Forever

Capítulo 16 - Resolvendo a situação.


No dia seguinte. Lucy me contou que tinha marcado com o o Phelipe no BoraCafé as três horas.

Eu sabia que tinha que ir então.


– Ok, vou me arrumar. - Falei levantando da cama.



Eu tinha acordado tarde naquele dia. Então só faltava uma hora e meia pras três.



Fui no meu banheiro e tomei um banho rapidinho. Prendi o meu cabelo, fazendo um rabo e deixando a franja solta. Vesti um short jeans e uma blusa com caimento de lado, amarela. No pé, eu coloquei um All star cano alto, preto. Coloquei também um brinco de argolas prata.



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– Nossa, ta bonita. - Lucy me elogia.



– Obrigada amiga, você também está. - Retribui.



Lucy estava usando uma saia rosa, cintura alta e uma blusa branca. Nos pés, ela colocou uma sapatinha florida.



– Amiga, tipo.. nem sei como te falar isso. - Ela fala desviando o olhar para os lados.



– O que foi Lucy? - Pergunto, tentando manter a calma.


– Eu não vou poder ir com você no BoraCafé. - Ela fala rápido e franzi o rosto.

– Por que?

– Eu esqueci que hoje é o aniversário do meu sobrinho. Sim, eu sou uma péssima madrinha tadinho.

– Ah.. E o que ele vai fazer para comemorar?

– Ele quer ir no parque com os amigos, e queria que uma pessoa descolada, no caso eu, leva-se ele. - Ela ri - Depois iremos para uma pizzaria e cantaremos parabéns.


Eu não estava afim de ter que encarar o Phelipe sozinha. Então.



– Ah, então cancela com o Phelipe. Por que sozinha eu não vou.



– Não amiga! Você tem que ir, tem que resolver isso.


– Não. - Olho pro lado - Eu vou no parque com você.


Lucy olha pra mim por uns segundos, depois ri.



– Ah é isso! Só um minuto.



Ela pega o telefone, e liga pra alguém.



– Oi Phelipe!



Começo a escutar a conversa. Somente o que ela fala é claro.



Ela explica do sobrinho dela, e marca com ele no parque. Depois desliga o telefone.



– Resolvido. - Ela fala alegre.



– Ta né.. - Eu não estava com vontade de encara-ló, estava com muita vergonha.



(...)



Saímos de casa, com o carro da Lucy. Ela passou na casa do sobrinho. Estava ele e mas três amigos.



– Oi querido! - Lucy fala abraçando o garoto. - Isso aqui é pra você.



Ela tira um envelope da bolsa. Provavelmente era dinheiro, já que ela não teve tempo de comprar presente.



– Obrigado madrinha! Você é demais. - O garoto fala, entregando o envelope para a mãe e abraçando a Lucy.



– Comportem-se. - A mãe dele fala olhando para os garotos, depois encara a Lucy sorrindo - Lucy, oito horas vamos estar esperando lá na pizzaria ok?


– Ok! Vamos meninos.


Os garotos entram correndo no carro, e sentam no banco de trás.



– Oi tia, licença.


Todos os meninos repetem essa frase ao entrar no carro. Eu só fico sorrindo.

Depois a Lucy chega e me apresenta.


– Gente essa aqui é a minha amiga Erza!



– Oi Erza - O sobrinho dela fala.


– Oi Erza, você é muito bonita. - Um menino, com aparência de ser o mas novo fala.

– Obrigada - Respondo.


Lucy começou a dirigir, e eles foram conversando entre si. Falaram sobre jogos, e até de meninas.



Chegamos no parque, as quatro e meia. Horário certinho que ela tinha marcado com o Phelipe.


Lucy estacionou o carro, e depois foi até uma bilheteria comprar os ingressos para os meninos irem nos brinquedos.


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– Aqui está! Divirtam-se! - Lucy fala sorrindo entregando os bilhetes.



– Lucy vem com agente. - O sobrinho dela pede.


– Ah. Não posso.. Minha amiga Erza vai ficar sozinha? - Ela fala.

– Ela pode vir também.


Enquanto a Lucy resolvia, eu fiquei olhando para ver se o Phelipe estava chegando e tal. Depois só vi ela falando.



– Erza, eu vou naquele brinquedo ali com eles e já volto tá? Acho que ele não vai vir agora, ele disse 4:30 ou 5! - Lucy fala sendo puxada pelo sobrinho.



Eu sorri, e balancei a cabeça positivamente.



Já que eu ia ficar ali sozinha pelo menos que fosse comendo. Andei um pouco e comprei um algodão doce e comi. Depois sentei em um banquinho.


Estava distraída quando, percebo que alguém havia beijado o meu pescoço.

Me arrepio.

Olho pra trás, e era o Phelipe.


– Olá Erza. - Ele me olha sorridente.



– Oi.. - Fala sem graça.


– Você está linda. - Ele me olha de cima em baixo e senta do meu lado.

– Obrigada. - Respondo sem graça. Ele me olhava sedutoramente.

– Então o que você queria conversar?

– Sobre ontem.. você sabe eu estava bêbada.. - Falo super sem graça, olhando para o chão.

– E linda, e sexy. O que que tem? - Ele fala com uma voz sedutora.

– Eu tinha brigado, brigado não.. tinha sido meio que.. eu estava confusa sabe. - Falei encontrando o olhar penetrante dele.


Ele me olha por uns segundos, depois responde.



