Adotada Pela Loucura

Capítulo 15- Presente Sorridente


Eu estava meio acordada. Maldita janela aberta, deixava entrar sol. Odeio quando estou dormindo e e algo, ou alguma coisa, me atrapalha. A primeira coisa que pensei quando acordei, foi "Estou com fome." Porque esse é um lema meu. Eu não estava com sono mais, e já levantando da cama, e colocando uma roupa normal e o tênis, eu desci, pra comer algo. Porque afinal, minha fome é infinita. (Desde o capítulo que ela está aqui ela sente fome! ~~ Autora) Eu acabei achando uma maçã, ao em vez de algo... Doce, ou... panquecas. Eu sei fazer panquecas, mas aquele não era o momento. Eu dei uma mordida na maçã, e fui pro quarto.

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- Engraçado... Eu não lembro de ter deixado a janela aberta...- Eu disse em voz alta.

- Talvez porque você não deixou.- Uma voz disse. No momento eu não sabia quem era.

- ...

- Eu que abri ela Malennie. Entendeu?

- ...

- Eu tô falando com você, coisa feia! - A pessoa estava com a mão no meu ombro. Eu me virei rápido e derrubei a pessoa- Ai porra! Doeu.

Quando percebi, era Philip. Aquele drogado tinha entrado aqui! Como?!

-Ahn, oi Phil. - Eu disse saindo de cima dele, e puxando ele de volta. Ele fez uma cara de bravo.

- Oi pra você também, e obrigada por me espancar.

- Olha quem fala! Quando eu não te conhecia, você fez questão de quase me matar drogado! - Eu disse com raiva.

- De nada, estava só te ajudando!

- Com o que?!

- E se um pedófilo aparece-se? Então? Tava te treinando.

- HA-HA-HA, A única coisa que eu preciso tomar cuidado, é de você. Idiota. Eu já passei por vários monstros na minha vida, não vai ser agora, que vou ter medo!

- Para de falar assim, parece aqueles fãs dramáticos da Demi Lovato que ficam falando: "Você não sabe oque ela passou!"

- Ha-ha. Enfim, porque abriu minha janela? Para me matar?! SABIA-A! - Eu disse com um sorriso bem grande.

- Fumou? Claro que não! Eu vim saber sobre você. Descobri que você é adotada.

- Nossa, sério? Agora?- Disse irônica.

- É! Agora deixa eu explicar. Eu também fui adotado, e eu não lembro muito bem o nome do orfanato... era...O canto do céu! Você foi em qual?

- Nesse também! Que coisa! Eu conheço você de lá eu... acho... Seu nome não me é estranho. - Eu respondi com certa duvida.

- Hum, enfim, você têm essa tatuagem? - Ele mostrou o pulso, com uma estrela pequena tatuada.

-...

- Annie?

- E-e-eu... Tenho.

- Caralho. Você é minha irmã então?!- Ele ficou surpreso.

- Claro que não seu trouxa! Eu nem pareço com você. Isso deve ser... Tatuagem de quarto!- Eu afirmei.

- Nossa, até parece! É óbvio que é algo importante!

- Não pode ser. Me dá seu braço!

- Oque você vai fazer com ele?- Ele ficou com medo.

- Só me dá logo!- Eu puxei ele, e juntei com o dele. Formava uma estrela.

- Espera aí. Olha embaixo dá estrela! - Ele apontou. Embaixo da estrela, tinha alguma coisa escrita. - Oque será isso?

- Sei lá... A gente iria precisar de uma lupa, pra poder ver.

- Hum... na minha casa eu tenho, outro dia a gente se vê, e eu trago. Mas ainda acho isso muito estranho...

- Eu também.- Disse olhando para o braço dele.

- Enfim, tchau. - Ele beijou minha testa e foi embora.

Logo, eu estava sozinha no quarto, com a maçã mordida. Comecei a comer novamente, e sentei na cama. Já tinha três coisas em minha mente. O sonho, a sala estranha dessa casa, e a tatuagem... Que bizarro.

