Capítulo 8-Mensagem pra Você

“Quer descobrir os fatos? Saber o que realmente aconteceu? Ou quer continuar fingindo que esse lugar é normal?

Palmeiras, ultimo gargula, 14:00 horas, Sei que estará lá. Lembre-se: Eu lhe conheço mais do que você pensa”

“ O que?”-Pensou Peter “ Como assim? O que aconteceu no orfanato? Não me interessa, seja lá o que for já passou.Argh! Droga! Não adianta fingir, eu quero saber o que aconteceu.”

Enquanto meditava, Peter mostrava seu melhor lado...

Uma mistura de badboy com um cara certinho. Fazia caretas que o deixavam cada vez mais formoso.Seus profundos olhos verdes, deixavam transparecer mistério, não só o mistério do bilhete, mas também o mistério de sua vida. Apesar de ter o cabelo raspado, era profundamente charmoso, e apesar de não ser romantico, parecia um principe perfeito(para todas as garotas do orfanato). Seu físico era o físico de um garoto normal, nem magro nem gordo, nem muito forte, mas também nem muito fraco.

E meditando conseguiu entender algumas partes da mensagem.

Na mensagem as palmeiras faziam uma referência ao jardim, que era o local onde Peter encontraria A pessoa misteriosa (como ele denominou a pessoa que lhe escreveu o bilhete) e a gargula, ficava atraz das palmeiras, onde provavelmente seria o local exato do encontro. Peter podia ser calado, mas que adorava um mistério, Ah! Isso ele adorava...

Nessa momento eram 13:57 horas, Peter chegou ao jardim, perto da gargula e começou a reler o bilhete pela centésima vez. Olhou no relógio: “14:05” já estava ficando preocupado, e quando isso acontecia, ele começava a morder os lábios. Olhou para a gargula e reparou um bilhete colado nele, pensou: “Será que é assim que a pessoa misteriosa vai se manifestar? Por bilhetinhos?”

Foi até a gargula, descolou o bilhete e abriu. Nele estava o bilhete de Zac, e uma nota de 5 Pratas antiga, provavelmente da epoca de 1965. Havia também um bilhete que estava escrito em um papel de cor azul escuro, a caligrafia era a mesma da outra mensagem da Pessoa Misteriosa, portanto foi escrita pela mesma, e dizia:

“Se o segredo desejas encontrar, algo deves encontrar.

O caminho do Z. deve seguir e assim nada poderá lhe impedir.”

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