Uma Noiva Em 72h... Um Casamento De...?

Capitulo Três – 12h00min


Saguão da LME - 12h00min

Sabe quando você acha que é só mais um dia normal na sua vida e que tudo vai acontecer sem problemas ou surpresas.

É exatamente nesses dias que nada sai normal.

É que a sua vida muda drasticamente.

Kyoko anda alegremente pelo saguão da LME em direção ao elevador da empresa em que seu amado Shou-chan trabalha, com o bento para os dois comerem juntos.

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“Vai ser tão romântico comer com o Shou-chan”

Enquanto não prestava atenção um homem alto, passa correndo quase derrubando ela e o bento no chão.

– Desculpa - Grita ele correndo em direção ao elevador.

“Ele quase derrubou o meu bento especial para o Shou-chan, se bem que ele se parece com o Tsugara Ren idiota, impossível porque o usuário se salto alto do Tsugara Ren estaria aqui? Será que é para irritar o Shou-chan”.

– Noooooooooooooooooooooo - Começa ela a gritar do nada pensando na tragédia de ter o seu Shou-chan irritado.

“Calma Kyoko tudo hoje vai sair perfeito, calma” Ela se levanta do chão e volta a andar calmamente em direção ao elevador.

Sala de Takarada Lory – 12h06min

Ren praticamente invade o escritório de Lory.

–Você tem que me ajudar Boss. - Diz ofegante ao parar em frente à mesa.

– Primeiro o que aconteceu - Pergunta calmo como se não soubesse de nada. “O Kuu já deve ter dado início ao plano”

– Não se faça de desentendido Boss, eu sei que você está junto com o meu pai nesse plano ridículo dele. - Bateu a mão na mesa irritado cada vez mais com aquela situação que piorava a cada instantes.

– Sei o plano, o que tem demais nisso? - Observava o cajado da sua fantasia de mago.

– Deixe-me pensar... O fato que quando eu fui à minha empresa hoje, esta tinha sido realmente comprado pelo meu pai. - Relembrava o inferno de manhã que tinha tido verificando as ações de sua empresa e percebendo que não era uma brincadeira.

– Você achou que fosse uma brincadeira? - bateu o cajado no chão se levantando de sua cadeira.

– Claro! - Gritou descontrolado nada mais fazia sentido, tinha trabalhado tanto do zero para conseguir conseguir fazer o seu próprio nome.

– Então se eu fosse você procuraria uma noiva. - Andou até a prateleiras cheia de filmes.

– Claro e muito fácil encontrar uma noiva. - Até agora tinha esperanças de resolver isso de outra forma, deixou o corpo cair do sofá, seu tio de consideração destruiu qualquer esperança de não ter que se casar.

– Devia ser fácil para você, mas se não consegui pode se casar com a Maria. - Passou a mão livre pelos filmes até chegar na parede coberta de fotos.

– Ela tem 8 anos! Pelo amor de Deus Boss. - Levou as mãos até a cabeça mexendo o cabelo o bagunçando cada vez mais, não parecia nada com o bem arrumado e tranquilo Tsugara Ren. “Como ele quer que eu me case com uma garota de 8 anos”

– Ela te ama. - Lory estava se divertindo com tudo aquilo, fazia anos que não via seu sobrinho tão emocional assim.

– BOSS. - Gritou cansado da historia de casar com a Maria que é uma criança.

– Ok, ok você não vai se casar com a Maria, mas ela ficaria tão bonitinha de noiva. Se for assim então recomendo ir correndo procurar alguém Ren. - Olhou para foto de Kuon segurando a pequena Maria com quatro anos.

“No final ele não ajudou em nada” Ren se levanta indo em direção à saída, enquanto tenta arrumar o cabelo para parecer ao menos um pouco composto.

– Boa sorte atrás da sua noiva Ren. - Acenou para o sobrinho enquanto mantinha uma brande sorriso no rosto. “Espero que se torne mais divertido Kuon”

Em um dos departamentos da LME – 12h10min

Kyoko chega ao departamento do seu Shou-chan trabalha esta tendo uma festa para o novo chefe do departamento administrativo da LME.

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“Claro que é para o meu Shou-chan”

Ela vai andando desviando das pessoas para a sala do Shou-cha.

Quando ela já estava bem perto da ela houver pela porta entre aberta ele conversando com sua secretaria Shoko, e invés de entrar ela fica do lado da porta ouvindo.

– Mas é a Kyoko, Shou. - A garota reconhecia aquela voz, sempre que ligava para o seu amado era ela que atendia para dizer que estava ocupado ou que tinha saído, aquela era a Shouko a secretaria.

