Capitulo Vinte e cinco

Os visitantes encaravam as sete entidades mágicas com os olhos arregalados, sem acreditar no que estavam ouvindo. Primeiro Corine, agora eles, como podiam ter tanta certeza? Merida chegava a ser um tanto obvio, mas Jack? Como eles sabiam que ele era um herdeiro? Se até ele mesmo ainda não acreditava?

Norielk permanecia calado e encarava as pequenas pessoinhas com respeito, chegava até a ser cômico, ver um animal tão grande e poderoso se sujeitando a seres tão pequeninos. Astrid permanecia indiferente, como se aquela informação não fosse nenhuma novidade para ela, e sim, era algo suspeito, mas todos estavam ocupados de mais para perceber isso no momento.

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De qualquer forma, a ruiva o e albino não tinham palavras para dizer diante de tais autoridades. Encontravam-se completamente sem ação. Tão embasbacados que simplesmente encaravam as fadas e os azuos sem fazer absolutamente nada. No entanto, para a surpresa de todos, Jack foi o primeiro a dar a palavra.

—Vossas majestades – curvou-se – Estamos aqui para pedir por ajuda.

As fadas os encaravam sem compreender, e claramente, seus olhares demonstravam o que cada um perguntava a si mesmo: “Porque um herdeiro precisaria de ajuda?

—Nossa missão é encontrar a princesa do Reino da Primavera e leva-la para casa em segurança. Estamos cientes de que sua localização fica em algum lugar da parte mais erma de todos os reinos, mas precisamos chegar até lá o mais rápido possível – Pôs-se novamente de pé e os encarou firmemente – De acordo com a Princesa Corine, teríamos de passar por uma cova de espinhos que fica pelos arredores do Reino das Fadas. Ela também disse que vocês poderiam nos ajudar.

Cada um dos sete representantes encarava a dupla de forma compreensiva. Aimé foi a primeira a tomar a palavra, levantando-se de seu trono e dando um passo a frente.

—Entendemos a importância dessa missão, e ficaríamos muito feliz em poder ajuda-los, no entanto...

—Não é assim que as coisas funcionam por aqui – disse Sis seriamente também se levantando – Cremos que suas intenções não são de má fé, porém é necessário que nos provem que são dignos de nossa ajuda.

—Dignos de receber o que temos a oferecer – completou Clarisse seguindo o exemplo das outras duas fadas.

—Nosso povo é conhecido como aquele que aplica a justiça da forma mais correta e sensata – Liania continuou gentilmente – E para que tenhamos certeza de que alguém é merecedor...

—Ele deve provar do que é capaz – Completou Esmirna.

—Por isso, cada um dos herdeiros deverá passar por um teste – Disse Soshi também se levantando – Se conseguirem, os ajudaremos, caso contrário...

—Não poderemos fazer mais nada – Terminou Xosten.

Jack e Merida encaravam as Fadas e os dois Azuos espantados, dessa vez, a ruiva começou.

—E qual o teste que teremos que realizar?

—Caso aceitem – disse Aimé – Seus testes serão iguais, tanto em situações como em decisões. Direi o que deverão fazer, mas somente depois de aceitarem, caso contrário, não revelarei absolutamente nada.

Jacke Merida se encaram por um breve momento, e de alguma forma souberam olhando um nos olhos do outro o que fariam.

—Aceitamos o teste.

oOo

O Julgamento é algo bem simples.

Parece ser terrível e sem sentido, mas necessário.

Ele é um símbolo de submissão a lei e, para se provar digno ou digna, é o dever de qualquer pessoa segui-la, mas também faze-la valer.

O Julgamento começa quando um criminoso, geralmente um ladrão ou um desordeiro, é trazido a presença do conselho para serem castigados por seus crimes. Tudo o que será preciso fazer é condena-lo, e ao invés de ser açoitado, ele ou ela simplesmente pagara sua divida na prisão.

Nada muito cruel ou sanguinário, certo?

—Não acho que isso seja a melhor coisa para que nós fossemos aprovados – disse o albino desconfortável.

—Também acho...

Eles não estavam mais na sala dos tronos, tinham sido levados para um dos tantos quartos existentes no castelo para serem preparados adequadamente. Merida permaneceria com suas próprias vestes, além do mais eram suas vestes de herdeira, no entanto Jack teve que adotar uma vestimenta mais apropriada para o evento.

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Exatamente, evento.

O Julgamento aconteceria naquela noite, depois do por do sol. Todas as Fadas e Azuos do reino estariam presentes para contemplarem o teste dos tão aclamados Herdeiros das Estações, que vinham sendo assunto na boca dos seres do reino desde sua chegada.

Astrid fora mandada para um quarto diferente. Também seria preparada por uma das fadas-criadas com roupas que eles julgavam ser de extrema importância, algo que não agradava nem um pouco o albino. Ele foi obrigado a vestir um tipo de terno feito de folhas azuis e brancas, com gravata e tudo mais que era exigido, incluindo sapatos. Como ele detestava sapatos.

Realmente, Jack Frost não estava nem um pouco feliz.

—Sei que parece cruel – disse a criada, que eles descobriram que se chamava Kyala – Mas não é. Essa pessoa cometeu um crime, e, em vez de encarar o castigo físico, pagará sua divida com o tempo. Vocês devem imaginar o quão doloroso é levar chibatadas. Estarão prestando um favor a ela.

—Não acho que seja certo condenar alguém por isso – Contradisse a ruiva também incomodada – Ele ou ela não fez algo tão horrível quanto um assassinato.

—Quando alguém viola a menor regra , é como se o conselho estivesse recebendo uma facada. A única forma de prevenir isso é tomar uma medida contra aqueles que agem dessa maneira, para que outros não sigam seu mau exemplo.

Nenhum dos dois se sentia bem com aquilo.

Muito menos criam que era o certo a fazer.