O Imprinting de Jacob Black e Leah Clear
Capítulo 23 - Novidades a caminho (parte II)
Vigésimo terceiro capítulo – Novidades a caminho (parte II)
Pov Jacob
Creed - Com os braços bem abertos (Hiperlink do clip! Letra da música em negrito!)
É, acabei de ouvir as notícias de hoje
Parece que minha vida vai mudarFechei meus olhos, comecei a orar
E lágrimas de felicidade desceram rosto abaixo
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Acordei e tentei não me mexer muito a cama ao sair para não acordar a linda mulher que ressonava tranquilamente em meus braços. Depositei um beijo caloroso nos lábios de Leah, que nem se mexeu, me vesti rapidamente e pulei a janela rumando para a minha casa.
Ao chegar, Billy já preparava o café da manhã e quando me viu somente lançou-me um sorriso e apontou a mesa para que eu sentasse e tomasse café junto com ele.
Em silêncio, tomamos nosso café e quando acabamos ele o rompeu anunciando mudanças na nossa vida. E põe mudanças nisso!
- Jake tenho que ir a Port Angels hoje e gostaria que você fosse buscar a sua prima Nívea no aeroporto! – alegou meu pai.
- O que a Nih vem fazer em La Push? – inquiri surpreso.
Fazia cinco anos que eu não via a minha prima por parte de pai. Na verdade, desde que o meu tio Geoffrey casou-se com a tia Hilary e se mudou para Ohio, eu só a vi poucas vezes.
- Seu tio Geoffrey conseguiu um empréstimo com o banco e quer abrir uma concessionária, junto com mais dois amigos aqui e perguntou se eu estaria interessado em participar – disse meu pai me analisando.
- E o senhor...
Dei espaço para que ele continuasse o raciocínio
- Nós conversamos muito pelo telefone ontem e as condições para entrar como sócio são boas e estão de acordo com o que eu posso arcar – alegou meu pai pensativo. – Eu só queria que você recebesse a Nívea – lembrou-me. – Ela vai ficar aqui com a gente, já que seu tio vai ficar em um hotel em Port Angeles, mas este não vai poder dá a ela atenção – confessou.
Com os braços bem abertos
Sob o sol
Bem-vindo a esse lugar
Vou te mostrar tudo
Com os braços bem abertos
Bom, eu não sei se estou preparado
Pra ser o homem que tenho de ser
Vou respirar fundo, trazê-la pro meu lado
Paralisados pelo deslumbramento, acabamos de criar vida
- E por que ela veio? – indaguei curioso. – E a escola dela?
- Seu tio disse que ela insistiu em vir, porque não queria ficar sozinha em casa e que as aulas nas escolas de Ohio já terminaram – comentou Billy dando de ombros.
- Eu só espero que ela não me de problemas – disparei.
- E que tipo de problemas ela te daria? – interpelou meu pai arqueando um das sobrancelhas.
- Não sei pai, tem um tempo que não vejo a Nih e ela pode ser uma dessas garotas que reclamam de tudo – disse fazendo uma careta.
- Apresente-a a Leah, quem sabe elas não viram amigas? - Billy ia em direção a porta na sua cadeira de rodas.
- É vou fazer isso, porque não estou a fim de ficar de babá! – fiz uma careta demonstrando o meu entusiasmo com a chegada da minha prima. Meu pai só me encarou sério e disse:
- Não tome conclusões precipitadas, você sabe que sua prima passou por uma grande perda!
- É eu sei – afundei-me nos meus próprios ombros. O fato de tia Hilary ter morrido a dois anos e meio de câncer só propagou para que tio Geoffrey se afastasse cada vez mais de Nívea e o que eu temia era uma prima rebelde sem causa. Mas nesse caso ia ser com causa! O que é pior!
- E Jake... – me chamou no meio do caminho. – Se tudo der certo vou querer que fique a frente na sociedade, quero que me represente! – sorriu largamente.
- Eu pai?! – perguntei confuso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Sim, você é meu único filho homem e tem que crescer para a vida! – deu duas batidinhas no meu peito e eu o ajudei a entrar no carro que era adaptado para a sua deficiência. – Busque a sua prima, ela chega às dez e meia – olhou para o relógio de pulso. – Você só tem uma hora Jake! – avisou.
