Drops to Live - Temporadas 3

Capítulo 18- Superwoman


POV Katherine

Nathan e eu corremos até o nosso quarto.

– Eles estão aqui- ele avisou os meninos e a Possy.

– Droga- ela murmurou- Jack, você cuida da Katherine. O Nathan vai vir comigo. Precisamos tirar ele daqui agora.

Eu queria discordar, mas deixei para lá por conta do tempo que obviamente não temos.

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Saí e desci correndo as escadas. Não olhei para trás para ver se alguém veio tentar me impedir.

O que eu tenho na cabeça? Não sei, mas definitivamente eu não quero ser protegida.

Corri o mais rápido que pude até os fundos do hotel. Dei a volta e observei a sua frente. Cinco carros, mas nenhum deles tem sirenes. São automóveis normais e não viaturas.

– É o seguinte- um homem usando terno falou- eu quero Nathan Breind vivo, entenderam?

Todos os outros concordaram. Concluí que ele é o líder.

– E Katherine Caroline também- ele concluiu sua ordem- precisamos dela para conseguir o nosso objetivo de forma rápida.

Senti o medo invadindo qualquer outra sensação dentro de mim.

O que exatamente está acontecendo?

Tentei juntar os pontos, mas não consegui.

– Espiar é bom?- alguém atrás de mim perguntou retoricamente.

Antes de me virar, esse alguém me agarrou e colocou os meus braços para trás à força.

Senti o cano de uma arma nas minhas costas. Ótimo, é tudo o que eu preciso agora.

– É só ficar paradinha e obedecer as minhas ordens que tudo vai dar certo- ele me avisou- comece a andar.

Eu não me movi.

– Você disse para eu ficar paradinha, lembra?- o desaforei.

– Nem adianta gritar porque estamos bem longe, mas se gritar, eu te mato- ele tirou uma arma do cinto- então fica com esse bico fechado. Você está namorando o Nathan ou vocês estão só ficando?

Eu não respondi e ele fez a mesma pergunta.

– Você disse para eu ficar de bico fechado- retruquei.

– Olha, garota, eu não estou brincando. Comece a andar agora!- ele me empurrou com força para a frente.

Comecei a andar e ele me guiou até um dos carros. Fui obrigada a entrar.

Vi pelo vidro do para-brisa que um deles pegou o Nathan e quando ele tentou fugir, aplicaram algo em seu pescoço por meio de uma injeção. Ele desmaiou e o deixaram no chão.

– Ayla acabou de ligar- o líder começou a falar com um grupo de três homens- recebi ordens para não matar ninguém por enquanto.

Então na verdade a tal Ayla que é a líder.

Esperei um pouco, alguns minutos. Ficaram apenas Nathan, deitado no chão e Bryce, o homem que fez isso com ele. Descobri o nome por meio de uma conversa que ele teve com o líder.

Dei quatro cotovelas seguidas no rosto do cara ao meu lado. Peguei sua arma e saí correndo depois de abrir a porta.

– Saia de perto dele- apontei meu revólver na direção de Bryce- coloque a sua arma no chão.

Ele fez o que eu mandei.

– Agora chuta ela para mim- continuei.

Ele a chutou e eu a peguei cautelosamente, sem perder o foco nele.

Apontei a outra arma para o cara do carro quando ele estava saindo. Meus braços estão formando um L.

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Me concentrei em não tremer e atirei duas vezes em cada um.

A poça de sangue embaixo deles está aumentando a cada segundo. Isso me dá arrepios e uma sensação ruim no estômago.

– Para de tremer, droga!- falei baixinho comigo mesma.

Peguei a chave da SW4 no bolso da calça do Nathan e acionei o alarme, a destravando. Botei uma das armas lá dentro e a outra eu prendi na minha calça.

Bryce tinha trazido a mala. Coloquei ela no banco do passageiro.

Passei um braço do Nathan ao redor do meu pescoço e tentei levantar. Não consegui.

– Droga- xinguei baixo.

Fiz mais uma tentativa. Minhas costas ficaram tortas e mesmo com dificuldade, eu consegui ir até o carro. Coloquei Nathan deitado no banco de trás.

– Segura em mim- coloquei o braço dele ao redor do meu pescoço e me levantei.

Nathan não é muito pesado quanto eu imaginei. Conseguimos chegar ao carro. Dei a volta e abri a porta do passageiro.

Não é tão pesado quando está meio acordado, me corrigi mentalmente.

Uma garota loira saiu de dentro do hotel.

– Se distancie do carro- ela mandou com um revólver apontado em minha direção.

Me distanciei da SW4 com cautela.

– Erga os braços- ela ordenou e eu obedeci.

