Unexpected Loves

Eu te amo com todas as letras


POV. Thalia

O Henrique foi procurar alguma coisa decente na cozinha pra comer e eu fiquei assistindo. Minutos depois, Grazi me mandou mensagem dizendo que ela e Sullivan estavam chegando. Que rufem os tambores! Agora eu estou comendo bolo de chocolate que o irresponsável do meu irmão me deu pra comer de almoço e... Campainha!

– Peraê! – gritei a sala. Fui pulando até a porta, que é há uns 5 pulos do sofá e levei uma bronca do meu irmão. Abri a porta e me deparei com uma Grazi sorridente e um balão de ar quente atrás dela. – Hey!

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– Olá deficiente! Como... Ei! Você não deveria estar abrindo a porta. Vai sentar garota! – ela disse entrando e tentando me empurrar de volta para o sofá.

– Calma minha filha, me deixa receber as visitas primeiro! – fui até a porta e afastei o balão, revelando a identidade do moço. – Oi!

– Ah, que saudade! – ele me pegou no colo e me girou, depois parou, me colocou no chão e me beijou. – Ta melhor?

– To indo, a dor vai passando aos poucos. Mas com vocês aqui, com certeza ela vai embora rapidinho! – ele sorriu tão abertamente que me fez corar. Coloquei o balão amarrado na mesinha perto do sofá e voltei pulando pra sentar.

– Legal. Ei espera! – ele me pegou de novo e me levou até o sofá.

– Obrigada. – eu corei, de novo, admito, julguem-me.

– Thalia, quem era? – Henrique apareceu na porta de ligação da cozinha e sala. – Opa... Quem é esse? E por que vocês estão falando inglês? E oi Grazi! – ele acenou, ela acenou e ele voltou a fechar a cara.

– Henrique, este é Sullivan, meu namorado. E Sullivan, este é Henrique meu irmão mais velho! – eles foram um até o outro e deram aqueles toques que estranhamente todos os meninos sabem

– Ah, vou é o cara que “salvou” a vida da minha irmã? – Henrique arranhando seu inglês é tipo top demais.

– Sim, sou eu!

– Hm... Bem-vindo à família! Só toma cuidado com ela, eu costumo ser um pouquinho ciumento. – Oh mentira...

– Tudo bem, obrigada. – eles sorriram e voltaram para seus respectivos lugares

– É mentira. - cochichei pra Sullivan assim que ele se sentou.

– Mentira o que? – ele cochichou de volta

– Que ele é ciumento. – ele riu

– Percebi, ele não tem cara de ser superprotetor. Ele tem cara de ser irresponsável! – eu concordei com a cabeça e ri

– E é mesmo, tem que ver o que ele me deu de almo...

– Quem cochicha o rabo espicha! – cantarolou Grazi

– E quem escuta o rabo encurta! – cantarolei de volta e ela deu língua, revidei.

– Oh, querida, diga-me como foi que você conseguiu a proeza de quebrar o tornozelo? – ela perguntou quase com um ponto de interrogação na testa.

– Eu apenas tropecei e torci o pé, dai quebrou o tornozelo e já era. – respondi na maior naturalidade

– É gesso? – assenti – Posso assinar? – assenti de novo – Ebaaa! – ela pegou uma caneta colorida do potinho e desenhou um balãozinho bem em cima do osso quebrado “Hey, alguém me salva? Estou sendo sufocado por um monte de gesso depois que uma irresponsável me quebrou! Alguém ai?” e assinou o nome dela embaixo. Olhei pra ela e ri, mais ri, mais ri muito véi!

Dai ela começou a rir da minha risada e a minha risada + risada da Grazi fica quase um hipopótamo tendo ataque de bronquite e cardíaco ao mesmo tempo. Então Sullivan começou a rir da nossa risada e Henrique que nem sabia de nada começou a gargalhar de lá da cozinha, e ficou uma doideira só!

