Um Novo Amor

Amanhã será um dia melhor!


Eu nunca me senti tão mal em toda a minha vida! Naquele momento eu sai daquela casa sem ser percebida e sai andando por ai. Andando pela estrada me deparei com um homem que estava trocando o pneu na beira da estrada, senti o cheiro dele e minha garganta começou a queimar. E a sede me dominou!

– Oi precisa de ajuda? – me aproximei.

– Oi... Não, obrigado! Só trocar o pneu e fica tudo bem. – Ele deu uma pausa e me olhou de cima a baixo e então prosseguiu. – Você mora por aqui?

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– Não! Estou aqui especialmente por você... Para me satisfazer. – Ele sorriu com o que eu falei, então me aproximei e o hipnotizei. – Não se mova e não grite!

Eu o segurei com força e mordi seu pescoço, o sangue derramou em minha boca, e então me senti satisfeita, mas não consegui parar.

– “Para, Katherine! Você está satisfeita... Para!” – implorei para mim mesma, mas isso não foi suficiente, quando dei por mim ele estava morto, o corpo em meus braços e a cabeça que eu arranquei sem nem perceber estava no chão e então a culpa me dominou, as lágrimas molharam meu rosto e tentei desesperadamente trazê-lo de volta a vida, mas era tarde demais. Sai correndo pela estrada e então a corrida se tornou uma caminhada lenta e pesada.

[...]

Eu acordei durante a noite e resolvi passar no quarto de Katherine, ela sempre demora a dormir, então resolvi passar pra falar com ela, mas quando entrei no quarto não havia ninguém, a cama forrada... Sem encontrar Katherine desci e reparei em Damon e Stefan conversando, e eles pareciam tensos, escutei antes que eles me notassem algumas coisas.

– Ela deve estar péssima, precisamos encontrá-la! – disse Stefan enquanto uma ruga se formava em sua testa.

– É, mas ela pode estar em qualquer lugar... – Disse Damon.

Eu não entendi sobre o que falavam direito, mas também não queria entender, então terminei de descer as escadas e eles me perceberam.

– Jeremy, o que faz acordado? – perguntou Damon.

– Eu to saindo!

– Vai pra onde a essa hora? – perguntou Stefan.

– Alguns amigos! – Menti

Sai sem entender o porque, mas eu sentia de alguma maneira que eu precisava estar ali, que ela precisava de mim... Que Katherine precisava da minha ajuda!

[...]

Eu andava lentamente, e o pesar no meu coração se tornava impossível de suportar, quando de repente vi ele, o único que foi meu amigo... Jeremy!
Eu corri até ele e enterrei meu rosto no ombro dele e comecei a chorar desesperadamente, ele me abraçou com força.

– Hey Kath, está tudo bem! Eu estou aqui... – ele falou enquanto apertava o abraço e por um momento eu me senti bem, eu me senti protegida. Mas então aquele cheiro humano tão doce e comum, o som do sangue correndo em suas veias e aquela sede me dominou novamente.

– Jeremy, corre! – Falei e me segurei. – Corre... Agora!

– O que?! Não! – me contrariou.

– Jeremy, por favor...

– Não! Você não vai me machucar... Eu vou continuar aqui. – falou ele e eu me afastei dele e minha respiração ficou ofegante. Então ele se aproximou e me segurou.

– Kath... Eu vou ficar aqui, com você! E você não vai me machucar. – As lágrimas molharam meu rosto e ele me abraçou.

Sua camisa branca agora estava suja com o sangue que estava em minha boca e minhas mãos, eu mandei ele se afastar, pois poderia machuca-lo... E mesmo assim ele confiava em mim!

– Vamos pra casa... – falou ele com a voz calma.

– Não, eu não quero voltar naquela casa. – choraminguei.

– Damon e Stefan estão preocupados... – falei lembrando do que ouvi antes de sair.

– Eu não quero ficar lá! Por favor... Pode até me deixar aqui...

– Eu não vou deixar você! – falou ele firmemente.

[...]

Eu nunca vi Katherine tão vulnerável, eu fiquei com ela ali na beira da estrada, mas então estava quase amanhecendo e decidi sair daquele lugar...