– Eu não me importo, com aquela garota sem graça. - É essa era a voz que reconheceria em qualquer lugar, sentiu um aperto no coração, ficou paralisada pela dor ao escutar aquilo.

– Mas Sho, você vai sair da casa que ela paga para você, e nem vai falar nada. - Sentia as lagrimas caindo, ele iria abandona-la.

– Em primeiro lugar eu só a trouce comigo para Tokyo, para ela ser minha empregada, você acha que alguém como eu ficaria com uma garota sem graça, chata e sem nenhum atrativo como ela. - Uma risada nervosa incotrolavel escapou de sua garganta dolorida.

Completamente segada pela raiva e pelo ódio Kyoko invade a sala e joga o bento na cabeça do Shou enquanto isso a Shoko chama a segurança, que pegam a Kyoko e levam enquanto ela grita para o Shou.

– Eu vou-me vingar de Você, seu bastado maldito. - As lagrimas e o ódio manchavam o rosto delicado.

– Você? Se vingar de mim não me faça rir Kyoko, você nem consegue-me tocar. - Riu encostado em sua mais nova mesa em sua sala, tinha sido promovido e se livrado de sua amiga de infância o pior é que não se incomodava, nem mesmo com a forma que ela foi arrastada pelos seguranças.

– Shou, você não devia ter falado aquilo. - Ela se sentia mal com a forma que aquela garota sempre tão educada e boazinha tinha sido tratada, mesmo que a forma que ela tinha agido tivesse a assustado.

– Por quê? - Estava realmente curioso por que para ele não tinha nada demais, levantou da mesa para se sentar em sua nova cadeira.

– Ela parecia muito seria quando disse que iria se vingar de você. - O ódio no olhar dela provavelmente daria pesadelos a secretaria.

– Não se preocupe Shoko, ela nunca vai conseguir. - Ele tinha certeza absoluta disso, Kyoko se acalmaria e voltaria correndo para ser sua novamente, como sempre será.

Dentro do Elevador – 12h20min

Kyoko entra no elevador de cabeça baixa planejando como se vingar do Shoutaro, sem nem mesmo perceber o homem alto e moreno no outro canto do elevador que também não percebeu a entrada da garota.

Um planejando a vingança o outro pensando em uma forma de encontrar uma noiva.

Ambos presos em seus próprios pensamentos até que o elevador para do nada.

– Droga. - Disseram ao mesmo tempo erguendo a cabeça.

Eles finalmente percebem a presença, um do outro e se olham.

“Ele se parece com Tsugara Ren, mas isso é impossível, a foi ele que quase me derrubou hoje cedo.” O encarava enquanto ao poucos seus olhos mostravam reconhecimento.

“Ela me parece familiar, mas de onde, a foi ela que ficou parada no meio do saguão mais cedo”. A olhou de cima a baixo reconhecendo quem era.

– Foi você que quase me derrubou hoje mais sedo no saguão. - Sua voz soava irritada, aquilo quase tinha acabado com seu dia.

– Você estava parada no meio do caminho. - Não bastava tudo de ruim que acontecia ainda teria que lidar com aquela mulher.

– Então porque não olhou por onde andava. - A culpa não era dela, não era. O encarava irritada.

– Então porque estava parada olhando para o nada. - O encarava de volta indignado por ela tentar colocar a culpa nele

– NÃO TE INTERESSA - Isso a lembrava que estava olhando para o nada pensando no Shoutaro, era culpa dele. “Eu quase cai para salvar o bento para o maldito do Shoutaro”

O elevador volta a funciona e logo depois para de novo, fazendo o Ren bater a cabeça e cair no chão, Kyoko se agacha ao lado dele preocupada.

– Você está bem? - Esquecer a discussão infantil que estavam tendo para se sentar ao lado dele verificando ser tinha se ferido.

– Eu estou bem - Sua cabeça somente latejava um pouco. “Primeiro ela está discutindo comigo depois esta perguntando se eu estou bem?”

Ele tenta se levantar quando é impedido pela Kyoko

– Espera. - Tira um lenço do bolso e passa delicadamente em um pequeno corte que ele tem na testa. – Você esta sangrando. - Falou baixo, tomava cuidado para não pressionar o ferimento.

Ela termina de limpa e se senta ao lado dele.

– Obrigado. - Permanece sentado no chão, comovido com sua ação.

– De nada. - Ela sorri amavelmente para ele, estava feliz que aparentemente não tinha nenhum dano grave

– Desculpa por te empurrar mais cedo. - Podia não ser toda a culpa dele, mas também não estava certo ter a empurrado para fora do caminho.

