A Devoradora De Livros

Prólogo - Estrelas e Palavras


No instante que Alice nasceu, uma estrela cadente riscou o céu noturno. Seria poético dizer que no dia 13 de outubro de 1997, ela nasceu de uma estrela. Aquele bebe viria iluminar a vida da família; era, sem duvida, um desejo realizado; e certamente bela como uma estrelinha.

Tudo bem que a pequena era ainda apenas uma faísca do que viria a ser. Cresceria e iria entrar na escola. Aprenderia a escrever, a fazer contas matemáticas, escrever formulas químicas e sobre a historia do mundo. Aprenderia, inclusive, que o que sempre acreditara serem estrelas caindo em direção a Terra, eram, na verdade, só pedaços de pedra espacial que entram em combustão em contato com a atmosfera. Mas, ah, quem liga para a escola?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

É poético dizer que ela nasceu de uma estrela. Poético e errado. Alice Capello nasceu e se criou de palavras. Palavras pensadas, faladas, gritadas, sussurradas, lidas e escritas. Palavras que, juntas, escrevem agora sua história.