Confiar
• Capítulo 5
Hermione acordou com a luz do dia que entrava pela janela. Ela se espreguiçou.
– Droga Granger, quase furou meu olho.
Ela se lembrou de tudo. De onde estava. Com quem estava. Hermione se virou. Draco olhava para ela. Eles sorriram.
– Bom dia, enxerida.
– Bom dia deus grego. – Draco riu.
Bom dia. ‘Dia’, Hermione pensou.
– Por Merlin, que horas são?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Hermione se sentou. Esperava se sentar em um sofá, mas percebeu que se sentava em uma cama. Uma cama fofa, de molas. Um edredom branco a cobria. Apoiava as mãos em travesseiros de penas.
– Droga Draco, como eu vim parar aqui? – Hermione se virou.
Draco dobrou os braços sobre o travesseiro de penas, por baixo das cobertas, e riu.
– Acho que a Sala Precisa viu que precisávamos de espaço. Você quase me esmagou, Granger. Quanto você pesa, 95 kg?
Hermione pegou seu travesseiro e jogou na cara de Draco.
– É sério Malfoy, que horas são?
Um relógio se materializou na parede. 8:37 A.M.
Hermione saiu da cama.
– Vamos nos atrasar pro café!
Ambos saíram da cama, e calçaram os sapatos.
– Hermione. – Draco falou. – Depois do café, aparece aqui de novo. Vou estar te esperando.
– OK. – Ela se virou para ir embora, uma mão na maçaneta da porta, a outra tentando pentear os cabelos. Draco a pegou pela cintura e a beijou. Um beijo lento, doce, macio. Sussurrante.
– Agora sim, pode ir. – Ele riu.
Assim que saiu, ela disparou para a Sala Comunal. Deu a senha e entrou.
– Hermione! – Harry abaixou o exemplar do Profeta Diário. Ele viu as roupas amassadas da garota. – Ué, não dormiu aqui hoje?
– Cai no sono na biblioteca. Vou me trocar.
Hermione saiu correndo. Tomou um banho e se vestiu. Calça jeans, camiseta das Esquisitonas, um moletom florido em tons retrô, coturno canela. Ela penteou os cabelos e desceu correndo para o Salão Principal.
– Hermione! – Gina abanou para a amiga, que se sentou ao lado dela. – Me conta tudo. Você não foi dormir, eu sei. EU não dormi, te esperando.
Hermione engoliu uma torrada, um pedaço de bolo e uma enorme xícara de café às pressas.
– Depois te conto, tenho que ir.
Ela se levantou correndo, em direção ao Sétimo Andar.
– Aonde ela vai com tanta pressa? – Rony se virou.
– Estudar. – Gina riu. Rony não entendeu nada, e continuou comendo.
“Eu preciso do Draco Malfoy”
Ela entrou na sala. Draco já estava lá. Quando ele a viu, sorriu. Ele usava uma camisa social com o colarinho aberto. Um suéter verde-esmeralda escuro jogado sobre o sofá. Segurava um violão preto. Hermione foi se sentar.
– Não tinha duas poltronas aqui?
– Parece que a sala acha que não precisamos mais delas. – Draco olhou para ela, malicioso.
A cama se fora. Restava agora um sofá de couro, muito, muito fofo. E enorme. Havia uma mesinha de centro. Uma caixa de bombons estava no centro da mesa. Hermione passou por ela, pegou um e se sentou na frente de Malfoy.
– Pensei que a sala não “fizesse” alimento.
– Não faz. Eu trouxe.
Hermione olhou para Draco por cima do doce, descrente. Piscou e abriu o pacote. O gosto era bom. Seu olhar caiu no violão.
– Sabe tocar?
– Sei, Granger. Tava tocando antes de você entrar.
– Posso ouvir? – Hermione se aproximou. Draco riu.
– Só não se apaixone. Eu não me responsabilizo pelo que acontecer.
– Pior do que está não fica. – Draco riu alto, pegou o violão e se ajeitou para tocar. Os dedos fluíam pelas cordas. Ele tinha que ter prática. Até que ele começou a cantar. Sua voz era linda. Hermione não conseguia fazer nada, só ouvir.
– “É só me recompor, mas eu não sei quem sou. Me falta um pedaço teu. Preciso me achar, mas em qualquer lugar estou andando sem direção, eu vou. Eu sigo sem radar, andando a procurar, quem sabe um indício teu...” Droga Hermione, não me olha assim. – Draco parou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Hermione fechou a boca. De repente ‘deus grego’ não era mais um exagero. Draco largou o violão.
– E aí, gostou?
– Se eu gostei? – Hermione o olhou, cética. – Por Merlin, você errou todas as oitavas, e parece que não sabe o quê é clave de sol.
Draco a olhou, confuso. Mas logo um sorriso sarcástico se abriu.
– Parece que a Sabe-Tudo não sabe de tudo, afinal. – Draco colocou a mão no pescoço de Hermione, e a puxou sutilmente para mais perto. Logo estavam se beijando.
– Hermione?
– Sim?
– Quer ir a Hogsmeade comigo?
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