Camp Blood

A preocupação de Quíron.


- Que tal começarmos com as damas? - Sugeriu Ares, olhando para Courtney, uma filha de Deméter.

A garota olhou para os lados, procurando auxílio.

- Ande garota, tem outros atrás de você esperando para atirar nesses bobocas.

Courtney hesitou, porém, pegou o arco e preparou a flecha.

Com cuidado mirou em Matt, um garoto alto e moreno. Subitamente puxou a corda do arco e flecha disparou, acertando próximo ao pé de Heather.

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- Que pena, não acertou ninguém. - Disse Ares se dirigindo até os garotos. - Veremos se os homens terão mais sorte.

Connor Henz, filho de Nêmesis, pegou seu arco e sem demora disparou-o.

A flecha acertou o braço de Joseph, que soltou um grito agudo e começou a tremer ligeiramente.

- Ótimo, ótimo! - Exclamou Ares.

Connor seguiu para o final da fila com a cabeça abaixada, aparentemente envergonhado por ter atirado em alguém.

- Sua vez, garota. - Ares estava se referindo a Lucy, que neste momento tinha o cabelo cinza.

- O cabelo dela tá cinza. - Sussurrei para Jason que estava na minha frente. - Significa que está com medo ou preocupada.

- E quem não estaria? - Retrucou ele.

- Não. - Respondeu Lucy, com autoridade.

- Para de brincadeira, criança. - Disse o deus. - Pega a merda do arco e atira em qualquer um desses idiotas!

Joseph vez ou outra soltava seus gritos.

- Não, eu não vou atirar em ninguém! - Berrou Lucy.

- Quer que eu mesmo atire em você? - Perguntou Ares fechando o punho e colocando-o em frente a garota.

Lucy permaneceu em silêncio.

O deus segurou no braço de Lucy e a arrastou até a grade da quadra.

- Escuta aqui, - Começou Ares. - ou você atira neles ou eu atirarei em você.

Os cabelos de Lucy foram escurecendo aos poucos até atingirem a cor preta.

- Vá em frente.

- Klaus, leve-a até a casa grande. - Ordenou o deus. - Resolverei meus problemas com ela mais tarde. - Ele respirou fundo. - Se mais alguém aqui tiver a intenção de não atirar nesses garotos e quiser ter uma conversinha comigo mais tarde, diga logo.

Quando me dei conta já estava parado em frente a Ares franzindo a testa.

- Leve este junto com você, Klaus. - Exclamou Ares, também franzindo a testa a mim.

Dei-lhe as costas e fui até Lucy e Klaus. O garoto fechou a portinha da quadra e nós caminhamos em direção a casa grande.

- Vocês não deviam ter feito aquilo. - Disse Klaus. - Não tem ideia do que estão fazendo. Arranjar briga com um deus já é encrenca. Com o deus da guerra as coisas só ficam piores!

- Relaxa, Klaus. - Disse Lucy. Seus cabelos agora voltavam a tonalidade normal: castanho.

Entramos na casa grande e vemos Quíron, galopando de um lado para o outro enquanto ouve uma música calma.

- Oh, crianças. - Diz ele ao notar nossa presença.

- Qual o problema? - Pergunto, aproximando-me dele. - Parece preocupado.

- E com motivos, criança de Atena.

- Ora, então nos fale. - Apressou-se a dizer Lucy.

- Hoje mais cedo Ares afirmou que Dioniso havia sofrido um pequeno acidente, certo? - Perguntou Quíron.

Nós assentimos.

- Mas, na verdade, eles tiveram uma briga. Tudo começou por que Ares disse ter recebido muitas reclamações de seus filhos por eles não serem um destaque no acampamento.. - Quíron nos olhou com as sobrancelhas arqueadas. - Vocês sabem como é Dioniso, não sabem? Apesar de parecer calmo, é um pouco briguento.

- Sim, sabemos. - Klaus parecia impaciente. - Agora prossiga.

- Ares perdeu a paciência e sumiu com Dioniso. Simplesmente desapareceu e alguns minutos depois voltou sozinho. Disse que deixaria Dioniso em paz longe de tudo para que pensasse enquanto ele mesmo cuidava das coisas por aqui.

- E qual é o problema? - Perguntou Lucy que ainda não havia entendido.

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- Lucy, ele é Ares! - Digo. - Acha mesmo que deixou Dioniso em paz longe de tudo? Certamente deve estar preso sabe lá aonde.

- Adam tem razão, Lu. - Concordou Klaus.

- Podemos fazer alguma coisa para mudar isso? - Perguntou Lucy a Quíron.

- Sim, existe uma coisa que vocês podem fazer. - Respondeu Quíron um pouco desconfiado. - Mas tenho certeza de que não será algo fácil.