Que bom que eu tenho pernas. Dei um chute surpresa em seu rosto. Ela deixou a arma cair e eu a chutei o mais longe que pude.

Desviei de um soco e logo depois de um chute.

É, eu não estou tão ruim assim.

Dei um chute forte bem no salto do sapato dela. A loira caiu de bunda no chão, o que não foi suficiente.

– Vamos lá- ela ficou de pé- sem armas. Combate corpo a corpo.

Ela chutou a minha mão, lançando a arma para longe.

– Sabe como você é conhecida pela gente? Te apelidamos de vadia- ela riu maligno- você não passa de um brinquedinho sexual.

– Já sei. Você é mais uma rejeitada pelo Nathan- ri com deboche- estou certa?

Sua expressão ficou amarga.

Dei um tapa em seu rosto, seguido de um soco.

Segurei em seus ombros, a abaixei contra a sua vontade e dei uma joelhada em seu queixo.

Ela ficou um pouco desorientada, o momento perfeito para finalizar.

A empurrei até um dos carros e bati sua cabeça duas vezes contra o vidro. Ela caiu no chão quase inconsciente.

Me abaixei.

– Isso foi por ter mexido com o meu namorado e comigo- falei.

***

Dirigi por mais ou menos cinco horas. Eu nunca tinha dirigido por tanto tempo. Não faço a mínima ideia de onde estou, apenas segui a pista.

– Katherine...- Nathan me chamou.

Parei o carro fora da estrada e passei para o banco de trás.

Nathan ainda está dormindo, mas chamando por mim. Ele passou esse todo desacordado.

– Eu estou aqui- passei a mão pela bochecha dele.

– O que aconteceu?- ele perguntou segundos depois de acordar, recobrando a consciência total.

– Eu consegui sair de lá.

Percebi que ele quer saber com detalhes.

– Como está se sentindo?- perguntei preocupada.

– Péssimo- ele tentou levantar e fez uma careta de dor.

– Fica deitado- mandei.

Levantei a cabeça dele e a coloquei em meu colo.

– Me conta o que aconteceu- ele pediu.

Contei com detalhes. Ele ouviu tudo atentamente, sem me interromper.

– Você foi muito foda. Nos salvou- ele abriu um sorriso- estou orgulhoso.

Ri com a parte do orgulhoso.

– Onde estamos?- ele olhou ao redor, mas tudo o que tem é mato e a estrada.

– Eu não sei. Dirigi por umas quatro horas, quase cinco- respondi.

– Você abasteceu o carro alguma vez?

Confirmei.

– Está muito frio- abracei o meu corpo.

Nathan me desobedeceu e sentou. Ele pegou a mala e tirou um moletom meu.

– O que isso ta fazendo aí?- remexi as roupas- você trouxe roupas minhas?

– Eu te conheço. Sei o quanto é teimosa e que faria de tudo para vir comigo então eu trouxe as suas roupas que estava na minha casa- ele riu.

Não falei nada. Vesti meu moletom e procurei uma jaqueta dele.

– Vamos dormir aqui ou procurar um hotel?- perguntei.

– Dormir aqui. Eu não sei o que injetaram em mim, mas eu estou acabado e você com certeza está cansada- ele vestiu a jaqueta.

Peguei um lençol que ele trouxe.

– Podemos fazer uma troca de calor- ele me abraçou forte- também podemos acender uma pequena fogueira- ele beijou o meu pescoço- o que você acha?

Entendi a metáfora de imediato.

– Só um beijo- falei- você precisa descansar mais e eu estou parecendo um zumbi de tanto sono.

Ele lambeu os lábios de forma tentadora.

– Não faz isso- pedi rindo.

– Senta aqui- ele deu dois tapinhas em sua perna e eu sentei em seu colo.

Puxando o meu corpo para mais perto, Nathan juntou nossos lábios. Coloquei uma mão em seu peito e a outra em seu ombro. Ele deu uma mordida em meu lábio inferior e o puxou devagar, fazendo com eu gemesse suavemente.

Olhei em seus olhos e acariciei sua bochecha com as pontas dos meus dedos.

Desci até o pescoço e depositei beijos com os lábios abertos, minha língua encostando em sua pele. Quando me dei por satisfeita, a puxei com os dentes. Senti os braços dele me segurando com mais firmeza.

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– Pronto- falei- acendemos a nossa pequena fogueira.

Ele riu. Eu mordi o meu lábio inferior, analisando as marcas em seu pescoço.

Nos deitamos juntos. Ele nos envolveu com o lençol.

– Realmente está muito frio- ele passou os braços ao meu redor- ainda bem que eu tenho você.

– Ainda bem- repito.

Senti seus braços me apertando um pouco mais, tornando a posição mais reconfortante e quente.