Alec and Renesmeé: Romeo And Juliet

Capítulo Vinte e Três


–O que faz aqui? –perguntou Renesmeé. Ela não esperava vê-lo tão cedo. Depois de tanto tempo, três meses para ser mais exata, ele apareceu assim, do nada.

–É uma ótima pergunta. –disse Alec.

–De onde se conhecem? –pergunta Melody. De onde essa garota o conhece?

–Eu o conheço desde quando tinha um ano de idade. E de onde VOCÊ o conhece? –perguntou Renesmeé praticamente a fuzilando com os olhos. Jacob era uma coisa, mas querer Alec também já é de mais não é?

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–Ele está nas minhas turmas de história, literatura e artes. –disse Melody, como se fosse obvio.

–Mas eu tenho artes e literatura com você. –disse Nessie exaltada.

–É por isso que eu não apareci nas ultimas aulas. –disse Alec.

–Ta falando sério? Eu saí da Itália pra ficar longe de você e é isso que você faz? Vem atrás de mim? Mas que bom que veio... Alexander! –disse ela. -Saiba que em Artes, temos de encenar uma peça... Romeu e Julieta... irônico não? Os testes começam na semana que vem. Agora, se me dá licença... eu preciso ir à secretaria.

Renesmeé apressou-se para sair da cantina e então entregou a bola para Alec sem nada dizer. Nessie dirigiu-se o mais rápido que pode em velocidade humana até a secretaria.

–Como assim não podem me trocar de sala? Deve ter alguma aula vaga... –disse ela quando a secretaria disse que não poderia trocá-la de turma.

–Sinto muito. Todas as turmas estão cheias. –disse ela.

–Ótimo. Obrigado por sua ajuda. –disse Nessie irônica saindo da secretaria batendo a porta, causando um estrondo que assustou os alunos que se encontravam no corredor, porem não tão forte a ponto de quebrar a porta.

Nessie foi até seu armário e pegou seus materiais da aula de biologia, a qual ela já estava atrasada.

–Posso entrar, professor? –pergunta ela.

–Ah, claro senhorita Cullen. –disse ele.

–Obrigada. –disse ela sentando-se em uma mesa ao lado de uma garota asiática.

–Bom alunos, como eu estava dizendo... hoje faremos o teste de sangue... –disse o professor.

–Droga... –murmurou ela baixinho.

Alec passava pelos corredores da escola, sempre ouvindo e observando Nessie de longe. Até que percebeu que ela entrara na sala de biologia. Ele sabia que o professor provavelmente faria o teste de sangue e ficou na encolha. Até que, finalmente, ouviu o professor pedir que os alunos se afastassem e chamou por ajuda. Alec não agüentou-se no lugar e se prontificou a leva-la até a enfermaria.

–Você a conhece? –perguntou o professor.

–Há anos. –disse ele firme.

–Tudo bem. Acho que ela é fraca para sangue. –disse o professor.

–Ela é sim. –disse Alec a pegando no colo e a levando para a enfermaria.

Nessie abria os olhos devagar e se acostumava com a luz do local. Ela tenta se levantar e percebe que está na maca da enfermaria. Quando olha para frente, lembra de todos os dias que passara em Volterra. Quando ela acordava e encontrava Alec de pé na parede oposta a ela.

–Uma vampira passando mal com sangue? –diz ele.

–Shiut! – diz ela. –Uma híbrida passando mal com sangue humano.

–A quanto tempo você não bebe sangue? –perguntou ele.

–Não sei. –diz ela.

–Presumo que a muito tempo já que não usa seus dons já faz semanas. –disse ele, mas ela nem se preocupou em perguntar como ele sabia.

–O que faz aqui Alexander? –perguntou ela.

–Conversamos depois. Agora tenho que te levar para casa. Você ganhou o dia de folga, já que passou mal com o sangue. –disse ele. Ela simplesmente assentiu. Quando tentara sair da cama, vacilara e quase caíra, mas Alec a segurara a tempo.

–Pelo visto você não bebe sangue desde que voltou de Volterra, não é? –disse ele sem nem se preocupar com a resposta da garota, já sabendo que estava certo.

Alec a leva no até o carro da mesma e a coloca no banco do passageiro, dando a volta no carro em seguida e sentando no banco do motorista. Quando Alec estacionou o carro em frente a casa dos Cullens, um Edward apavorado apareceu na porta. Alec a pegou no colo e a levou para dentro, colocando-a no sofá.

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–O que faz aqui? –perguntou Bella.

–Algumas coisas estranhas andam acontecendo. –disse ele.

–Como assim? –perguntou Alice.

–Eu tendo pesadelos, por exemplo. –disse ele.

–Vampiros não dormem. –disse Bella.

–É por isso que eu vim até aqui. Precisava saber se era coisa da minha cabeça, porém... –disse ele. -Eu acho que a ligação não acabou.

–O que quer dizer? –perguntou Carlisle, que chegara sem que Renesmeé percebesse.

–Quero dizer que... Se estivermos separados morremos. –disse Alec.

–Pensei que a profecia dizia que viraríamos imortais quando Paris estivesse morto. –disse Nessie.

–Eu também. Mas Aro me fez pensar em algo que não tínhamos pensado antes. Julieta lançou a ligação para que não vivesse sem Romeu. E nas historias antigas diziam que um dia eles iam poder ficar juntos... o que quer dizer que...

–Temos que ficar juntos... Por que eu não notei isso? –perguntou Renesmeé.

–Ninguém percebeu.

–Tudo bem. Porém... eu notei que algo estava diferente. No dia que as garotas vieram aqui... bom... eu... senti. Minhas costas queimavam... eu me senti fraca... e senti... Uma dor absurda no peito... porem não havia ferimento algum. Mas... Eu senti, que não era algo comigo. Que era com você. –disse ela. –Como da outra vez. Da vez que você foi... punido...

–Por que não disse isso antes? Devia ter nos avisado. –disse Carlisle.

–Por que eu não sabia o que era. Agora eu sei. –disse ela.

–E o que é? –perguntou Edward.

–Marcus estava certo. Nossa ligação é mais forte do que eu pensava.