia uma mão saindo da capa e ela brilhava, um brilho cinzento, de aparência viscosa e coberta de feridas, como uma coisa morta que se decompusera na água... Mas foi visível apenas por uma fração de segundo. Como se a criatura sob a capa percebesse o olhar de Harry, a mão foi repentinamente ocultada nas dobras da capa preta. E então a coisa encapuzada, fosse o que fosse, inspirou longa e lentamente, uma inspiração ruidosa, como se estivesse tentando inspirar mais do que o ar à sua volta. Um frio intenso.Senti a minha própria respiração entalar no peito. O frio penetrou mais fundo em minha pele a fundo do peito em direção ao meu próprio coração tive uma visão embaçada dos olhos de Harry giraram nas órbitas. Eu me de contorci e eu estava me afogando em um frio de parar todos os sistemas de meu corpo sendo puxada para o fundo de uma lago fundo, o farfalhar aumentou para um ronco que aumentava... E então vindos de muito...muito longe ouvi gritos e aquela voz, apavorada e suplicante e pela primeira vez em anos ouvindo essa voz eu percebi que ela a voz de um homem."Venha até mim!" suplicante por ajuda eu queria ajudar mais eu nem me mexer conseguia, e só sabia olhar para o meu irmão que parecia estar sofrendo mas aquela força não me deixava.Tentei a todo custo mexer os braços...mais nada.

— Christina! Christina?-Alguém batia em meu rosto.

— Q... Quê? Abri os meus olhos, e a visão de um Harry sem óculos me invadiu de completo alivio.

O Expresso de Hogwarts recomeçara a andar e as luzes tinham voltado. Aparentemente eu escorrei, consegui quebrar mais uma vez a lente de meus óculos e meu irmão estava meio branco, e eu totalmente enjoada. Rony e Hermione estavam ajoelhados ao seu lado, e acima dos seus amigos ele viu que Neville e o professor o observavam. E eu me senti doente; quando ergui as mãos para ajeitar os óculos no nariz, senti um suor frio no rosto. Rony e Hermione me puxara para cima do assento.

— Você está bem? — perguntou Harry nervoso.

— Estou — disse a Harry olhando depressa para a porta. A criatura encapuzada desaparecera. — Que aconteceu? Onde está aquela... Aquela coisa? Quem estava me chamou? — disse a todos ali presentes, e eles pareceram mais nervosos Harry olhou para todos os lados da cabine iluminada. Gina e Neville retribuíram seu olhar, ambos muito pálidos.

— Mas eu ouvi...-Um forte estalo assustou os meninos. O Profº. Lupin partia em pedaços uma enorme barra de chocolate.

— Tome — disse a mim me oferecendo um pedaço particularmente avantajado. — Coma. Vai fazer você se sentir melhor. apanhei chocolate, mas não o comi. — Que era aquela coisa? — perguntei a Lupin.

— Um dementador