– Ah.. Entendo o que você quer dizer, você não gostou, e só ficou comigo porque tava bebâda.. - Ele fala meio triste.



– Não! Sério. Não é isso. - Respiro fundo e continuo - Não é você, sou eu. Tipo, você é ótimo, beija super bem, de verdade, mas, eu estava confusa e chateada, tinha entendido umas coisas erradas e tal. - Falo isso dando uma risadinha, apesar de tudo, ele não estava errado, só foi um vítima da minha precipitação, eu não queria magoa-lo.



Ele sorri, e morde os lábios.



– Eu beijo tão bem assim? - Ele me olha com um olhar.. que.. Omg.



Fico vermelha. E do um sorriso.



– Sabe eu entendo o que você quer dizer.. Por mim tudo bem. Apesar deu ter gostado muito de ficar com você.



Eu não respondo só o encaro. E ele continua.



– Espero que isso não atrapalhe o nosso convívio então.



– Não, de jeito nenhum. Mas foi só momento e tal. - Respondo.


– Ok então. - Ele fala sorrindo.

– Obrigada por ter entendid..


Antes que eu pudesse termina a frase, sinto os seus lábios sobre os meus, não sei como mas, eu vi o rosto do Jellal nele.



Acabei aceitando o beijo.


Nos beijamos no banco, ele com uma mão na minha perna e outra segurando minha cabeça. E eu com as mãos no banco. No meio do beijo abri os olhos, e vi que não era o Jellal.. Mas mesmo assim, eu continuei por uns segundos o beijo.

Estava bom, e eu me senti meio que.. bem. Mas ai eu lembrei do Jellal. E parei.


Descolei os nossos lábios devagar.



– Nossa você é divina. Tem gosto de cereja. - Ele fala olhando para os meus olhos, com um sorriso de canto.



Me lembro do Jellal, falando a mesma coisa. Eu sempre usava esse brilho.



Ele continua.



– Bom.. esse foi o beijo de despedida. Já que você está confusa. Juro. Não irá mas acontecer.. se você não quiser.



Balancei a cabeça no sentido afirmativo.



– Ta.. - Respondi sem graça.



– Vou indo. Já que a finalidade da nossa conversa foi essa. - Ele sorri com o mesmo olhar sedutor de antes.


– Ok. Obrigada por entender.. e tipo, não conte para ninguém. - Falo com um olhar de preocupação.

Ele sorri, levanta e me responde.


– Senhorita Erza, as melhores coisas do mundo são para ser sentidas, e não faladas. Fora que eu sou meio egoísta. - Ele da uma piscadinha, sorri de canto, e sai andando.



Sabe eu gosto do Phelipe. Se fosse em outras situações eu até daria um chance para ele. Mas.. o meu coração só pertence ao Jellal, não adianta. Mesmo o beijo dele sendo bom, nenhum se compara com o do Jellal, acho que isso é efeito do amor.



Vejo Lucy se aproximando. Ela me encarava com uma cara tensa.



Depois senta do meio lado.



– Aquele brinquedo.. ele girava e girava.. - Ela fala com a mão na cabeça, estava tontinha. - E ele apareceu?



– Sim, tudo resolvido. - Falo sorrindo. E é claro, evitando os detalhes do ''resolvido''.


– Ele entendeu de boa? - Ela pergunta.

– Sim..


As horas se passaram, e já eram sete e pouca, ela chamou o sobrinho e os amigos dele, e nós fomos para a pizzaria. Nossa, muito boa as pizzas, comi vários pedaços escutando os meninos falaram.



– Pizza é vida!



Eles eram crianças legais.



No final, cantamos parabéns. O bolo tava um delícia.



Lucy me deixou em casa 10 horas. Perguntei se ela ia dormi hoje na minha casa, mas ela disse que o Natsu tava com saudade dela.



Quando entrei no meu prédio, após me despedi da Lucy. O síndico me chama.


– Senhorita! Senhorita!

– Oi.. - Falo meio sem entender.

– O senhor Jellal chegou de viagem hoje, ele passou no seu apartamento mas a senhora não estava. Ele estava com um a aparência de preocupada. Perguntou se você tinha avisado aonde iria, e perguntou se estava acompanhada de alguém. Eu respondi com um mulher. E ele mandou eu te dizer, que era tudo mentira. E saiu correndo. Falou que ia te procurar, mas caso você chegasse antes era pra mim te falar isso. - Ele fala meio que sem ar, não fez pausa em nenhum segundo.


O Jellal voltou? Tudo mentira?



Meu coração acelerou. Um sorriso se abriu do nada no meu rosto. Eu esta muito feliz de saber aquilo.



– Quando isso? Que horas foi? - Perguntei.



– Faz umas meia hora, ele chegou cansado. Suado, mas mala dele aqui - Ele apontou para o bancão - Tudo aqui, ele nem subiu pro apartamento dele. Estava muito nervoso.


– Obrigada por me avisar. Quando ele chegar, fala que eu cheguei e estou esperando ele no meu apartamento. - Falei sorrindo - Vou levar as malas dele.

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– Ok! - Ele responde.


Fui andando pelas escadas, levando a mala dele. Estava sorrindo. Minha emoção era eminente.



"Tudo mentira!" Aquilo soou como música para os meus ouvidos!


Mas, afinal.. o que aconteceu realmente?

Tudo bem! Hoje eu ia saber de tudo! Tudo será explicado.