Adults!

Capítulo 38 - Epílogo


Chapter 38 – Epílogo:

16 anos depois...

– Te odeio, Henry! – berrou Catherine.

– Estou te protegendo, sua pirralha insuportável! – berrou Henry de volta.

Catherine e Henry eram irmãos, filhos de Emma e Regina, Henry tinha 16 anos e Catherine tinha 13. Eles brigavam o tempo todo, mas hoje estava pior. Henry era super ciumento em relação a sua irmã, e quando a viu dando uns beijos num garoto na escola ficou muito bravo. A arrastou pelo braço, e disse que ia contar tudo para Emma e Regina. Fez um escarcéu, também ameaçou o garoto falando que ia bater nele se ele se atrevesse a se aproximar da irmã.

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– Protegendo? Está me machucando! Isso sim! – berrou Catherine já chorando de raiva.

Henry estava em uma ponta do corredor e Catherine na outra. Nesse instante as mães chegaram juntas e já começaram as broncas.

– Que gritaria é essa? – perguntou Regina indo levar as compras para a cozinha.

– É que a Cath... – Henry ia começar a falar, mas foi cortado pela irmã.

– Nada mamãe – respondeu Catherine olhando feio para o irmão.

– Tem certeza? – perguntou Emma.

– Tenho mamãe.

– Mentirosa! – exclamou Henry – Ela fica beijando uns moleques lá na escola! Daqui a pouco vai estar na esquina rodando a bolsinha! – completou já discutindo com a irmã novamente.

Para Emma, seus filhos eram seus xodós. Ela tinha a maior paciência com eles. Já Regina... Ela os amava também, porém, por conta do estresse do trabalho e por causa da pouca paciência mesmo, ela sempre acabava discutindo com os filhos.

– Hey hey, calma. Vocês dois! – disse Emma – Não se matem, me deem cinco minutos – pediu Emma enquanto levava o resto das compras para a cozinha e voltava para a sala. – Os dois, aqui embaixo, por favor.

Eles desceram as escadas lentamente e caminharam até a sala, onde, se sentaram no sofá, Emma entre os dois, para não ter briga.

– O que houve? Um de cada vez, por favor – pediu Emma.

Nesse instante Regina entrou na sala e se sentou no braço do outro sofá e ficou observando os filhos.

– A Cath, hoje, estava aos amassos com um garoto do segundo colegial. – disse Henry.

– Não é pra tanto! – replicou a menina fazendo beicinho.

– Imagina! Ele quase te comeu no meio da escola! – retrucou Henry.

– Seu idiota! – disse Catherine já voando pra cima do irmão e dando-lhe uns tapas.

– Para! Vocês dois! Parem! – disse Emma botando ordem naquilo.

– Aff! Quer saber? – berrou Catherine mega irritada com tudo aquilo – Você fala de mim! Fala que eu saio beijando os garotos! Mas e você? Você fica jogando cantada barata para as meninas, e fica colocando a mão em partes indevida do corpo delas! E esse seu celular? Eu tenho medo de pegar nele e minha mão ficar colada de tanta punheta que você bate, vendo vídeos pornôs! – disse já em tom mais baixo – Você pode bater punheta o dia inteiro, ver pornô, colocar a mão nas meninas? E eu? E eu não posso beijar um garoto que gosta de mim? Vá tomar banho! – falou se levantando e saindo da sala.

– Catherine. – chamou Regina. – Senta.

A menina notou que a coisa não era boa, então voltou para a sala e se sentou no sofá. Emma olhou para os dois e em seguida para a esposa, que assentiu como se soubesse o que ela ia falar:

– Eu quero conversar com vocês separadamente.

Henry se levantou e saiu da sala. Catherine olhou para as mães e olhou para baixo.

– Eu já fui adolescente, filha. – disse Emma – E sei o que é se apaixonar perdidamente por uma pessoa. Só que ainda não é hora. Olha só, ele está no segundo colegial, você está na sétima série. Ele já tem um certo objetivo e você ainda não. Ele pode ser a melhor pessoa do mundo, mas ele já tem noção de algumas coisas da vida, que você ainda é pequena pra entender. Se ele realmente for seu amor verdadeiro, ele vai continuar a te amar até quando você estiver pronta para isso, para esse tipo de relacionamento, entende? – perguntou Emma segurando as mãos da filha que assentiu. – Agora, eu não gostei do jeito que você falou com seu irmão! Ele merece respeito.

