Sam:- Aceleremos em nossas motos e saímos como trovão do estacionamento. Meu pneu traseiro dançou cantando e esfumaçando quando passei a frente da calçada onde Carly estava.

Estava abandonando minha melhor amiga por algo bom.

O vento esvoaçando a jaqueta, o cheiro do motor e borracha queimada – tossi um pouco, Freddie ao meu lado com sua moto harley.

Um verdadeiro exagero de moto, mas bonita . Queria correr e alcançar Spencer.

– Sam ! - Freddie gritou quando paramos no semáforo. – Fala! – olhei aquele capacete negro luzindo, junto com sua jaqueta de couro. Ele parecia um agente da S.H.I.L.D todo de preto. – Não posso! – ele levantou a viseira e o encanto acabou. – Você não pode o que mané?- questionei desacreditada olhando para o semáforo. – Deixar a Carly! – eu ouvi direito ele disse: ”Deixar a Carly?” Esmurrei o tanque de combustível quando o sinal abriu. – Deixa de ser loco...! – Buzinas. Virei e mostrei meu belo dedo médio. – Siga com o plano...- ele falou antes que pudesse reagir. Freddie fez um balão a minha volta e aumentou sua velocidade na mão de retorno da via. Ouvi o roncar estridente da moto e depois mais buzinas e enfim acelerei antes que o semáforo fechasse novamente. Acelerei e me inclinei-me o vento lutando contra minha velocidade. Não quis pensar em Freddie. Estava desistido? Sério ele era patético! Freddie: - Desacelerei e o motor ronronou assim como meu peito. Ela estava lá sentada no degrau do Bushwell. Estacionei na entrada peguei capacete amarrado ao banco passageiro e desci corri para seu encontro. – Hey! – chamei a morena levantou-se de um pulo limpando as lágrimas. – Q-que q-que faz? – ela gaguejou. Os olhos estralados em surpresa. – Ops!Nada de ficar furiosa – pedi avançando e coloquei capacete na cabeça da morena que continuava imóvel. Recebi um arquear de sobrancelhas e com rapidez a peguei no colo com facilidade. Ela esperneou. –S-se s-seu MALUCO ME SOLTA – Carly gritou quando a coloquei sobre o tanque da moto. Levei alguns beliscões no ombro , tapas. Mas contive na tarefa de montar na moto e a segurar entre meus braços – solta! Encurralei-a entre meus braços e ajeitei a moto para dar partida. Ao som roncar. Carly ficou paralisada, então. Segui meu plano sorrindo torto. Graças a Deus que ela estava tremula de medo e sem reação.

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