Still Into You

Capítulo 3


– Você... - a loira falou - Você me chamou de puta?

– Ué, e você não é uma? - perguntei inocente.

– Olha aqui sua...

– O que foi Alice? - Carl chegou ao meu lado, e observou o ser prostituido a minha frente - Oh... Oi, Charlie!

– Carl, por que você não manda esse... ser ir pra Turquía, que é o lugar dela? - grunhi - Tem uma bela boate por lá, aqui em Nova York não tem muitas, eu acho.

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– Porque esse ser é uma antiga amiga minha. Alice, diga oi à Charlie.

– Eu só vou dizer oi pro querido entregador de pizza. E eu não dou nenhum oi para alguém que se prostituiu ali na esquina - falei, revirando os olhos - E Carl, ela disse que era a sua prima, não sua "amiga".

Carl e Charlie me fuzilaram com os olhos. Apenas sorri um pouco.

– Er, com licença... Foi aqui que pediram uma pizza de calabresa? - um garoto, que chegou ali, perguntou.

Ele estava em uma moto, ainda sentado em cima dela. Um capacete não deixava que eu visse seu rosto. Ele usava um uniforme cinza, com o nome da pizzaria - Pizza-delícia - bordado de verde no peito esquerdo. Ele retirou o capacete, e uma espécie de Harry Styles apareceu. Cabelos castanhos, que ficou extremamente bagunçado quando o garoto retirou o capacete. Os olhos verdes vibrantes me lembrava rubis.

– Sim, foi aqui sim - falei.

– Ok.

O garoto sorriu e saiu de cima da moto, indo em direção da traseira da mesma. Retirou uma caixa de lá, que estava dentro de uma pequena maleta. O garoto veio até mim, e ofereceu a caixa sorrindo.

– Dez dólares - falou.

– Ok - respondi.

Entreguei o dólar pro cara. Ele agradeceu, e montou em sua moto de novo, colocando o capacete na cabeça. Ligou a moto, e deu a partida.

Voltei meu olhar para Charlie novamente.

– Mesmo sabendo que isso aqui não é uma boate - falei - Pode entrar.

– E por acaso a casa é sua? - Charlie contra-atacou.

– Não, mas por acaso estou sendo gentil e estou deixando você entrar. Agora vá se fuder, só quero comer minha pizza em paz - dei as costas à Carl e Charlie e voltei em direção da sala.

Assim que entrei, sentei no sofá e abri a caixa. O aroma de pizza de calabresa me fez ficar tonta, mas de fome.

– Quem tá lá fora? - James perguntou, sentando ao meu lado e ligando a tv.

– Uma prostituta que se intereçou em Carl pelo corpo que ele tem - falei, pegando um pedaço da pizza e devorando-o.

– Harry me avisou que toda mulher na qual você não gosta, você a chama de prostituta.

Ri.

– Veja a loira oxigenada que eu vi e talvez, você vai me entender.

James passou os canais, e parou na Fox, que passava The Big Bang Teory. Eu nunca tinha assistido aquilo em toda a minha vida, até porque:

1 - Eu nunca tive Tv à cabo.

2 - Não preciso dizer mais nada.

– Jaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaames, como você tá gatooooooooooooooooooooo!

Revirei os olhos.

Pelo jeito, aqueles três meses que eu passaria naquela maldita casa, com o meu maldito irmão, com o maldito amigo dele e a maldita geladeira cor-de-rosa seriam bem longos e torturosos. Quer dizer, mais do que eu imaginava. Tinha como algo ficar pior?

– Hey! EDWARD, MEU DEUS! VOCÊ TÁ TÃO GATOOOO! NIALL, É VOCÊ? - Charlie dava gritinhos estúpidos ao comparar Edward com um dos cantores da banda 1D.

– Hey, filha de gazela! - gritei - Cale a boca aí, caralho!

– White! - Charlie gritou - Nossa James, você cuidou bem do meu gato!

– MAS HEIN? - gritei, levantando e ficando em pé no sofá.

Detalhe: sou extremamente, até o último fio do meu cabelo, alergica de pelo de gato.

– Ui, tá com medo de um gato, ruivinha demônio? - Charlie riu.

– Olhe aqui, avestruz possuído pelo capeta - grunhi - Eu sou alergica à essas bolas de pelos. Onde está o merdinha do gato?!

– De trás de você. - respondeu.

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– OH MEU DEUS, ME AJUDA - me joguei no chão, rezando pra que nenhuma bola de pelos ambulante tivesse chegado perto de mim.

Charlie revirou os olhos. Se abaixou um pouco, e quando levantou denovo, um gato - bola de pelos - branco estava em seus braços. Eu acharia ele fofo, até porque ele era gordinho, mas quando você é alergica à um animal, nem tente encostar nele.

Para o seu próprio bem.

– PUTA, EU ACHEI QUE IA MORRER CARALHO - gritei.

É, realmente, aqueles seriam os três meses mais longos de toda a minha estúpida vida.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.