- Annie? Está acordada?- Uma voz abafada estava me chamando.

- Ahn, tô! Eu estou...

Logo vejo Jane, entrando no quarto.

- Ouvi você falando com alguém. Quem era?

- Alguém? Como assim? Humpf, claro que não...

- E eu acredito, vai fala.

- Tá. O Philip, filho do Masky, estava aqui conversando comigo sobre essa tatuagem que ele também tem, e têm algo escrito embaixo dela, e nós queremos saber oque é.

- Ah, tá né. Tá com fome?

- Nope, tô comendo maçã.- Eu falei mordendo a maçã.

- Caralho, já está acordada porra?- Jeff entrou no quarto esfregando os olhos.

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- Oi para você também, sim. Eu sou diferente de você, não durmo para sempre, bela adormecida.

- Ah, cala a boca vai. Tô com sono, nem tenho jeito de me defender.

- Volta a dormir então!- Jane disse apontando pro corredor.

- Me obrigue!- Jeff a desafiou.

- Me obrigue a te obrigar! - Eu já estava pensando "Vishe, vai rolar sanguinho."

- Me obrigue a obrigar você a me obrig...

Nesse momento a campainha tocou, e eu e Jane, com preguiça dissemos pro Jeff ir.

- Vai logo lá porra. - Jane disse.

- Preguiça é foda.

Ele desceu, e abriu a porta.

- Não têm ninguém aqui! Ai!

- Porque ele gritou?- Perguntei assustada.

- Sei lá. Desce lá pra ver oque tá acontecendo.- Jane estava com mais preguiça que eu pelo que parecia.

Eu, desci com sono, e fui ver oque o retardado estava fazendo. Logo vi ele com uma criatura pequena e fofa no colo.

- Isso é um...- Eu perguntei.

- Sim, um cachorro. E alguém deixou aqui.

- Porque a do grito então?

- Ele mordeu minha perna. - Ele passou a mão no cãozinho, e deixou ele no chão. - Ele é bonitinho demais pra um cachorro... Algo é muito parecido comigo nele...

- Você é um cachorro? Sério? - Eu ri.

- Não retardada. O jeito dele.

Eu olhei para o pequeno. Os pelos dele, eram curtos, mas bonitos. De um preto forte, e nas pontas um vermelho. Os olhos, amarelados, e seu focinho, era pequenino.

- Ele parece um Husky Siberiano...- Eu disse pegando a pequena criatura no meu colo.

- Deve ser.- Jeff estava se aproximando de mim. - Vamos ficar com ele?

-Eu...- A criatura lambeu meu rosto, e sorriu. Mas um sorriso, como se um humano!- Adoraria?

Eu fiquei assustada de olhar. Ele... Sorria?!

- Puta merda, ele parece comigo mesmo. - O cachorro continuava sorrindo.

- E o sorriso!

- Então... oque que foi gente?- Jane estava descendo as escadas.

- Um cachorrinho! - Eu gritei feliz.

- Ele sorri, cacete!- Jeff Disse.

- Hum... A gente pode ficar com ele?- Jeff e eu dissemos em coro.

- Quem sabe... você iram ter toda a responsabilidade. Entenderam?

- Sim.

- Sim...

- Mas eu escolho o nome!- Eu gritei.

- Droga. Escolhe um legal!- Jeff cruzou os braços e começou a olhar bem o cãozinho.

-Ele vai se chamar... SMILE!

- Smile? Hum... É... bonito pra ele. - Jeff disse acariciando o cachorro.

- Qualquer coisa eu compro a coleira. Mas se vocês não tomarem conta dele...

- A gente vai tomar!- Eu disse. - Não é Jeff?

- É, claro. Só espero que ele não cresça tão rápido. Enfim, eu vou comprar comida para ele e talvez... brinquedos.

- Vamos logo nós dois Jeff. É mais fácil. Então... Toma conta dele? - Jane disse, enquanto pegava a bolsa.

- Claro né...

- Ótimo. Já voltamos.

Eles saíram, e estava eu e o adorável Smile, naquela casa.

[...]