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• Capítulo 34
Aparataram na frente do portão da casa dos Malfoy. Tinham dado bastante tempo para o Sr. Malfoy sair de casa, graças a uma reunião urgente. Esperaram que ele saísse e, escondidos pela capa da invisibilidade, passaram pelo portão ao mesmo tempo em que o homem saía. Os portões negros se fecharam com um ruído metálico, e Hermione não pode deixar de abrir a boca. A casa era enorme. Havia pavões e flores raras no jardim. Pequenas janelinhas gradeadas mostravam a existência de um porão. Hermione e Harry tiraram a capa da invisibilidade e correram até a porta. Eles entraram. O corredor era enorme, e eles não sabiam onde procurar. Passaram por todas as portas, até que de uma delas Narcisa Malfoy saiu.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Quem são vocês? – Narcisa viu a cicatriz na testa de Harry. – O quê vocês estão fazendo aqui?
- Petrificus Totallus! – Hermione apontou a varinha para a mulher, que petrificou e caiu de borco no chão. Não teve tempo de reagir. A morena se abaixou e fez um feitiço de desilusão na mulher. Narcisa ficou petrificada e invisível.
- Boa Hermione! – Harry sussurrou, cumprimentando a amiga com um toque de mãos. – Agora vamos achar o Malfoy.
Verificaram todas as portas. Até que, a um canto, Harry achou uma escada que conduzia ao porão. Ele acenou para Hermione, que o seguiu. Entraram em silêncio, mas mesmo em silêncio seus passos faziam barulho na escada. Ao chegarem ao último degrau, Hermione e Harry começaram a piscar. Seus olhos tinham que se acostumar a repentina escuridão esverdeada do aposento. Hermione virou o rosto.
- Draco! – A garota correu para o namorado, preso por correntes na parede. A camisa estava reduzida em frangalhos, a pele exposta cheia de ferimentos. Ele parecia mais pálido, os ossos se destacando contra a pele. Ao ouvir a voz de Hermione, levantou a cabeça e sorriu.
- Hermione... – Ela tentou falar, sua voz estava fraca. Hermione tentava abrir a fechadura das correntes.
- Oi. Vai ficar tudo bem agora, vamos te tirar daqui, eu só... – Ela se virou para o amigo. – Harry! Me ajuda aqui!
Harry deu um passo, mas congelou. Logo se virou, às suas costas Belatriz Lestrange saia das sombras. Ela ria malignamente.
- Pensaram que era só chegar aqui e levar ele embora? – Ela riu. – Não é tão fácil. Draquinho fez as escolhas dele, vocês tem que respeitar isso. – Ela ria. Um riso frio, diabólico.
Hermione se levantou e puxou a varinha.
- Sectu...
- Não não não. – Belatriz repeliu o feitiço da menina. – Você não sabe brincar. – Ela tirou a varinha da garota, que atravessou o cômodo e bateu contra a parede. – Agora... – Seus olhos faiscaram. – Quem é você?
Hermione fitou a Comensal da Morte, sem responder.
- Eu disse... Quem é você? – Belatriz balançou a varinha, e Hermione caiu no chão, gritando. Harry gritou um “Estupore” e a Comensal voou contra a parede. Ela se levantou.
- Olha se não é o menino Potter. – Ela riu. – Você tem se misturado com essa gentalha, Draco? Vou deixar que lute com essa gentalha. – Ela fez um movimento com a varinha, e Draco caiu no chão. Hermione correu para ele.
- Draco, Draco! – Ela ajudou o garoto a se sentar. – Você está bem? Bom, não importa, vamos tirar você daqui. Não se mexa.
- Granger... – Ele levantou os olhos pálidos e sem vida para a morena. – Vai embora, por favor.
- Não. – Ela se manteve firme. – Você precisa de mim e eu vou ficar. – Ela sorriu. – Eu sempre te salvo, lembra? – Ela deu um selinho no namorado. – Já volto.
A garota se levantou e se colocou em posição. Malfoy estava fraco demais para ficar de pé. Harry se virou para a amiga.
- Demonstrações de carinho? Que lindo. – Belatriz sorriu. – Amor juvenil é encantador. Pena que esse não vá durar muito. – Ela jogou a cabeça para trás e riu alto. – Talvez nem dure até o funeral.
