Eu Te Amo!

Capítulo 1


01.

Era sábado, todos estavam dormindo, menos Severus Snape e Minerva McGonagall, eles estavam tomando café da manhã juntos.

- Então professor já que estamos somente entre amigos será que poderia tocar em um assunto mais delicado? – perguntou a mulher levando seu chá a boca.

- Dependendo do assunto professora. – respondeu bebericando seu café.

- Estou sabendo de boatos entre o senhor e Harry Potter – comentou McGonagall pegando um biscoito.

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- Boatos? E que boatos seriam esses? – perguntou Severus sentindo um nervosismo.

- Do senhor e ele estarem tento algum... Relacionamento – respondeu.

Severus se sentiu constrangido, a final, que boatos eram esses? E como que vazaram? E por que ele ainda não estava sabendo disso? Essas eram as perguntas que rodeavam a cabeça dele.

- Há Há! Eu e ele? ‘Magina Professora – respondeu Severus nervoso.

- Sabe das regras professor... E se realmente tiver um relacionamento com Harry, seja cauteloso.

Snape ficou confuso com a declaração da professora, então bebericou mais um pouco de seu café amargo.

- Já que tocou no assunto de relacionamentos pode me explicar esses boatos que existem sobre você o diretor?

- Impressionante como as pessoas confundem minha amizade com Dumbledore com algo mais. – respondeu Minerva naturalmente.

Eles continuaram jogando conversa fora por uns instantes até que Snape pede licença e se retira da mesa. Ele anda furiosamente pelos corredores do castelo até entrar silenciosamente na sala comunal da Grifinória. Ele sobe as escadas e entra no quarto masculino e já da de cara com a cama de Harry. Severus se aproxima do garoto, tapa sua boca e o acorda bruscamente, fazendo o mais novo se assustar e gritar (mas o grito foi abafado pela mão de Snape).

- Venha. – sussurrou Snape para o garoto.

Eles caminharam para fora do espaço grifinório e foram em direção ao quarto de Snape. O caminho foi silencioso, ainda mais, porque Harry estava quase dormindo – em pé – novamente. Ao entrarem no quarto de Snape, o mesmo pegou Harry pela gola do pijama e o atirou no chão.

- Ai Snape! – berrou Harry assustado.

- Que boatos são esses Potter? – perguntou Severus furioso – Você disse algo a alguém? Fizemos uma promessa de que não iríamos contar para ninguém!

Harry se sentou na cama e respirou fundo algumas vezes. Ele estava com receio em relação ao Severus, pois ele só o chamava de Potter quando estava furioso.

- Boatos? Que boatos? Nem sei nada sobre disso não – respondeu o garoto com um sorriso amarelo estampado na face.

- Para de mentir para mim Potter!!

- Ta legal, ta legal... Eu contei pra Mione e pra o Rony... Ah Sev, eles são meus amigos desde pequenos, não consigo esconder nada deles!

- Ah é? Gostaria que eu contasse para as pessoas sobre a gente, nas suas costas?

- Não! Eles não são quaisquer pessoas, eles são meus melhores amigos! – retrucou Harry.

- Agora o colégio inteiro está sabendo da gente! Você sabe que posso perder meu emprego!

- Você ta incomodado com o que? Com o seu trabalho? Meio mundo quer contratar você, se esse era o seu problema, foi resolvido agora. Mas acho que você ta incomodado com outra coisa.

- Ah é? Com o que?

- Você tem vergonha de mim. De estar com um homem. De a gente assumir e todos ficarem te caçoando... – respondeu Harry sentindo os olhos arderem, pois queria chorar, mas não ia fazer isso.

Snape ficou calado e começou a pensar sobre o que Harry tinha dito. Ele não sabia porque não queria assumir, ele só não queria.

- Eu vou voltar pro meu quarto. Não quero mais saber disso. – disse Harry se levantando e indo em direção a porta.

- Que? Você ta terminando? – perguntou Severus arregalando os olhos.

- Ainda não sei. Depende da sua escolha. Ou a gente assumi ou a gente para por aqui com isso. – dito isso Harry saiu do quarto do mais velho e voltou para sua cama.

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Ao deitar na cama deixou algumas lágrimas caírem. Ele não queria terminar com Severus, não queria que Severus ficasse bravo com ele... Dormiu pensando nisso, e mais tarde foi acordado por Rony, que disse que o esperava lá embaixo junto de Mione.

O garoto se trocou rapidamente, desceu para o salão comunal e encontrou seus amigos. Assim que Hermione o viu perguntou:

- Harry? Você está bem? Seus olhos estão inchados.