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– Ele não me respeita, por que eu vou fazer isso? – perguntou Catherine.

– Primeiro, não é porque ele não faz que você não tem que fazer! A sua parte você está fazendo, se ele não estiver, é problema dele. Segundo: Eu vou conversar com ele e ele também vai te respeitar.

A menina assentiu e saiu da sala correndo. Minutos depois Henry desceu as escadas e se sentou no sofá.

– Me dá o celular – ordenou Emma. – Agora.

O garoto tirou o celular do bolso e deu para a mãe que o pegou e viu os vídeos que Catherine havia falado sobre.

– Henry... – suspirou – Por que isso? Pra que isso? – o garoto ficou calado – Eu e a mamãe estamos criando você pra algo melhor que isso. Isso é feio. Esses vídeos não tem amor. As pessoas não se respeitam. É somente sexo. E quando algo que é lindo se torna isso... Ah, filho! Isso aqui não é nada mais nada menos que uma masturbação a dois. Quando sexo é feito sem amor, carinho, sem sentimentos afetivos, se torna uma masturbação a dois. Pra que isso? Olha pra você! Um menino lindo, amável, carinhoso, fofo... É verdade, Henry? Verdade que você alisa as meninas? – Henry ficou envergonhado e não respondeu – Sabe o que é isso? Não? Isso é querer se aparecer. Porque o seu desejo nunca será saciado com essas meninas. Elas querem somente sexo, e não amor.

Emma parou de falar e olhou para a esposa, que estava surpresa com as coisas que Emma havia dito.

– Promete não procurar mais essas coisas? – perguntou Emma ao filho.

– Prometo, mamãe... – respondeu o garoto.

– Olha só, eu já conversei com a sua irmã, e agora estou terminando de conversar contigo. Falta só uma coisa. Eu quero deixar bem claro, você deve respeitar a sua irmã. Parar de falar aquelas coisas pra ela. Ela merece ser respeitada. E ela prometeu te respeitar.

– Mas...

– Shii... Nem mais, nem menos. Chega.

O garoto assentiu e saiu de lá, deixando as mulheres sozinhas.

– Você transava com a Ruby e era somente sexo. – disse Regina de repente.

– É – concordou Emma mordendo o lábio inferior.

– Isso que você disse ao Henry foi o que? Faça o que eu falo não o que eu faço?

– Não! É só que naquela época eu não tinha a maturidade que eu tenho agora. Eu queria transar, transar e transar. Hoje eu vejo que as coisas poderiam ser diferentes se eu nunca tivesse feio isso.

– Eu sei que não devo, mas, eu não estou preparada para a Cath com os namoradinhos. – confessou Regina.

Elas se aproximaram e se abraçaram. Emma apoiou a cabeça no ombro da esposa e ficou quietinha ali.

– Que foi, minha pequena? – perguntou Regina.

– Estou preocupada com o Henry.

– Ele vai te obedecer. Eles sempre te obedecem. Mas quando sou eu que falo as coisas, parece que entra por um ouvido e sai pelo outro.

– Eles te amam Regina. Você não percebeu ainda? Eu dou a bronca, coloco de castigo, brigo, e você vai lá e faz tudo o contrário.

Elas deram as mãos e sorriram. As duas foram para a cozinha, fizeram o jantar e quando estava pronta, chamaram todos para virem jantar. Durante o jantar Catherine e Hery brigaram novamente, só que dessa vez foi por causa do sal.

– Chega! Os dois! Castigo! – disse Regina perdendo a paciência.

Quando terminaram de jantar, Catherine e Henry foram obrigados a ficarem de mãos dadas no sofá da sala.

Bom, agora elas tinham filhos. Davam o maior trabalho. As deixavam de cabelo em pé. Mas elas se amavam, e iam lutar por aquilo.

The End

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.