- Tudo bem pai eu vou buscá-la no meu Rabbit!
De braços bem abertos
Sob o sol
Bem-vindo a esse lugar
Vou te mostrar tudo
Billy ligou o carro saiu. Enquanto observava o carro se afastar aos poucos, fiquei pensando em como a nossa vida mudaria daqui para frente se realmente essa sociedade se firmasse com o tio Geoffrey. De cara isso iria ser muito bom para o meu pai, que se virava só com a sua aposentadoria por invalidez, e também seria bom para mim que acabaria aprendendo outras coisas e não ficaria só a mercê do bando.
Mas o problema de tudo era que agora eu era o Alfa, já que Sam resolveu se afastar por um tempo, uma vez que Emily o deixou depois que soube dos sentimentos contidos dele por Leah.
Pelo que fiquei sabendo, Emily ficou muito magoada pela intromissão de Sam no meu relacionamento com Leah e não aceitou ser enganada, já que achava ser a única que ocupava o coração dele. Engano foi o dela, e agora Sam está se deixando afundar e largou até o bando. Em parte eu entendo a dor dele, mas se eu for analisar os fatos friamente foi ele quem procurou e falou o que não devia a Leah. Desenterrou os erros do passado porque quis e agora nada mais justo do que sofrer os ônus!
Sam tem muita sorte de estar com a cara totalmente no lugar e de estar vivo até hoje. Porque se não se fosse Leah muito me implorar para nada fazer com Sam, alegando que a Emily não merecia sofrer mais do que estava sofrendo, eu juro que não hesitaria em exterminá-lo. Simplesmente Sam me desrespeitou na frente de todos e isso não se faz!
Entrei para tomar um banho e fazer a minha higiene pessoal. Já pronto eu peguei as chaves do meu carro e passei primeiro na casa de Leah para avisá-la sobre os novos acontecimentos. Não ficaria sem ver a minha namorada por nada nessa vida! Nem que minha prima esperasse horas no aeroporto! Pra mim a prioridade sempre seria Leah Clearwater!
Ao chegar à casa de Leah vi o carro de Alice estacionado à porta. Fiquei enfurecido ao notar aquilo e não gostei nem um pouco de saber que aquela vampira estava novamente atrás da minha namorada.
O que ela queria com a Leah? Será que teve mais uma das suas visões?
Minha cabeça deu um giro de 360 graus, e enquanto caminhava até a porta para chamar Leah eu senti um forte aperto no coração e um arrepio percorreu a minha espinha.
Sexo sentido?! Não sei se tinha isso, porque pelo que eu saiba só as mulheres o tem! Mas algo além da minha percepção como lobo, me avisou que muita coisa mudaria a partir de hoje.
De braços bem abertos
Agora tudo mudou
Vou te mostrar o amor
Vou te mostrar tudo
Bati a porta e logo Alice veio me atender e aquele cheiro de peixe estragado adentrou-me as narinas. Sorte de Leah agora ser humana, caso contrário não conseguiria ficar ao lado de Alice por tanto tempo.
- Leah é o Jake! – Alice gritou a minha namorada.
- Já estou descendo – minha loba gritou em resposta.
- Alice o que você faz aqui? – inquiri encarando-a seriamente.
- Leah precisou de mim, por isso que vim – disse como se fosse amiga da Leah.
- Mais uma das suas visões – afirmei o que já era óbvio, porque se bem conheço a namorada que tenho sei que esta nunca pediria ajuda a uma vampira.
- Sim, mais uma – constatou. – Leah! – gritou Alice impaciente.
- Que é Alice? Já estou indo, deixa de ser chata! – reclamou e Alice revirou os olhos.
- Você vai chegar atrasada, olha não pega bem – Alice bufava.
- Chegar atrasada para ond...
Perdi a fala ao ver o quanto minha namorada estava linda. Pisquei os olhos inúmeras vezes para ter a plena certeza de que se tratava de Leah Clearwater, meu objeto de imprinting e o amor da minha vida. E sim, era ela!
- Jake! – Leah me chamou me trazendo de volta a realidade. Ao sair do meu estado hipnótico eu fixei meus olhos aos dela e sorri como se a tivesse vendo pela primeira vez. – Tudo bem amor?
Desfiz toda minha confusão mental de vê-la vestida em um magnífico terno e maquiada e respondi forçando a voz para não sair falhada.
