A Filha Do Velho Morcego
Capítulo 43
Os alunos começaram a chegar e uma das primeiras alunas foi minha amiga Rarvanne. Ela me olhou interrogativamente vindo em minha direção.
– A culpa é dela. – respondi o olhar, apontando para a professora que sorria de satisfação.
– Bom dia a todos, como o diretor já me apresentou, me nome é Vivian Walker a nova professora de estudos dos trouxas.
Diferente da aula de R.A. essa foi bem diferente, Vivian sabia como ensinar sem deixar a aula chata. Prova disso que a aula foi tão divertida que rapidamente o tempo passou. Quando a aula terminou todos os alunos saíram ficando apenas eu a Rarvanne e a professora.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Vivian essa aqui é minha amiga Rarvanne.
– Olá minha linda, tudo bom?
– Tudo sim senhora Walker. – a moreninha respondeu.
– Com eu já falei pra Lohane, nada de senhora, pode me chamar só de Vivian. – ela disse sorrindo. – Então gostaram da aula?
– Com toda certeza, foi muito divertida, pode contar com minha presença nas próximas. – eu disse rindo.
– Nossa! Pra Ló dizer isso é porque a aula foi muito boa mesmo viu. – disse Rarvy. – Ela quase nunca gosta das aulas. E o que me indigna é que ela sempre tira notas boas... – a garota falou cruzando os bração com indignação. A professora sorriu e eu revirei os olhos.
– Claro meu bem, quando se é filha de professor, tem essas desvantagens, tirar nota baixa nem em sonhos, pois ele vai ser o primeiro a saber.
– Meninas o papo está bom, mas eu estou com fome, vamos almoçar. – a professora falou.
Depois que Vivian arrumou suas coisas, nós três seguimos pra o grande salão conversando sobre diversos assuntos divertidos, porém quando entrei no salão meu humor mudou drasticamente ao ver a vaca aloirada ao lado do meu pai, e ainda por cima conversando com ele.
– Algum problema Lohane? – Vivian me perguntou ao me ver estancar na entrada.
– Não nada. – disse indiferente tentando disfarçar, mas ela notou que havia alguma coisa.
– Tudo bem. Depois nós conversamos, Tchau meninas. – ela se despediu e seguiu para a mesa dos professores, enquanto eu e Rarvanne seguíamos para a nossa.
– Vai, conta logo o que aconteceu? – a garota perguntou.
– Nada de mais, só não gostei de ver a vaca aloirada ao lado do Snape. – respondi com indiferença.
POV Snape
Estava em meu quarto quando ouvi a porta do meu escritório abrir e depois fechar, e eu já sabia o que significava. Lohane. Segui para lá e confirmei meus pensamentos.
– Posso saber o que a senhorita estar fazendo aqui?
– Ah! Olá papai! – ela falou com aquele sorriso malino. Eu estava dando muita liberdade a essa menina. – Como vai o senhor? – me aproximei cruzando os braços com meu jeito autoritário.
– Não respondeu minha pergunta!
– E precisa responder?! O senhor não estar vendo? – ela respondeu se deitando no sofá, eu arqueei uma sobrancelha. Estou perdendo mesmo a autoridade com essa menina.
– Como? – perguntei novamente.
– O senhor perguntou o que estou fazendo. Se o senhor não ficou cego ou algo do tipo, é bem obvio que estou deitada e não estou fazendo nada, Senhor!
Ahg! Somente muita paciência para não dá uma lição nessa garota insolente. Pensei indo para minha mesa.
“Igualzinha a mãe dela.”
– Ei pai tem chocolate? – sorri antes de responder.
– Tem essas pilhas de redação para organizar.
– Eu falei de comida e não de redações.
– Aqui é uma cozinha por acaso? – respondi irônico. Era sempre assim nossas conversas, um confrontando o outro. – Ei baixinha vem cá. – a chamei, sabendo que iria irrita-la. Toda baixinha se irrita com isso. Lohane era do mesmo jeito. Chegou até me azarar uma vez. Como suspeitava ela veio com uma cara feia. – Se você me ajudar com essas redações eu te dou um dos meus chocolates. – ela olhou para a pilha de papeis e depois para mim.
– Eu vim para cá porque não queria fazer nada. Porque o senhor acha que eu vou querer lhe ajudar? – perguntou sentando na ponta da mesa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Porque você sabe que eu tenho uma caixa dos melhores chocolates da suíça. – respondi com um sorriso sacana. Aquela menina por chocolate era igual formiga por açúcar. – E sai de cima da minha mesa. – disse a empurrando.
– Seu chantagista! – ela falou com falso tom bravo.
– Olha a língua! – a reprendi. Tenho que começar a colocar essa garota na linha.
– Não dá pra olhar, ela fica dentro da boca. E mesmo que eu coloque pra fora não dá pra ver. – disse mostrando a língua.
“Eu só posso ter azarado Merlin pra ter um filha desse jeito. Dai-me paciência.”
– Vai ajudar ou não?
– Apesar de gostar muito, muito, mais muito mesmo desse chocolates que você tem, hoje não vai dá meu velho. – ela falou sorrindo e indo para porta.
“Essa garota! Tem jeito não viu. O pior que é minha cria.”
– Lohane! – ela se virou bem a tempo de pegar um chocolate que eu acabava de lançar com um sorriso no rosto. – E me chame de velho de novo e eu não excitarei em te lançar uma azaração. – disse fechando a cara e ficando sério.
– Tá certo vovô! – ela disse e saiu correndo.
“É Lohane, sua filha é uma cópia perfeita de você.”
......
A manhã passou tranquila, logo o horário do almoço chegou, organizei meus papeis e segui para o grade salão. Me sentei na minha cadeira e logo em seguida a nova professora de R.A sentou ao meu lado.
– Severus! Quanto tempo, como vai você? – ela perguntou animada demais pro meu gosto. Lembrava muito bem dela, estudamos juntos na mesma época, e ela não tinha mudado nada continuava com o mesmo jeito orgulhoso e vaidoso.
– Bem, Elizabeth. – respondi seco, mas ela não se importou e continuou a conversar e eu me vi obrigado a escuta-la, limitando a responder apenas com um aceno de cabeça.
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