Hermione e Harry se irritaram e começaram a atirar feitiços contra a mulher, mas ela era muito rápida no gatilho, como diriam os trouxas. Logo Hermione foi arremessada contra a parede, sangue correndo da sua cabeça. Harry se esquivou de um feitiço, e sentiu a Avada Kedavra passar raspando pelo seu cabelo e bater na parede. Ele correu em direção a Hermione, mas deixou Draco descoberto do outro lado do cômodo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Até mais, bobinhos. – Belatriz segurou o sobrinho pelo braço e aparatou. Hermione gritou, não sei se de dor ou de frustração, raiva. Logo Harry e Hermione estavam sozinhos. Ouviram passos na escada. Narcisa desceu correndo.
- Draco! – Ela gritava. – Onde está Draco? – A mulher se virou para Harry e Hermione. – O quê vocês fizeram com ele?
- Não fizemos nada! – Harry gritou. – Sua irmã aparatou com ele pra longe daqui! – O garoto tentava fechar o ferimento na cabeça de Hermione. Narcisa andou em direção a eles.
- Salvem... salvem o meu Draco! – Eles se viraram para ela, lágrimas correndo por seu rosto de cera. – Salve ele! Ela levou-o para o Lord das Trevas! Você-sabe-quem vai matá-lo!
Eles se encararam. Narcisa Malfoy estavam pedindo ajuda a eles para salvar seu filho?
- Não sabemos para onde ele foi, senhora. – Hermione tentou ser delicada. Querendo ou não, aquela mulher seria sua sogra. – Não fazemos a mínima ideia.
- Eu sei onde ele está. – A mulher empalidecia, tremendo. – Ele está reunido com seus seguidores numa floresta na Albânia. Eu levo vocês para lá, mas só faço isso. Salvem ele! – Ela chorava.
- T...tudo bem. – Harry se virou para a amiga, que assentiu. – Nós vamos buscar ele. Hoje à noite. Nos encontre às vinte e uma horas na rua que passa atrás do Cabeça de Javali. Vamos salvar o Malfoy.
Hermione e Narcisa sorriram, sem perceber.
- Muito obrigado, muito obrigado... – Ela sussurrou. – E você é? – Ela se virou de repente para Hermione.
- Eu sou Hermione Granger, sou a... – Ela pensou. “Deveria dizer que era a namorada do Draco?”.
- Você é a namorada do Draco? Ele fala muito de você. – Ela sorriu, Hermione corou. – Desculpe por tudo isso.
Hermione assentiu, contemplando a face séria da mulher a sua frente. Eles saíram pelo portão, e Harry e Hermione aparataram. Logo entravam no Largo Grimmauld.
- E então? Conseguiram? – Gina estava sentada, os pés em cima da mesa. Segurava uma caneca de chocolate quente.
- O quê você está fazendo aqui? – Hermione se sentou. Gina mostrou a língua para ela.
- Problemas. Cálculos errados. Malfoy aparatou direto na sala do Roolstroy, e encontrou o cara apagado. – Ela olhou séria para Hermione, que sorriu amarelo. – Então eu tive que apagar ele também. – Ela tomou um gole. – E vazei. E vocês? Cadê o Draco?
- Numa floresta na Albânia. – Hermione respondeu. – Vamos resgatá-lo hoje a noite. Não vai ser fácil. Vai ter um monte de Comensais lá.
- Eba! Posso ir junto? – Gina disse, e ao ver que usara a expressão errada, se corrigiu. – Desculpe, deve ser bem difícil. Se precisarem de mim, eu posso ir junto.
Hermione riu da cara séria da amiga, e assentiu entre risadas. Depois, ela subiu para tomar um banho. A água quente a ajudou a relaxar, e ela fez um curativo no machucado na cabeça. Desceu novamente, e encontrou Gina e Harry sentados no sofá da sala.
- E aí? Temos algum plano hoje? – A morena (de verdade agora) se sentou no sofá.
- Acho que o nosso plano vai ter que ser aquele lá do trem. – Harry respondeu. - Proteger Malfoy, acabar com os Comensais. (Capítulo 27 >.<) O resto a gente inventa na hora. – Harry colocou uma peça em cima da mesa. Jogava dominó.
- E também o do Draco, né. “Não morrer”. – Gina colocou a sua última peça na mesa. – Ganhei. – Ela sorriu.
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