Mais Além Da Lua De Mel, Amor E Desejo Sem Fim
-Não quero que você morra!
Paulina não demorou muito no banho, e quando Carlos Daniel subiu, ela já havia saído do chuveiro. Estava em frente a penteadeira, passando um creme no rosto. Ela usava um robe de seda, de tom lilás, um lilás tão claro que quase era cinza.
Carlos Daniel a observou alguns segundos.
-Nossa...
-Ai Carlos Daniel! Que mania que você tem de chegar quietinho!
-Desculpa, não foi a intensão. –Ele vai para próximo dela.
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-Isso o que?
Ele a levanta da cadeira.
-isso...
-Você tem dúvidas?
-As vezes...
-E o que eu posso fazer pra mostrar que sou tua?
-Vem cá.
Carlos Daniel começa a beija-la loucamente, fazendo-a perder o ar. Paulina estava louca de desejo, ainda mais depois daquela manhã. Carlos Daniel começou a descer os beijos pelo pescoço dela, e quando tocou seus seios deixando-a arrepiada, um pequeno som os interrompeu. Era uma pequena batida na porta.
-Quem é?-Pergunta Paulina tentando afastar-se de Carlos Daniel.
-Sou eu mamãe. –Era a voz de Carlinhos.
-Já vou filho, só um minuto. –Paulina avisa o filho.
-Para Carlos Daniel! Deixe-me ver o que esta acontecendo! –Disse Paulina interrompendo as carícias de Carlos Daniel.
Paulina vai até a porta ajeitando o robe. Ela abre. Carlinhos com toda a força do mundo abraça as pernas da mãe.
-O que foi filho? O que houve?
-Fica comigo, por favor!
-Filho, vem cá. –Paulina o pega pela mão e senta na cama, colocando-o no colo. –Diz pra mim o que houve.
-Eu não sei.
-Mas porque você esta assim?
-Eu não sei mamãe, eu senti uma coisa forte, e ai parecia que algo ia acontecer com a senhora. Fica comigo, eu estou com medo.
-Filho... foi só uma sensação ruim. –Ela o abraça e ele começa a chorar.
-Não quero que nada de ruim aconteça mamãe.
Carlos Daniel ao escutar as Palavras do filho abraça ele e Paulina.
-Não vai acontecer nada filho, nem com sua mãe nem com ninguém. Eu juro. –Disse Carlos Daniel passando segurança ao menino.
-Promete papai?
-Prometo filho.
-Bom, acho que esta ficando tarde. Você precisa dormir meu amor, amanhã tem aula.
-Você fica um pouquinho comigo?
-Claro filho, vamos lá, eu vou ficar com você.
Paulina pega o menino pela mão, e o leva para o quarto. Ela deita na cama com ele, e ele a abraça com força.
-Filho, o que esta acontecendo? –Pergunta ela preocupada.
-Eu te amo tanto mamãezinha.
Uma lágrima sai dos olhos de Paulina.
-Eu também te amo meu amorzinho...
-Eu não quero que você fique doente! Não quero que você morra.
-Do que você esta falando filho?
-Eu vi o papai dizendo que você estava doente, e também o doutor veio aqui pela manhã. Papai estava agitado, andava de um lado para o outro, não quero perder você mamãe, não quero!
-Oh meu filho. Esta tudo bem. Eu juro. A mamãe teve só um desconforto, mas você não esta vendo que a mamãe esta bem?
-Mas é que eu tenho medo de perder você...
-Não precisa ter medo filho, juro que nada vai acontecer, esta bem?
-esta bem...Você fica aqui comigo mamãezinha?
-Vou ficar aqui até você dormir meu amor...
-Te amo.
-Também te amo filho.
Passaram-se longos minutos. Carlinhos estava com o sono agitado. Toda vez que Paulina ia levantar da cama, ele acordava. Carlos Daniel entrou sem fazer barulho no quarto, e percebeu que Paulina quase dormia ali também.
-Paulina, amor... –Ele falou baixinho.
Ela que ainda não dormia, olhou para a porta.
-Vem... –Disse Carlos Daniel.
Com muito cuidado, Paulina conseguiu levantar da cama. Deu um beijo na bochecha do filho, e seguiu Carlos Daniel para o quarto.
-Nossa, como ele demorou a dormir... –Disse Carlos Daniel abraçando a cintura de Paulina pelas costas.
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-Minha culpa? –Ele vira Paulina de frente para ele.
-Sim, sua culpa!
-Mas o que eu fiz?
-Você fez apenas um escândalo pela manhã, chamando a Lalinha feito louco, pedindo para ligar para o Doutor as pressas, e o menino escutou e ficou preocupado. Disse que tinha medo de me perder. Disse que não queria que eu morresse! Coitadinho Carlos Daniel!
-Não fiz por querer... só me preocupei com você.
-Eu sei meu amor, mas foi só um mal estar, você é muito exagerado!
-Está bem, chega desse assunto. Agora eu quero uma coisa...
-huum, o que? –Paulina abraça o pescoço de Carlos Daniel.
Ele aproxima a boca do ouvido da amada, e sussurrando, a deixa arrepiada.
-Você!
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