– Vem comigo! – Chamei e ela me seguiu sem nem perguntar pra ondem nem nada do tipo, quando estávamos perto da casa dos Salvatore ela parou, então eu expliquei.

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– Calma! Pode ficar aqui... Eu vou lá e volto logo. Por favor fica aqui, tá?! – Falei e corri até a casa, fechei o casaco para esconder as manchas de sangue na minha blusa, e quando entrei me deparei com todos na sala tensos.

– Onde você estava? – Perguntou Elena quase gritando.

– Hey, pera ai, ta?! Eu estava com uns amigos... – Ignorei os comentários.
Subi as escadas, aproveitei que ninguém estava prestando atenção em mim, e peguei uma mochila coloquei algumas roupas minhas e algumas da Katherine, peguei todo o dinheiro que eu tinha, meu celular, então desci.

Elena estava falando algo, mas a ignorei.

– Damon, me empresta o carro?

– Pra que? –questionou ele.

– Passar uns dias com meus colegas da minha antiga escola.

– Porque? – perguntou Elena.

– Pra ficar longe de tudo isso por uns dias.

– Toma! – Disse Damon e lançou a chave pra mim, peguei a mochila e sai. Quando estava do lado de fora escutei Damon argumentar com Elena.

– É bom ele estar longe, ainda mais com a Katherine a solta podendo matar qualquer um.

Entrei no carro e fui até onde havia deixado Katherine com a esperança de que ela ainda estaria lá... E ela estava!

[...]

Eu entrei no carro incrédula.

– Para onde vamos? – perguntei.

– Qualquer lugar... Para onde você quer ir? – perguntou ele.

– Para longe daqui. – falei olhando aquela casa. – Tudo o que eu quero é tomar um banho. – falei olhando para minha roupa suja de sangue.

– Eu peguei algumas coisas em casa. – falou ele e apontou para a mochila no banco de trás, eu peguei e conferi, tinha roupas minhas. Distraí-me nos meus pensamentos e voltei a realidade com Jeremy falando:

– Agora só falta você dizer para onde vamos...

– Sair da cidade!

Jeremy dirigiu sem rumo durante o dia todo, então percebi que ele deveria estar cansado e com fome, quando vi um motel na beira da estrada falei:

– Você está exausto! Podemos parar naquele motel ali... – Apontei

– Eu não discordo... – Disse e me deu um sorriso.

Ele estacionou o carro, caminhamos até a portaria, e falei:

– Eu cuido disso! – falei. Ele me segurou.

– Nada disso! Sem truques de vampiro... – falou e foi até a recepcionista.

– Há quartos disponíveis? – perguntou.

– Sim, apenas um quarto. Está cinquenta reais a diária. – Falou ela, ele virou pra mim como se perguntasse se eu concordava.

– Tudo bem! – falei.

– Ficaremos com o quarto. – falou ele e ela lhe entregou a chave do quarto, subimos e entramos e ele se jogou na cama.

– Vai sujar a cama... – falei mostrando a camisa suja de sangue, ele simplesmente arrancou a camisa e se deitou novamente. Ele tinha o corpo definido, era realmente atraente, mas desviei a atenção.

– Nossa! Você está exausto...

– Sou humano, oras!

– Obrigada! – soltei.

– Pelo o que?

– Por estar aqui por mim...

– Ah... Por nada! – Ele respondeu e se deitou.

– Hey, posso pegar a mochila? – Falei.

– Hum? – perguntou ele sem entender.

– A mochila, Jer...

– Ah, claro! – Disse ele e jogou pra mim a mochila que ele usava como travesseiro.
Eu tomei banho, e quando sai me deparei com Jeremy dormindo tão quieto, descamisado, então ele acordou.

– Eu vou tomar banho! – falou e se levantou. Ele passou alguns minutos no banheiro então saiu com uma calça e sem camisa, e se deitou do meu lado, e estendeu o braço oferecendo seu peito para eu deitar e eu não recusei. Me deitei em seu peito, e chorei até dormir tendo certeza que seria um dia melhor.