- Estou bem – murmurou o garoto cabisbaixo.

Hermione viu que o amigo estava estranho, mas mais tarde falaria com ele. Eles foram até o salão principal, tomaram café e começaram a conversar. Harry de repente olha para a mesa dos professores e não vê Snape. Logo ele lembra – novamente – da noite anterior e sente um aperto no coração.

- Galerinha eu vou lá fora falar com uma menina – disse Rony se levantando da mesa e saindo do salão.

- Harry? – chamou Hermione tocando na mão do garoto.

-O que Mione?

- Vamos?

Eles se levantaram e saíram do salão.

- Onde vamos? – perguntou Harry vendo Hermione tomar um caminho diferente que o comum.

- No lago... Vamos conversar...

Eles continuaram a andar e logo chegaram ao lago. Hermione se sentou ao pé de uma árvore e chamou Harry para sentar ao lado dela. Ele o fez e então começaram a conversar:

- Harry... O que houve? Você o Sev...?

- Ah Mione ele ta bravo comigo – disse Harry sentindo o rosto corar.

- O que? Por que?

- Hoje cedinho eu tava dormindo e daí o Severus me acordou e me levou pro quarto dele, ele começou a brigar comigo perguntando pra quem eu tinha contado da gente, porque ta todo mundo comentando... E eu perguntei qual era o problema de todos saberem. E ele disse que era por causa do emprego, e eu retruquei, disse que se era por causa disso era pra ficar tranqüilo porque várias escolas o querem. E eu falei q achava que era por outro motivo que ele não queria que as pessoas soubessem, e ele perguntou o que era, e eu disse que achava que ele tinha vergonha de mim, da gente. Ele ficou quieto. E daí eu me levantei e comecei a andar em direção a porta e disse que ou a gente assumia o namoro ou a gente terminava. – contou Harry com a voz já falhando.

- Oh Harry – suspirou Hermione, ela o abraçou – Ele te ama...

- Mas ele é orgulhoso... E não vai querer assumir.

- Vocês não precisam terminar...

- Eu o amo tanto Mione... – confessou Harry deixando algumas lágrimas caírem.

- Não chore Harry... Tudo vai ficar bem, talvez isso seja só uma fase do namoro de vocês...

XXX

No meio da tarde Harry começou a se preocupar. Não tinha visto Snape no café, nem no almoço, nem o visto nos corredores, e ele até subiu na sala de aula dele pra ver se ele tava lá, mas ele não estava. Então quando deu 6 horas da tarde ele foi até o quarto de Severus e bateu na porta. Não obteve resposta, então sussurrou:

- Alohomora. – e ouviu a porta abrir.

Ele entrou no cômodo e viu o mais velho deitado na cama, em posição fetal.

- Sev...

- Saia daqui Potter. Saia daqui. – disse Snape cortando o mais novo.

- Não!

Harry se aproximou dele e viu Snape passar a mão nos olhos rapidamente, como se estivesse escondendo lágrimas.

- Podemos conversar? – perguntou Harry.

- Não Potter. – respondeu secamente.

Harry ignorou a resposta do mais velho e se sentou na cama, de frente para o mais velho. E começou a encará-lo.

- Teimoso! – resmungou Snape.

- Você tava chorando?

- Eu? Há há! Muito engraçado. Não. Não estava chorando! – respondeu se fazendo de durão.

- Então seus olhos estão vermelhos e inchados a toa? E você ta nessa posição por qualquer motivo idiota? Okay.

Snape ficou calado.

- Você pensou sobre o que eu te falei mais cedo? – perguntou o mais novo fazendo beicinho.

-Por Mérlin Potter! Você não pode fazer isso comigo. Falar pra gente assumir ou terminar... – comentou baixinho. – Eu te amo pirralho, mas eu não to preparado para o que as pessoas vão pensar... Como vão me tratar... – continuou falando baixinho.

Harry deu um meio sorriso. Adorava ouvir que o Snape o amava.

- Você não precisa passar sozinho tudo isso, quero dizer, toda essa parte de aceitação...

- Eu não quero arriscar ter que mudar de emprego, eu também não quero que as pessoas fiquem comentando que a gente está junto...

- Você quer continuar aí escondido?

Snape assentiu com a cabeça e Harry começou a falar novamente:

- Pois bem. Faça como preferir. Sofra suas conseqüências! – dito isso Harry se levantou da cama e saiu do quarto furioso e chateado e com raiva de si mesmo.