A flecha atravessou o peito de Nico e depois o peito de Alisha. Os dois caíram mortos no chão.

Vivi jogou o arco no chão e correu ate eles. Alisha estava declaradamente morta, mas Nico estava vivo. Não por muito tempo. Ela não falou enquanto tirava a flecha do peito dele, o colocava no chão longe e cortava seu pulso o fazendo sangrar na boca dele. Ele bebeu um pouco do seu sangue enquanto perdia a consciência. Ele tombou a cabeça para trás e ela pensou que pior havia acontecido.

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- Por favor! Nico? Não faz isso comigo. – Ela o abraçou. – Eu te amo. O que será de mim sem alguém para me chatear? Alguém para me ajudar me controlar? Alguém que acredita em mim? Alguém que é um chato, mas eu adoro?

Ela fechou os olhos e sentiu como se todas as batalhas que travara acabará de perder. Seu chão cairá, suas esperanças acabaram e seus sonhos se foram. Ela lembrou-se do sorriso dele, da piscadela que ele dava para ela quando estava longe, os braços dele a protegendo, dele chateando ela, dos beijos carinhosos que ele dava e a simples presença dele do lado dela dando força.

- Eu também te amo. – Ele tossiu e sorriu abrindo os olhos.

Ela arregalou os olhos e abraçou ele mais forte possível, o que doeu muito.

- Você esta vivo. Deuses, obrigada! – Ela deu beijo na cabeça.

- Sei que esta muito feliz, mas temos assuntos ainda para nos preocupar. – Ele apontou para Macária que estava sentada observando a ceninha.

Lavínia levantou-se e viu pela primeira vez o rosto da deusa. Ela tinha cabelos longos loiros quase brancos, olhos cinzas bem marcados pelo lápis de olho, branca quase pálida, mas isso deve ao que ela passou e seu corpo era esguio como de um atleta.

- Lady Macária, como se sente? – Perguntou ela calmamente.

- Como se tivesse sido atropelada pelo um carro esporte. – Ela respondeu levantando-se.

Afinal, ela não parecia tão mal assim.

- Minha cara, obrigada por me salvar. Nunca me esquecerei disso, e nunca mais serei burra para ser sequestrada. Agradeço a você e a meu meio-irmão. Meu pai também deve estar muito grato, e sinto que logo será convocada para uma reuniãozinha de família. Como você salvou minha vida lhe darei um presente.

Vivi pensou – Que deusa mais legal! – Ela olhou para deusa pensou no que queria então falou:

- Tem como me dar a cura? Quer dizer eu a tenho, mas não esta comigo. A senhora poderia fazer, tipo, ela aparecer na minha mão. – Ela esfregava o pulso na calça enquanto falava.

A deusa sorriu como se soubesse o que ela faria então estalou desaparecendo e apenas deixando o frasco no chão.

- Nossa! Como é generosa. Mas, tenho perguntas para fazer antes de me levantar. – Ele estava sentado no chão com cara de confuso. - Primeira: Vou virar um vampiro? Segunda: Por que a cura?

Ela olhou para Nico depois para Alisha morta no chão, e para o caçador gemendo no chão.

- Resposta para a primeira pergunta: Tenta não morrer e está tudo na boa. Agora vamos sair daqui e te explico o resto

Ela o ajudou a levantar, pegaram suas coisa espalhadas no chão e saíram, mas não ante de Lavínia dar um chute daqueles nas parte mais sensível do caçador. Na rua eles pegaram a Harley e foram ate o Central Park e quando chegaram sentaram-se em um banco.

- Eu decidi virar humana. – Ela olhava para baixo enquanto falava.

- Por que?! – Ele estava começando a se cansar de surpresas.

- Por que quando vi você morrer, quer dizer quase, diante dos meus olhos percebi que eu posso viver para sempre, mas você não, e não quero ver você morrer. – Ela disse isso com lagrimas nos olhos.

Ele colocou o teto no queixo dela, a fazendo olhar para ele.

- E por que esta chorando? Isso é ótimo. – Ele sorriu.

- Você não deixou eu terminar. Nesse meio tempo também percebi que quando estou perto de você ou de qualquer um algo ruim acontece, principalmente a você. Porra! Eu acabei de te matar e te “ressuscitar”. Não posso mais te machucar. Não podemos ficar juntos! Sinto muito! – Ela levantou-se e saiu andando rápido e ele ficou lá parado sem reação ate que o movimento voltou ao seu corpo.

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Ele correu ate ela segurou seus ombros e a virou para si.

- Por favor, não complique as coisas. – Ela chorava em seu ombro.

Ele a abraçou e pela primeira vez percebeu como ela era frágil, sensível e preocupada. Ele sempre pensara que ela era muito forte, sempre pensara que ela conseguia fazer tudo sozinha, mesmo depois do incidente do ano passado.

- Eu também escolhi ficar com você. Eu sabia o risco. Eu sabia que você não era como as outras, sabia que talvez não fosse seguro. Eu sabia! Eu fiz a escolha! A vida é feita de escolhas e eu escolhi ficar do seu lado! – Ele segurou o rosto dela entre as mãos. – Entendido?

Ela parara de chorar. Agora sorria e assentia.

Ele a beijou e ela retribuiu. Os dois estavam em perfeita harmonia. O beijo era doce e carinhoso, mas durante o beijo vaio uma sensação nova. Um frio na barriga, e um ventinho no pescoço.

Quando eles separaram viram que estavam na frente do deus do Mundo Inferior. Os dois ficaram vermelhos.

- Bem vindos a “reunião de família”.