– Tudo bem foi sem querer, eu também não devia ter ficado parada no meio do caminho. - Imaginar que isso só aconteceu por causa do Shoutaro eu briguei com alguém assim.

– Como você se chama? - Agora que estava mais calma, sua educação tinha voltado.

– Kyoko, Mogami Kyoko. - Estende a mão para cumprimenta-lo

– Tsugara Ren. - Responde ao aperto de mão dela.

– O empresário? - ela suspeitava, mas não esperava que fosse ele realmente.

– Isso. - Ela realmente não tinha percebido que eu sou até agora ?

– Sei, o Shoutaro te odeia nem sei por que, mas o que você faz aqui? - Antes eu podia implorar para que este homem ao meu lado não aparecesse no caminho daquele verme ingrato, mas agora eu adoraria ver isso.

– Vim visitar o presidente e você trabalha aqui? - “Sem gritos, olhos com corações ou desmaios, interessante!”

– Não acabei de ser expulsa daqui. - Segura com força a alça da bolça para manter a calma.

– ... Por quê? - Ela poder até começar uma discussão por pouco, mas ser expulsa por isso é um pouco demais

Uma aura escura começa a cerca-la, ela começa a murmura coisas.

– Olha se nã… - “Acho que não devia ter perguntado”

– Eu fui expulsa porque eu tentei matar o Shoutaro aquele maldito, EU JURO QUE VOU ME VINGAR DE VOCÊ SHOTAROU - Ela grita com o punho para cima e olhando para cima.

– Ele deve ser alguém terrível, pior que a madrasta má dos contos de fada. - Era uma brincadeira, disse a primeira coisa que surgiu na mente.

– Fada. - Fala ela com os olhos brilhando indo para lalá landia.

– Kyoko. - “Ela acredita em fadas? Ela e mais interessante do que eu estava imaginando, se eu me casasse com ela nunca ia ser entediante... Que ideia e essa Ren ela não... Mas não custa nada tentar né.”

– Sim? - Disse saindo da lalá landia e prestando atenção nele.

– Quer se casar comigo? - Pergunto calmo esperando mais uma resposta inesperada dela.

– ... ... ... ... O QUE? VOCÊ ESTA BRINCANDO COMIGO. - Gritou assustada por aquela proposta absurda.

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– Olha você que se vingar desse tal Shoutaro certo? - “Pelo mesmo ela teve uma reação normal, pensa Ren você não pode perdê-la... Como assim não pode perdê-la a esquece, pensa Ren.” Perguntou ele com calma para ter certeza que o entendia.

– Sim, mas o que isso tem a ver com eu me casar com você? - Se afastou aos poucos aquela conversa estava estranha, mas a interessava o fator vingança.

– O Shoutaro me odeia certo? - Observou ela se afastar e decidir dar continuidade Kyoko pois ela ao menos parecia interessada.

– Sim. - Tinha escutado diversas vezes o quanto o Shoutaro o odiava.

– Então se você se casar comigo, você vai poder se vingar do Shoutaro, certo? - Com paciência para que consiga a enganar.

– Sim, mas porque você esta me pedindo em casamento? Isso não ajudaria você. - Finalmente ela estende a logica do Ren.

– Eu meio que preciso me casar, então e beneficio para nos dois. - Tomou cuidado para não deixar obvio o quão precisava desse casamento.

– Entendi. - Queria logo ter sua vingança é naquele momento não havia melhor oportunidade do que casando com o inimigo de seu inimigo.

– Então Kyoko aceita se casar comigo? - Pelo olhar dela dava para saber a resposta, o inevitável sorriso de vitoria surgiu em seu rosto.

Ele se levanta e estende a mão para ela.

– ... Aceito. - Segura a mão dele se levantando ambos ficam olhando intensamente um para o outro até a porta do elevado abrir, os tirando do seu mundo particular. Com os funcionários que abrirão elevador olhando.

– Os Dois estão bem? - O funcionário mais corajoso para falar em meio aquela situação que parecia tão intima.

– Sim ? - Respondem ao mesmo tempo se afastando um pouco.

Eles saem do elevador ainda de mão dadas, até o Ren começar a correr para o estacionamento levando Kyoko pela mão com ele.

– Porque estamos correndo? - Pergunta com falta de ar.

– Para irmos nos casar. - Não parecia cansado naquele momento diferente do momento que acordou até agora.


Casamento ? Tudo culpa do elevador quebrado.