Confusão com cartas - Parte II

Narrado por Linda Kent

Clarim Diário 5h50min

Posicionei-me na frente do meu novo chefe e disse:

–Acabei de receber uma ligação de um amigo que estava no Banco Central de Nova York, ele me disse que lá está sendo assaltado. Estou indo para lá cobrir o assalto!

–Mas Linda, quem faz isso é o ... – não o escutei falar, fui para as escadas, troquei de roupa e rapidamente estaria na frente do banco.

Narrado por Peter Parker

Banco Central de Nova York 5h55min

Quando eu cheguei ao Banco Central encontrei dois loucos fantasiados (falou o cara que se veste com uma roupa colada vermelha e azul) e outro louco (esse vestindo roupas normais), segurando duas armas nas mãos e apontando-as em direção aos loucos fantasiados. Não pensei duas vezes e lancei minhas teias em direção ao armado, fazendo com que suas mãos ficassem presas nas costas. Só depois pude perceber que os loucos fantasiados eram ninguém mais, ninguém menos do que o Coringa e a Arlequina.

– Seu idiota, eles são os criminosos. – disse o garoto que eu desarmei.

– O que vocês estão fazendo aqui?! Não sei se vocês perceberam, mas aqui não é Gotham!

– Cansamos de Gotham! – disse Arlequina dando uma estrela e me acertando. Isso me deixou levemente inconsciente.

Narrado por Lake Wilson

Banco Central de Nova York 6h05min

Depois que consegui me livrar daquelas teias grudentas do Cabeça de Teia, disparei em direção aos dois palhaços. Mas do nada uma garota loira com um S estampado no peito e uma roupa azul e vermelha, caiu do céu e foi atingida pelas duas balas, que já tinham destino certo.

– Super-Moça, você aqui?! – disse o palhaço para a loira, que não havia sofrido nem um pouco.

– Superwoman! E o que vocês estão fazendo aqui?!

O palhaço não a respondeu, ao invés disso ele lançou três cartas que explodiram no ar.

Aquilo me lembrou muito o Gambit. Para mim aquilo tinha sido o fim, por mim eles haviam fugido. Droga, bandido bom, é bandido morto!

O Homem-Aranha lançou suas teias à procura deles. Já a loira estava me olhando com raiva e se aproximando para cima de mim.

– Enfim a sós, gata! – disse para tentar quebrar aquele clima. Mas isso só fez com que ela ficasse co mais raiva.

Se não fosse aquela cara de raiva, eu estaria adorando a aproximação gradual daquela deusa. Ela me prendeu na parede com uma única mão e disse:

– O que você estava fazendo?! Você é louco?! Você atirou neles!

– Se você quiser posso passar meu número, gata! Pode me ligar a hora que quiser! – Ela me lançou no chão a 15 metros de distância dela e depois disparou para o céu.

Narrado por Linda Kent

Céu de Nova York 6h35min

Não me saiu da cabeça o que aquele idiota havia me dito. Mas eu teria que achar o Coringa e a Arlequina e depois fazer uma reportagem sobre a minha aparição.

Foi fácil encontrá-los. O Homem-Aranha estava tentando detê-los, ou melhor, ele já havia detido eles. Como?! Aquilo era impossível! Coringa e Arlequina estavam sentados e inconscientes, os dois estavam juntos com teia por entre eles.

Resolvi pega-los e levá-los a Gotham.

– O que você está fazendo?! – A voz era muito semelhante à de Peter! Talvez eu estivesse enganada, mas era difícil enganar o ouvido de um kriptoniano, só Bruce era capaz. Mas talvez eu estivesse enganada! Eu estava parada no ar que nem uma retardada, eu só podia estar enganada!

– Vou levá-los à Gotham.

– Eles não podem ser presos em Gotham. Eles têm que ser presos em Nova York.

Ele estava certo, mas será que Nova York possuía uma prisão adequada para eles.

– Nova York possui prisões tão boas quanto Gotham. Pode Confiar! – mas parece que ele leu minha mente, ou meu semblante, eu era muito fácil de ser interpretada.

Concordei com a cabeça e deixei que o Homem-Aranha fizesse seu trabalho. Voei em direção ao Clarim Diário, eu ainda tinha uma fera para enfrentar. Tomara que ele goste do meu trabalho!