– Do que estamos rindo mesmo? – perguntou Grazi

– Foi ela que começou! – disse Sulli apontando pra mim.

– Hey, nem vem não. Em minha defesa, essa menina ai que desenhou um balão no meu pé! – respondi quase batendo martelo.

– Culpa da minha criatividade, desculpem recalcados..

– Ih, alá! Ta se achando a vendedora de tapioca! – Sullivan falou com um desdém imaginário e nós começamos a rir de novo

– Mas genteney, vocês estão muito zoeiros hoje! – argumentei me fingindo intimidada

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– É porque nos somos topney! – Grazi disse fazendo HI-5 com Sullivan e beijando o ombro.

– Sim, somos brotos legais! – disse Sullivan fazendo aquela pose dos anos 80. Quando ele falou isso, Grazi e eu nos entreolhamos e gargalhamos. Eu ri um pouco menos que ela, porque ela tava tipo quase se jogando da janela. Sullivan ficou vermelho que nem um pimentão e ficou todo envergonhado. – O que foi gente?

– Amor, não se fala mais “broto legal”, isso é dos anos 80... Espera, você andou pesquisando na internet? – ele corou – AHÁ! Não precisava fazer isso, você sabe, eu ia e vou te ajudar!

– É que eu queria pesquisar um pouco sobre o país de vocês antes de vir pra cá, sobre a historia do país e lá estava escrito que se usava a expressão até hoje.

– O “hoje’’ deles deve ser tipo há uns 30 anos atrás! – disse Grazi se recuperando do riso e limpando as lagrimas imaginarias

– Ok, ok, chega né? E você, garoto, cadê o chocolate?

– Que abusada, véi! – disse Grazi

– Shiu ai menina..

– Ta ali em cima, você quer? – assenti e ele foi pegar. Era uma caixinha quadrada abarrotada de quadradinhos de chocolate de todos os tipos, meus olhos brilharam. – Gostou?

– SIM! Obrigada, te amo e você é o melhor namorado de todos os tempos! – olhei pra ele com os olhos marejados. De onde vieram essas lagrimas? Ele me devolveu o olhar e me deu um selinho meio longo.

– Ô gente, tem plateia aqui sabe, mais respeito, por favor... – Grazi gritou revelando a escandalosa.

– Vai me dizer que você e o Alex não dão uns pega no meio de muita gente? – perguntei

– Espera, vocês estão namorando? – Sulli perguntou e ela assentiu – Meu Deus, que traíra, ele nem contou pra gente, fiquei chateado. – ele fechou a cara e eu apertei as bochechas dele e baguncei seu cabelo com as mãos

– Galera, é serio, por favor... – Grazi repetiu com uma voz cansada e eu ri. De repente ouvi a porta sendo destrancada e de lá entraram meus pais rindo como hienas saltitantes e quando entraram e viram que estávamos na sala, pararam imediatamente. Depois de um tempo eles voltaram a rir e foram nos cumprimentar.

– Oh, meu genro por aqui! – disse minha mãe indo até ele, que ficou de pé, e dando-lhe um abraço de urso. Foi até Grazi e lhe deu um beijinho na bochecha e voltou em mim me dando um beijo na bochecha. – Melhorou?

– Sim, ainda dói, mas já está melhor.

– Ótimo. O que comeu de almoço?

– Bolo de chocolate que estava na geladeira.

– O Henrique que te deu? – perguntou já sabendo a resposta

– Sim – risinhos, vai levar uma surra MUAHAHAHA

– Ah, eu ainda mato seu irmão! Tinha comida pronta no fogão! – disse ela se dirigindo a cozinha em busca do irmão ferrado

Meu pai veio até nós e cumprimentou Sullivan com um abraço típico de homens, Grazi com um beijinho na testa e voltou a mim, dando-me um beijo na cabeça. Depois saiu em direção a cozinha pra tentar apaziguar a situação lá.

– Então... – eu perguntei – o que fazemos agora?