“Quatro cenas de amor e risadas, eu ficarei bem sozinha.

Quatro cenas de amor e risadas, eu ficarei bem...

Repetimos esses encontros nos amando e nos separando. Buscando a doce sombra profundamente nas memórias.”

A temporada em que as flores se abrem, que tudo muda, de dentro para fora, expelindo uma beleza incomum.

O ar tinha uma fragrância sedutora, era mágico, assim como a história que se começou.

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—X—

Eu estava lá, ajoelhada naquele piso frio. Estava tudo completamente escuro e atrás de mim estava a cortina. Meu coração batia rapidamente, eu estava bastante nervosa naquele momento. Mas apesar daquela “escuridão” eu ainda conseguia ver minha roupa branca, a longa saia branca que se encostava ao chão.

As cortinas começaram a se abrir, e a música começou a tocar. Aquela música era tão suave e me acalmava, mas logo entrei em desespero, tinha que contar as batidas para começar a dançar a coreografia. As luzes apareceram, iluminando o palco.

Me perdi um pouco no começo, mas logo já havia dominado o véu que estava preso aos meu punhos.

Bailava em cima daquele palco, com uma suavidade encantadora, rodopiava, e aquele véu preso em meu pescoço e meus punhos me faziam sentir que possuía asas. Sentia paz, alegria!

Eu era como uma flor de primavera, a mudança que veio de dentro, agora estava mostrando sua beleza por fora, depois de uma longa espera de estações.

Era como um beija-flor, levantando seu primeiro vôo aquele dia, em busca das primeiras flores que estavam se abrindo.

Era uma borboleta saindo do casulo e abrindo suas asas pela primeira vez.

Eu era a própria primavera.

Aquela foi uma noite mágica e inesquecível para mim, mas eu mal sabia que tudo aquilo só estava a começar.

Quando o evento acabou, eu estava na coxia do palco, segurando uma rosa que havia pego no chão, estava olhando as pessoas da platéia irem embora. E foi nesse momento que ele apareceu por trás de mim e falou em meu ouvido:

- Eu gosto de rosas vermelhas.

—X—

Assim nos conhecemos, assim nos tornamos melhores amigos.

Ele era um admirador da dança, das pinturas... Ele era o amante da arte visual.

Eu era uma admiradora das letras, amante dos versos que ele recitava para mim.

Fomos aproveitando cada dia da primavera, e cada dia era uma nova surpresa, cada dia uma emoção nova que entrava em nossos corações.

Compartilhamos risadas, passeios, fotos, abraços, arte, e o prazer da primavera.

“Têm apenas borboletas”

As fotos... Ah, foram elas que registraram todos esses momentos especiais. Ele dizia a mim, que eu era a sua modelo de fotos preferida.

Ao lado dele eu sentia alegria! Eu sorria as vezes por nada, e ele estava presente em praticamente tudo na minha vida.

Ele foi...

... O principal personagem ...

...

... Com quem eu sonhei ...

...

... Nas minhas noites de primavera.

Fim do capítulo...X...x...X...x...X...x...X...x...X...x...X...x...X...