Agentes
Capítulo 6
Pov Bella
Agora eu estou em casa, esparramada no meu sofá, assistindo novela, quando ouço minha campainha tocar. Dou uma espiada no relógio que tinha na parede e noto que são nove horas da noite, então quem seria a essa hora.
Levanto do sofá, e vou atender a porta, quando abro a porta, arregalo os olhos de surpresa, e ruborizo quando noto que estou só de camiseta e calcinha.
– Edward, o que faz aqui, a essa hora? – Perguntei, fechando um pouco a porta, e me escondendo atrás da mesma, para ele não ver.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Vim falar contigo. – Disse ele, tentando empurrar a porta, pra entrar, e eu empurrando de volta.
– Tem que ser agora? É que eu não estou muito bem vestida. – Eu disse, usando toda minha força para manter a porta fechada, enquanto ele empurrava, com uma mão só a porta.
– Tem que ser sim, não se preocupe, eu não vou te morder. – Disse ele, e eu senti as segundas intenções daquela frase. Mas por fim, eu cedi, e ele entrou.
Quando fechei a porta, e me virei para ele, ele estava com os olhos grudados na minha roupa, ou no meu corpo, o que preferirem.
– Vou colocar um short. – Eu disse, e saí na direção do meu quarto.
– Não precisa se preocupar comigo, eu estou bem. – Disse ele rindo.
Eu corri pro meu quarto, e peguei um short de dormi, que eu nunca usava, ele era curto também, mas não tanto quando minha calcinha.
Quando voltei para sala, ele estava sentado no sofá, assistindo televisão.
– Voltei, o que queria conversar? – Perguntei.
– Essa camisa é do seu namorado, ou ex, ou seja o que for? – Perguntou ele, olhando para minha camisa.
Eu tinha mania de comprar camiseta masculina, que era maior, e usar para dormi, como se fosse camisola, junto com uma calcinha.
– Você não respondeu minha pergunta. – Eu disse.
– E nem você a minha. – Rebateu ele.
– Eu perguntei primeiro. – Eu disse, com sobrancelha erguida.
– Eu vim conversar, sobre nós, a nossa amizade. E eu não quero ficar brigado contigo. – Disse ele. E vi a sinceridade em seus olhos.
Me sentei no sofá ao lado dele, e fiquei o olhando, e ele não disse mais nada. Então resolvi quebrar o silencio de uma vez.
– Eu compro camisetas masculinas para dormir, eu uso como se fosse camisolas, eu acho mais confortáveis. – Eu disse.
– Ah sim. – Disse ele, e parecia aliviado. – Então, eu queria me desculpar, por estar te evitando. É que eu fiquei realmente grilado.
– Tudo bem, a culpa foi minha. Eu não devia ter engano vocês. – Eu disse.
– Então vamos esquecer tudo. Eu nunca mais vou te chamar para encontro nenhum. Feito? – Disse ele.
– Feito. Seremos amigos agora?
– Com certeza. – Disse ele, sorrindo.
Para mudar de assunto, resolvi perguntar.
– Quer comer uma pizza? – Perguntei.
– Você tem pizza ai?
– Não, mas posso pedir. Aproveitar a companhia de hoje. – Eu disse. – A gente pode escolher um filme pra assistir, e depois tu pode embora.
– Porque eu não posso dormi aqui? – Perguntou ele, fazendo beicinho. Que eu vou admitir que era muito fofo.
– Amigos. Lembra? – Eu disse. Apesar de minha mente, ter ficado com vontade, de ele dormir aqui.
– Duvido que não tenha um quarto de hospede. – Disse ele, sorrindo.
Ai meu Deus, não quero me cabar, mas Edward é lindo, e ter ele aqui na minha casa, dormindo, e ainda mais, depois de eu ter o sentenciado como meu amigo, não é uma coisa que eu queira ficar pensando no momento.
– Tudo bem, vou arrumar o quarto de hospedes, para ti dormir depois. – Eu disse.
– Eu sabia que tu ia mudar de ideia. – Disse ele. – Vou ligar para a pizzaria.
Ele sacou o celular do bolso, e discou um numero, que pelo jeito ele já sabia de cor.
Ele telefonou, e pediu um pizza mista, calabresa com bacon. Então quando ele desligou eu perguntei.
– Já tens o numero da pizzaria de cor? – Perguntei.
– Qual é? Eu sou um cara solteiro que mora sozinho. – Disse ele, como se explicasse tudo, mas então continuou. – Não é todo dia que eu estou afim de cozinhar.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Me admira só o fato de tu saber cozinhar. – Eu disse, e comecei a rir, fazendo ele fechar a cara.
– Eu sei, e sem querer me cabar, eu sou um ótimo chefe de cozinha. – Comecei a rir mais ainda, então notei que ele continuava sério.
– Qual é, nunca que eu ia imaginar isso. – Digo me defendendo.
Ele fez uma careta, e ficamos em silencio, até eu escutar meu celular tocando.
Olho o visor e noto que James. Meu amigo tatuador. Eu havia ligado pra ele, assim que sai do laboratório, mas ele não atendeu ao telefone.
– Oi. – Digo sorrindo, e notando o olha de Edward em mim.
– Oi meu amor, o que queria comigo? Eu não pude atender, estava com cliente. – Disse ele.
– Tudo bem, é que eu preciso falar contigo pessoalmente. É sobre um crime que ocorreu, e eu queria saber, se tu conhece algum tatuador, que poderia ter feito a tatuagem na perna da vítima. – Eu disse.
Então quando Edward notou que era sobre o crime, ele fez sinal para mim colocar o telefone no viva voz, e foi o que eu fiz.
– Eu tenho vários amigos tatuadores, meu amor. – Disse ele. – Você tem a imagem da tatuagem pra mim ver? – Perguntou ele.
– Tenho. – Eu disse.
– Então amanhã no almoço eu passo la no laboratório e te levo pra almoçar, na minha casa, enquanto tu me mostra a tatuagem e eu vejo o que posso fazer por ti.
– Perfeito, então até amanhã. – Eu disse, me despedindo.
– Ok, tchau. – Respondeu, e eu desliguei o telefone, me virando para Edward.
– Eu vou contigo. – Disse ele.
– Mas não à necessidade eu disse.
– Ele praticamente esta te levando pra cama, e tu acha que não à necessidade? – Diz, ele exaltado.
– Qual é o problema? – Perguntou, estranhando sua atitude. – James é meu amigo.
– Amigo? Né meu amor, vou te levar pra almoçar na minha casa, e vejo o que posso fazer por ti. – Disse, ele debochado. – Eu queria ser seu amigo assim.
– Aff, tudo bem. Você pode ir. E você vai ver que ele não esta interessado em mim. E que ele é só meu amigo.
– Ele está interessado em ti. Quer apostar?
– 50 pratas. – Eu disse.
– Fechado. – Disse ele.
O que ele não sabe é que esta aposta ta ganha, já que James é gay.
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