Aurey

Sinceramente? Isso é bizarro.

Tudo isso; em um momento ao outro, eu acordo. Em um acampamento de semideuses romanos. Eu não deveria estar aqui. Minha chance já acabou. Eu... Morri. Deveria estar aqui a outra eu. A Aurea, mas, aqui estou eu.

O que aconteceu com Aurea? Bem, certamente, algo deu errado. Deveria ser a chance dela. Eu mal sei o que aconteceu com ela...

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Ok, isso também é bizarro. Eu estou falando de mim em segunda pessoa.

– Aurey? - alguém chamou, me trazendo de volta a realidade.

Murmurei algo como han? e vi Hazel a minha frente. Ela acenava a mão e tinha uma expressão séria em seu rosto.

– Nós temos uma solução! - ela disse, me fazendo totalmente despertar. - Sabemos como fazer voltar para o seu Acampamento!

– Qual? - pergunto esperançosa. Sinto dor em minha cabeça, muito forte. Fecho meus olhos com força e abaixo minha cabeça. Fico assim por uns minutos.

– Você está bem? - ela pergunta.

Assim, abro meus olhos e a encaro. Acho que tudo isso é efeito de eu estar aqui.

– Desculpe. Estou. - digo. - Ahm, pode continuar.

Ela suspira.

– Jason já esteve no seu acampamento. - diz Hazel. - Ele pode ajudar.

Eu sorrio.

– Que bom. - comento. - Você já esteve lá?

Ela parece confusa.

– Na verdade, sim. Uma vez, mas já faz tempo. - Hazel diz risonha. - Mas eu não lembro nem como cheguei lá.

– Com licença? - Uma voz feminina diz atrás de mim, e Hazel fica assustada. Viro para trás confusa, e uma menina com olhar duro nos encara. - Eu ouvi isso certo? Uma grega? - ela ri. Ela está usando uma túnica romana roxa com detalhes dourados sob uma blusa roxa igual a de Hazel. Em seus cabelos negro há uma grande trança. - Mais um. Dessa vez, vocês não escapam.

Ela andou em nossa direção calmamente. Hazel me encarou, e formou apenas uma palavra.

– Corre! - ela gritou. Eu olhei ao meu redor. Havia campistas em todos os lados! Não há para onde ir...

Então achei um lugar onde parecia um início de uma floresta. A menina romana estava se aproximando, então antes que ela chegasse, corri para o lugar.

Antes de chegar na entrada da floresta, tive que parar quando vi um grande riacho. Ele cercava o lugar todo, então eu teria que o atravessar.

Não há problema. Sou filha de Poseidon. Não tenho problemas com água. - Pensei.

Eu me aproximei do riacho e encarei a água.

Antes que pude entrar, alguém gritou.

– Não!

Virei para trás rapidamente. Não tinha ninguém lá, mas senti frio. O lugar ficou mais escuro.

– Não entre ai! - a pessoa que antes gritou, disse separadamente. - Não entre!

O frio aumentou juntamente da escuridão. Ainda não havia ninguém, mas senti melhor não desafiar essa voz. Mas, quem se importa?

– O que acontece se eu entrar? - pergunto. Na mesma hora, sinto um tipo de soco em minha cabeça, e eu caio em direção oposta do riacho.

– Você não vai atrapalhar meus planos. - a voz disse friamente. - E muito menos me desafiar. Sinta-se avisada.

Eu não desisto. Então ameaço correr ao riacho.

– Oh meus deuses! - a voz diz irritada. Não sei porque, mas me dá vontade de rir. - Você realmente quer sair daqui? Aqui vai.

Me sinto chutada. Literalmente. Em um segundo, eu me deparei do outro lado do riacho.

– Mal importa. - a Voz diz. - Você não irá conseguir sair. Pelo menos não vão vir aqui. Viu? Estou te ajudando. Apenas não entre nesse riacho...

...Ou você morrerá. - a Voz diz, e então o frio some, mas a escuridão continua.

Sigo em frente, para a floresta. No momento que dou três passos, algo não me deixa passar, e vejo algo como um campo de força.

– A grega está ali! - ouço atrás de mim.

Vejo vários romanos se aproximando armados. Incluindo aquela menina de antes. Isso me faz recuar, mas pateticamente, bato no campo de força.

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– Will, traga ela para cá. - a menina diz.

– É claro, Reyna. - o menino, Will acho, diz para a menina, que pelo jeito, chama-se Reyna.

Bem, é agora. Eles vão me pegar.

Will entra no riacho, segurando uma grande espada. A que certamente irá me obrigara a ir até os romanos.

Um trovão cai uma árvore próxima, e a eletricidade me assusta. Me dá um choque de leve, mas não foi nada que machuca. Ninguém grita, exceto Will.

Ele grita apavorado, e em um segundo, ela cai para trás. Will desaparece no meio da água. Os romanos parecem assustados, mas ao mesmo tempo não ligam.

– Bem... - alguém diz; A Voz. O lugar fica frio, e a escuridão só aumenta. - Acho que vocês não devem entrar ai. Ou, morrerão, igual a ele.