Maybe Gonna Be A Hero

Capítulo 25 – You Gonna Be My Queen, My Evil Queen


As coisas pareciam devidamente colocadas em seus lugares. Tudo estava em perfeita ordem, tudo nos seus conformes, tudo estava estranhamente quieto aqui, o que seria algo até aceitável, se não estivéssemos falando da Mansão Stark.

Loki estava com umas ideias de me levar pra conhecer sua família. Eu achei que só os veria no dia do nosso casamento, mas estava profundamente enganada.

– Pronta Srta. Stark? – perguntou-me Loki.

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– Espere, onde está todo mundo? O que você aprontou dessa vez Loki? – perguntei estranhando o fato da casa está totalmente silenciosa e ele está com um sorriso enorme estampado em sua face.

– Eu não fiz nada Helena, não se preocupe. Vamos, ou nos atrasaremos para nosso encontro com minha família. – disse ainda sorrindo.

– Por que será que não acredito em você? – disse, sorrindo também, porém no fundo sabia que isso não acabaria bem.

– Ande logo Helena! – disse Loki demonstrando sua impaciência, andando a passos largos até a área externa da Mansão Stark.

– Estou pronta. – sorri docemente para ele, enquanto o mesmo falava algumas coisas em um idioma desconhecido, acho que nunca ouvi algo parecido com aquilo.

Uma luz forte e azul nos envolveu, um arrepio percorreu minha espinha, enquanto me agarrava cada vez mais a Loki, estávamos sendo sugados por uma força inumana. Até que paramos, acho que tínhamos chegado, um frio congelante se instalou, e finalmente tive coragem para abrir meus olhos.

– Onde estamos Loki? – perguntei enquanto visualizava a paisagem nada reconfortante, pelo contrário, assustadora e sombria, havia gelo por toda parte, e criaturas bem estranhas. – Loki, o que você fez? – questionei fitando seus olhos.

– Bem-vinda a Jotunheim, Helena. – disse com um sorriso ainda mais doentio em sua delicada face.

– Loki, o que houve com Asgard? Sua família? – senti o desespero tomando meu corpo, minha mente, e mostrando-se na minha voz.

– Asgard não é meu lar, e eles não são minha família, não de verdade. – disse, enquanto adentrávamos ainda mais na escuridão.

– Eu quero voltar pra casa. – disse decidida.

– Você não pode, meu amor. – sorriu. – Você está aqui para ser minha rainha, minha diabólica rainha. – alargou o sorriso – E aqui é o nosso reino, o reino dos Gigantes de Gelo.

– O QUE? Loki, o que... – logo silenciou-me com um beijo caloroso e inesperado. – Pare. – ordenei.

– Você não sente frio aqui, pelo menos não muito, estou certo? – perguntou, pegando minha mão direita e fitando o anel que tinha me dado alguns dias atrás.

– Sim, está. Mas... Loki, O que houve com você? Eu confiei em você... – disse decepcionada, sentindo um nó formando-se em minha garganta.

“Você não vai chorar, seja forte” repeti mentalmente.

– Ah, meu amor, você não deveria ter confiado, porque eu não sou confiável. Mas o problema é que eu amo você, eu realmente amo, por isso o anel, a pedra mais rara de todo o universo, que pode proteger qualquer um de qualquer coisa. – me puxou violentamente para um castelo, que se parecia mais com uma caverna, sombria, úmida e macabra, muito macabra.

– Eu nunca serei como você Loki, nunca! – gritei.

– Você será Helena, exatamente como eu. Porque se não for, sua família e sua amada Terra, pagarão. – disse com um sorriso vitorioso, enquanto sentava-se em algo, que julguei ser um trono pelo seu formato e grandiosidade – Sente-se, celebre comigo, minha rainha.

Ele jogou baixo.

Muito baixo.

Segui sua ordem, sentei-me ao seu lado, no trono que havia sido posto para mim, e senti-me estranhamente confortável.

– Sim Loki, eu posso ser sua rainha, sua diabólica rainha. – disse com um sorriso largo, doentio e extremamente diabólico.