Se eu tivesse apenas um desejo
Um pedidozinho só
Eu torceria pra ele não ser igual a mim
Espero que ele seja compreensivo
Que ele abrace essa vida
Segure-a pela mão
E a apresente ao mundo
Com os braços bem abertos...
- Tudo – disse. – Você está linda! – ouvi Alice soltar um risinho.
- Obrigada! – sua bela face corou levemente.
- Posso saber aonde você vai assim toda produzida? – era inevitável ficar longe de Leah. Enlacei a sua cintura e a puxei acabando com o espaço que havia entre nós.
- Ah, vocês dois não cansam...
Alice não terminou de falar bufando, revirando os olhos e rumando para a porta aberta as minhas costas.
- Te espero lá fora Leah! – avisou Alice nos deixando a sós.
- Você e Alice?! – indaguei curioso.
- Não é nada disso que você está pensando – rebateu.
- Não? Então é o que? – inquiri colocando uma mexa do seu cabelo atrás da orelha.
- Recebi uma proposta de emprego e Alice... – Leah fez um biquinho lindo. – Teve uma visão comigo, uma visão na qual eu precisava urgentemente de roupas e depois de muito insistir eu aceitei as roupas que ela me trouxe – terminou sorrindo lindamente.
- Hum... roupas – senti o cheiro maravilhoso do novo perfume que ela estava usando, na certa devia ser outra coisa que Alice trouxe para ela. – Você está apetitosa! – mordi o lóbulo da sua orelha e senti seu corpo estremecer com esse simples ato meu. – Sério amor... Você está linda! – repeti o elogio. – Linda, linda, mil vezes linda! – tomei sua boca para um doce beijo. (N/a: Roupa, maquiagem, acessórios e bolsa da Leah para a entrevista!)
Senti Leah suspirar entre um beijo e outro que lhe dava, afaguei seus cabelos com delicadeza, apertei mais o nosso abraço...
- Leah deixa para fazer isso à noite! – ralhou Alice.
Oh, projeto de vampira dos infernos!
- Jake, eu tenho que ir – disse Leah rubra novamente.
- Ok eu também tenho que ir – aleguei. – Vou ao aeroporto buscar a minha prima que chega hoje – expliquei com tédio.
- Prima? – arqueou uma das sobrancelhas lindamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Você não a conhece! – comentei. - Mas vai conhecê-la logo, logo – informei.
- Tudo bem então – me deu um último beijo e entrou no Porsche Amarelo (nada cheguei) da Alice. – Te vejo mais tarde?
- E você acha que consigo ficar sem te ver? – retruquei a sua pergunta.
- Tá para nascer casal mais meloso que vocês! – zombou Alice.
- Alice você é chata! – vociferei. – Boa sorte Lee lá na entrevista! – desejei ignorando completamente Alice.
- Obrigada amor! – agradeceu minha mulher loba rindo.
- De nada Jake, por salvar seu objeto de imprinting mais uma vez! – disse Alice jogando na minha cara e Leah riu. – Tchau! – saiu cantando pneu sem me dar chance de respondê-la.
Bufei vendo aquela anã de jardim roubar a minha Leah e retornei para o meu carro. Entrei ligando-o e peguei o caminho para Sealtte, a fim de buscar Nívea.
Cheguei bem na hora marcada e fiquei esperando.
Os grandes letreiros anunciaram que o vôo havia sofrido um atraso por conta de uma pequena turbulência.
Vinte minutos depois eu ainda estava lá, já entediado aguardando a minha prima. Droga! Eu queria estar no Leah na entrevista e não aqui servindo de Chofer para uma prima super mimada minha. Bom, era assim que Nívea era quando nós éramos menores.
- Jacob?! – cacei com os olhos a voz feminina que me chamava confusa e cerrei estes tentando reconhecer a garota a minha frente.
- Sim, sou eu...- respondi meio desconcertado com o modo como ela me analisava dos pés a cabeça.
- Jacob Black?! – disse empolgada me assustando. – Nossa, nem acredito! – gritou soltando as malas.
Não acredito que aquela era...
- Sou eu Jake, a Nih!
Ela respondeu por mim e eu fiquei igual a um tapado fitando a minha prima que de longe parecia àquela menina raquítica e sem sal!
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