Liz Ou A Guardiã

Capítulo 2


Capítulo 2

Passado algum tempo a cavalgar, Liz virou-se para Aragorn e disse-lhe com a respiração ofegante:

– É melhor pararmos, Aragorn! – Pediu Liz.

– Tens razão. Paremos nesta torre de vigia! – Decidiu ele.

Mal eles pararam, Liz e Aragorn empunharam as espadas. Os quatro Hobbits não percebiam nada daquilo.

– Larga a espada, Aragorn, por favor! – Pediu Liz.

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– Como sabes esse meu nome?

– Eu sei algumas coisas. Não insistas, por favor. Eles precisam de descansar e, para isso, nós precisamos de ficar a vigiar.

Aragorn acabou por ceder e as espadas foram recolhidas para ambos os cintos.

Os Hobbits foram para o interior da torre enquanto eles ficaram no exterior.

– Quem és tu? – Perguntou ele.

– Chamo-me Liz, só isso. E sei que, convosco, encontrei o meu destino. – Ela olhou-o. – E tu, Aragorn, quem és tu?

– Um dia descobrirei a resposta.

De repente, ouviram gritos vindos dos quatro Hobbits. Depressa chegaram à sua origem e viram os cavaleiros negros tentarem apanhar os pequenos. Juntos, os dois conseguiram espantá-los, mas não a tempo de impedir Frodo de ser ferido pelo líder no peito.

– Ervas da meia-noite! – Exclamou Aragorn. – Procurem essas ervas daninhas! Eu fico com o Frodo.

– Mas sabes o que fazes? – Perguntou Sam.

– Sam, não questiones o poder curativo do r… - Liz interrompeu-se. – Vamos! – Eles foram, deixando-os sozinhos.

– Ora, ora, o que temos aqui? Um cavaleiro apanhado desprevenido? – Aragorn virou-se e viu Arwen, beijando-a. – O que se passou?

– O Frodo foi ferido pelo líder dos Cavaleiros Negros.

– Encontrei as ervas! – Liz chegou, exclamando junto com os quatro Hobbits, todos preocupados. Tinha um ramo de ervas na mão que rapidamente passou a Aragorn que, mastigando-as, colocou-as na ferida do pequeno que agonizava de dor, mas sem resultado.

Arwen ajoelhou-se ao lado dele, tocando-lhe no rosto e transmitindo uma aura de conforto, segurança e equilíbrio.

– Frodo, volta para a Luz! Não te deixes consumir pelas Trevas! Olha para mim! Olha para nós! – Frodo voltou a si, mas continuava mal. – É melhor eu levá-lo ao reino do meu pai.

– Concordo. Elrond saberá certamente o que fazer. Se fores sozinha serás mais rápida, mas o melhor é eu ir contigo. Posso despistá-los. – Disse Liz.

– Não sei se posso confiar em ti, mas preciso de toda a ajuda possível. – Arwen anuiu. E, assim, partiram.

Quando estavam a ser perseguidos pelos Cavaleiros Negros, Liz decidiu que se deviam separar e que levaria algo para pensarem que era Frodo. Elas assim o fizeram. Os Cavaleiros dividiram-se, perseguindo as duas. Arwen chegou a Rivendell e, aí, viu-se segura. Liz, por outro lado, colocou o Anel da Paz e a Estrela dos Eldar na mochila e começou a cavalgar ainda mais rápido. Os Cavaleiros Negros acabaram por apanhá-la e deixaram-na muito ferida, mas não lhe deram o golpe final, pois foram chamados pela fúria do seu senhor. Apesar de tudo, Liz ainda teve forças para cavalgar até Rivendell, onde foi acolhida depois de desmaiar.