Rock Stars

Capítulo 22- Devastação


– Tem certeza disto? – A loira perguntava enquanto o ruivo a encarava. Os dois estavam próximos, tão próximos que poderiam se beijar. Mas seria certo? O ruivo se perguntava constantemente desde que a conhecera. Bastava encarar aqueles olhos azuis e o mundo parecia desaparecer.

– Sim. – Ele disse aproximando-se ainda mais. Suas bocas estavam prestes a se tocarem quando um grito se sobressaiu.

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– Corta! – O diretor gritou enquanto Gaara e Ino se afastavam. Era o final da cena. – Muito bem pessoal isso foi ótimo. Terminamos amanhã! – A equipe começava a se dispersar no set de filmagem.

– Isso foi incrível Gaara. – Ino falava com um sorriso bobo. – Fazia tempo que gravar alguma coisa me fazia tão bem.

– Claro. – Foi tudo o que o ruivo respondeu. Seco e direto.

– Não seja tão mau Gaara! – Ino falou sacudindo os braços dele. – Nós estamos trabalhando juntos e você vai me aturar nos próximos meses. Tente pelo menos ser legal. – A loira falava enquanto Gaara apenas a encarava.

A verdade é que sua mente flutuava em outras direções. Desde o fatídico dia em que o seu pequeno “encontro” com Sakura tinha sido descoberto por Sasuke os problemas pareciam ser crescentes. Sasuke não lhe dirigia a palavra, ele não conseguia falar com Sakura e isso tudo afeta a banda bem no meio das promoções do novo álbum.

Sem mencionar o fato de ter Ino sempre ao lado dele. Ela estava insistindo e flertando com ele, porém até que resolvesse os problemas com uma garota de cabelos rosa e descobrir o que sente por ela ele não poderia se dar ao luxo de estar com a loira. Não por enquanto.

RS

A morena destrancou a porta de casa e adentrou o tão conhecido lugar. Tudo parecia estar exatamente no mesmo lugar, nem mesmo decoração de natal tinha sido colocado o que fazia o estilo da Família Hyuuga.

Hinata caminhava a passos largos em direção a seu quarto. Não parecia haver ninguém em casa o que facilitava o que ela ao fazer. Não permitiria que a família dominasse seu futuro, ela era bem grandinha para decidir o que fazer da vida.

Todavia ao entrar no quarto se deparou com a figura pequenina sentada em sua cama encarando a janela que permitia vista para o jardim.

– Sempre gostei mais da vista do seu quarto. – Hanabi disse com os olhos vidrados na paisagem. Os olhos de tom tão claro pareciam não ser capazes de enxergar.

– Hanabi o que está fazendo aqui? – Hinata perguntou recostando-se na porta. Não esperava encontrar a irmã em uma hora dessas. Despedir-se era a pior parte. – Você não deveria estar no conservatório de música de Londres?

– Eu voltei há algum tempo, mas não avisei a ninguém. E veja só ninguém fez uma festa para mim como fizeram a você. Como sempre a estrela da família.

– Eu não sabia que tinha voltado... – Hinata falou aproximando-se da irmã tentando abraça-la. Realmente sentia falta dela.

– Mas agora eu vou poder ficar com seu quarto. – Hanabi falava como se fosse uma máquina, com uma felicidade contida. – Agora que você vai se casar.

– Eu não vou me casar. – Hinata rebateu cruzando os braços. Era tradição da família que aos dezoito anos as mulheres da família se casassem e para Hinata não seria diferente. Mas ela queria mais do que isso. Queria mais do que simplesmente se casar e ficar presa em casa e a um marido que se quer conhecia.

Ela queria estudar, terminar a faculdade e casar com quem amasse. De repente a imagem do loiro sorridente veio a mente. Um relacionamento proibido.

– É por isso que vai fugir de casa?- Hanabi falou encarando a irmã pela primeira vez. – Não se engane Hinata você sabe muito bem que nosso pai te acharia no Inferno.

– Eu não vou fazer o que o meu pai quer.

– Isso é por causa do loirinho não é mesmo? – Hanabi falou com um sorriso de canto.

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– O que você sabe sobre isso?

– Sei muita coisa. Sei como se conheceram que vocês ficam trocando mensagens românticas e principalmente que você e ele ficaram se pegando no depósito. – Hinata ficou muda. A irmã não poderia saber de tanta coisa. – É irmãzinha vamos ver quanto tempo leva pro nosso querido pai descobrir essa traição e te colocar em uma jaula.

– Ele não pode...

– Ah ele pode e logo você vai sentir isso.

RS

Sakura estava sentada em seu sofá olhando para a parede. Mal conseguia se mexer depois do que tinha presenciado. Seu corpo parecia congelar toda vez que se lembrava daquele olhar. O seu rosto ainda ardia com o tapa que tinha levado.

Ela estava naquele estágio letárgico há certo tempo quando ouviu a companhia tocar. Temerosa ela foi em direção à porta. Maldito porteiro que não avisava quem chegava.

Porém a rosada se surpreendeu ao ver a mãe com uma mala na mão e uma expressão preocupada.

– Mãe?

– Sakura... – Ela falou apressada entrando no apartamento da filha. Elas não se viam há certo tempo e a rosada estranhou a reação da mãe. O medo de que Madara já tivesse começado a agir tomou conta dela.

– O que aconteceu?

– Me diga você Sakura! –Bradou a mulher olhando para a filha. Tudo o que ela conseguia ver era decepção no rosto da mãe. – Eu tenho visto matérias suas nos jornais e não acredito que tenha mentido para mim esse tempo todo.

– O que quer dizer com isso? Eu não estou entendendo!

– Quando você veio para Tóquio você me garantiu que estava estudando medicina.

– Sim e daí? – Sakura estava extremamente confusa. A mãe nunca tinha falado com ela desse jeito. Além do mais, elas não se viam há muito tempo e nem mesmo um “oi” ela tinha falado. Para ser sincera Sakura nunca tinha visto a mãe naquele estado de nervosismo desde que o pai tinha morrido.

Ela oscilava nas personalidades desde que tinha perdido o marido.

– Chega de mentiras menina! – A mãe gritava. Aquele comportamento era muito estranho. – Você não está fazendo medicina, está fazendo jornalismo. Você está me enganando esse tempo todo!