Eu Te Amo!
Capítulo 3
03.
Severus estava atrás de uma árvore. Ele espiava Harry, o observava, via se o garoto saia dali... Mas nada. E Minerva estava de longe vendo se Snape ia falar com Potter.
- Eu não vou conseguir ir lá! – disse Severus se virando para Minerva.
- Severus Snape! Te conheço há anos! Desde que o senhor tinha 11 anos! Você fez/faz coisas e coisas, e está com medo de ir falar com o Sr. Potter?
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“Por que eu estou obedecendo a Minerva? Eu não sou um adolescente! Já sei por quê. Pelo simples fato de que eu quero Potter. Eu preciso daquele moleque! Eu o amo. Eu não queria amá-lo. Amar Lily já foi bem difícil... Eu não quero isso... Mas eu preciso. Preciso dele.” – pensava Severus enquanto andava até o garoto.
As mãos dele começaram a suar. Seu rosto ficou corado a distancia que ia chegando perto do menino. Coração acelerado. Ele suspira e ao chegar na frente dos adolescentes diz:
- Potter na minha sala, hoje a noite. As 20:00.
- O que? Hoje é domingo! Eu não fiz nada! Eu juro! – protestou Harry.
- Esteja na minha sala hoje as 20:00. Seja pontual.
Severus deu as costas ao grupinho e voltou em direção a Minerva que sorriu ao vê-lo chegando todo tímido.
- Quem te viu quem te vê hein Severus... – disse a professora provocando-o – Antes o chatão, grosso, sem coração. E atualmente super tímido, apaixonado...
- Para Minerva! – pediu ele abaixando o rosto.
- Amanhã me conte tudo sobre o seu pequeno encontro com o Sr. Potter! – pediu Minerva – Agora vou ver meu velho amigo, vamos jogar xadrez...
- Amigo, é?
- Sim Snape, meu amigo. – respondeu Min chateada.
- O que houve Min? – Snape se sentiu estranho ao perguntar isso.
- Ele disse uns dias atrás que não ama ninguém, só um antigo amor por uma mulher, que não liga pra ele... Queria ser eu essa mulher. – respondeu Minerva triste.
- Por que você não conta pra ele o que você o ama?
- Ér... Eu... ah... Não sei – respondeu envergonhada.
- Minerva! Você me obriga a marcar um encontro com Sr. Potter, pra eu me declarar e tals e você fica aí sofrendo pelo Prof. Dumbledore... Por favor, né.
- Ele disse que não me ama! Por que me declarar Severus?
- Ele disse que amava uma mulher, e pelo que se sabe, sim você pode ser essa mulher! Minerva! Vá logo! Diga que o ama!
- Quem Minerva ama? – perguntou Dumbledore se aproximando dos dois.
- Eu... Ér... Ah... Ér... Professor... – gaguejou Minerva.
- Quem é? – perguntou Dumbledore.
Minerva e Albus se olhavam e se olhavam, até que isso estressou Snape.
- Então Dumbledore... O que faz aqui?
- Prof. Snape como minha amiga se atrasou para o xadrez, e isso nunca acontece, eu fiquei preocupado e vim ver se ela estava bem, mas pelo que vejo, sim, ela está. – respondeu Dumbledore. - Vamos minha querida? – perguntou Dumbledore estendendo o braço para a melhor amiga.
- Vamos Albus... Tchau Severus, até – disse dando uma piscadinha para o homem que não esboçou nenhuma reação.
XXX
Minerva e Dumbledore fizeram o percurso até a sala dele em silêncio, e de braços dados. Quando estavam chegando perto da sala dele ele disse:
- Vamos jogar o que essa noite?
- O que você quiser... Acho que não estou muito a fim de xadrez...
- Eu também não... Quem sabe um “pergunta-responde”.
- Ah... Pode ser...
Silêncio de novo. E ficou nesse clima estranho até entrarem na sala dele, e ele se sentar em sua poltrona e Minerva se sentar na outra. Estavam frente a frente, mas uma distância de um metro, mais ou menos, os separava.
- Pode começar Dumbledore – pediu Minerva.
Ele parou pensar um pouco e perguntou:
- Você já mentiu pra mim?
- Já. – disse ela sem mais delongas.
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- Calma Albus, minha vez de perguntar. O senhor já amou alguém?
- Eu amo alguém! Okay, quando você mentiu pra mim?
- Eu estava no quinto ano, e eu estava beijando um garoto no corredor do último andar, a gente namorava, e digamos que você apareceu e disse que não aceitaria esse tipo de relacionamento dentro da escola, ainda mais “escondido”. E disse que ia contar aos meus pais que eu estava namorando um garoto do último ano. Eu disse que nossos pais já sabiam do namoro e que não ligavam... Era mentira.
- Ah, eu me lembro disso... – disse Albus se recordando do acontecido.
- Só pra lembrar... Eu posso perguntar o que quiser no jogo?
- Sim!
- Hum... Okay, você já transou?
- J-j-já-á – respondeu gaguejando, não esperava essa pergunta. Ainda mais vinda de Minerva. – E você?
- Sim Albus... Com quantos anos você deu seu primeiro beijo?
- Beijo beijo? Ou beijo selinho?
- Beijo beijo!
- Com 22 – respondeu ele. – Ô Min... Quem você ama?
Minerva ficou em silêncio. Não queria responder aquilo. Não queria contar que era ele. Ela começou a pensar em alguma desculpa quando ele disse:
- Não confia em mim? Pra contar isso, quero dizer.
- Eu... Não é isso!
- O que há Min?
- Nada!
- Então por que não conta? – pressionou ele.
- Por que você quer saber? – perguntou ela chorando – Que droga Albus! – disse ela se levantando e saindo da sala.
- Min me desculpa! – pediu ele seguindo-a. – Eu não queria fazê-la chorar!
Ela continuou a andar pelo castelo até chegar ao seu quarto e fechar a porta na cara de Dumbledore, que ainda se desculpava.
XXX
Eram 19:30 e Severus estava pronto, todo bonito, arrumado, cheiroso, elegante...
“Que droga! Eu sou um homem! Não um adolescente! Por que estou com minhas mãos suando? E porque fico todo tímido quando o assunto é Harry? Eu preciso ver Harry, preciso pegar nas mãos macias dele... Droga! Coração filho da puta! Ele é um adolescente e não ta mais a fim de mim! Que droga!!” – pensava Snape enquanto andava de um lado para o outro em seu quarto.
Exatamente trinta minutos depois Snape ouviu alguém bater na porta. Ele engoliu a saliva que tinha na boca, e foi até a porta do quarto. Ele tocou na maçaneta e a girou lentamente, até a porta se abrir. Severus ao ver Harry sentiu “borboletas no estômago”.
Harry trajava uma calça jeans escura, um tênis velho, uma camiseta de manga longa e por cima um casado de lã que a senhora Weasley tinha feito para ele no Natal. Tinha um H bordado.
- Boa noite professor – disse Harry calmamente.
- Oi Sr.Potter, entre, por favor...
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