- Claro... fique a vontade. – disse com vergonha.


- Com licença... – disse ele, entrando educadamente.


- Olá... – disse enquanto minhas bochechas rosavam.


- Olá...está melhor? – me pediu curioso, enquanto sentava-se ao lado da cama de hospital.


- É...nem sinto mais dor... – sorri a ele.


- Da última vez que lhe vi você não estava nada bem... – Desculpe minha má educação... me chamo Jhonny.


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- Eu sei muito bem, quem é você... – verbalizei meus pensamentos, e acabei por fim, dando um sorriso amarelo.


- Sabe? – me perguntou atônito.


- Hm...figura lingüística... – disse dando de ombros.


- Imprinting...não é? – me perguntou, e nisso aposto que meus olhos se arregalaram.


- Quem lhe falou disso? – perguntei raivosa.


- Não é culpa de ninguém...apenas usei meu dom. – respondeu ele, com um sorriso lustroso.


- E qual o seu dom? – perguntei preocupada.


- Persuasão... – riu maliciosamente.


- Oh meu deus! – disse jogando as mãos em meu rosto.


- O que foi? – perguntou com preocupação.


- Me desculpe... – eu disse com vergonha – isso não é algo que eu possa evitar... – ele colocou seus dedos gélidos em meus lábios quentes, fazendo-me silenciar.


- Você não é a única a se sentir assim... – disse ele.


Com aquilo, as batidas de meu coração, que eram maçadas por um aparelho, ao lado da cama, se aceleraram, e uma enfermeira apareceu;


- Hora da sonda... – disse ela, aplicando um liquido, que era entorpecente, no soro, que estava conectado á meu braço.


- Eu estou bem! Não preciso disso... – enquanto dizia isto, o sono mergulhou em mim, e não sei se foi um sonho ou realidade, mais vi e senti, Jhonny, selando a palma de minha mão...



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- Olá? – ouvi uma voz conhecida e sonora, ecoando em meus ouvidos, enquanto eu despertava de meu sono.


- Oi...quem está aí? – meus olhos não focalizaram a figura, que estava ali, á meu redor.


- Sou eu, Bells.. – disse Bella.


- Ah...oi Bells, que bom que está aqui... – disse contente – e você sabe onde é aqui? – perguntei receosa.


- Haha...você está em casa...Leah, você está em fase de hibernação á quase duas semanas... – contou ela.


- DUAS SEMANAS?? – aquilo parecia brincadeira.


- Dez de que Jhonny, á encontrou...você está mais inconsciente do que consciente... – respondeu ela.


-Você tem de ensinar bons modos á Renesmee. – Falei enquanto tentava me sentar.


- O que Néss, fez? – perguntou surpresa.


- Mefez falar com alguém muito importante, em meu modo de pré-hibernação... – ela riu de minha afirmação.


- Jhonny, não larga de você... – disse ela maliciosa.


- O que quer dizer..? – perguntei fingindo inocência.


- Ah, não se faça de santa, Leah! – disse ela diabólica.


- Eu?! – me fingi, deixando transparecer.


- Néss te fez um favor, isso sim... – respondeu ela rindo, me ajudando a sentar.


- Como vai minha cabeça? – perguntei.


- Bem...já está completamente curada. – disse ela.


- E porque ainda estava sondada? – pedi atônita.


- Pois não se sabe uma quantidade exata de medicação para sondar um lobisomem, e Carlisle, acabou por exagerar.... – disse ela, explicando-se.


- Hm... sem problemas...será que eu posso em levantar, e tomar um banho descente? – perguntei.


- Hm...acredito que sim... – respondeu ela. Ajudou-me a levantar-me e eu estava mesmo bem. Não haviam ficado seqüelas, ou qualquer outro problema.


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Me olhei no espelho do banheiro, e vi, apenas uma pequena cicatriz, em minha testa.


Tirei um velho pijama surrado, que eu vestia,e fui para o box do banheiro.


A água lavava minhas preocupações, lavava minhalma.


Saí com outro espírito do banheiro, um espírito positivista. Que queria me dizer, que em breve as coisas se resolveriam... e eu sabia que eu o faria.


Desci as escadas, na procura por minha mãe, que estava na cozinha.


- Mãe? – chamei.


- Leah? – disse ela surpresa – já está acordada? – me disse confusa.


- É... estou aqui.. onde está Bells? – perguntei confusa.


- Ela foi para a pequena casa dela... está um pouco atordoada demais esses últimos dias... – respondeu ela, mexendo a refeição.


- Algum problema? – pedi distraída, sentando-me ao redor da grande mesa.


- Só Néss, anda um pouco...digamos... “rebelde”. – Contou minha mãe.


- Viva a liberdade...– disse sem prestar á atenção no que falava.


- Leah... você tem um convite... – disse minha mãe sorridente.


- Convite? – pedi confusa.


- Sim...está em cima da mesa da sala... – disse ela apontando para a sala, enquanto eu me arrastava até lá.


“Para Srtª. Clearwather.”



Gostaria de lhe fazer um convite, que fosse inegável...porém não posso obriga-la. Quero lhe convidar para um jantar e um passeio por LaPush.


Espero que aceite.


Com carinho.



Jhonny Strew Cullen.



Eu ofeguei ao terminar de ler o convite. Eu estava sendo convidada, pelo cara em que eu tinha me apaixonado? Eu nunca tivera sorte no amor...e isso era mais do que eu poderia pedir.



- Vai? – perguntou minha mãe, da cozinha.


- Eu não sei... – disse sem graça.


- E por que não? Pense assim, querida. – Disse minha mãe.


- Mas mãe... e por que sim? – a retruquei, enquanto, voltava á cozinha.


- Por que você o ama? Por que ele é o centro de seu universo? – ela me questionou.


- Mais... – eu comecei, mais ela me interrompeu.


- Mais o que? – me pediu.


- Nascemos para nos odiar! Somos diferentes!- gritei com ela.


- E Jacob e Renesmee? Eles não são normais, e se aceitam... – disse ela servindo o almoço.


- É diferente... – comentei.


- E por que é diferente? – questionou minha mãe.


- Ela é só meia vampira... – comentei.


- Mais você não devia ser uma loba...coreto? – me pôs em uma situação difícil.


- Tudo bem...você ganhou...não tenho objeção á isso... – disse vencida.


- Então você vai? – me perguntou esperançosa.


- É...acho que não posso me conter... – disse baixinho.


- Leah, nunca pensei que você superaria... – disse minha mãe feliz.


- Mãe, não estrague meu dia! – disse animada.


- Ok. Desculpe querida. E aí, com que roupa vai? – me perguntou atônita.


- Acho que por mais que deteste admitir...vou ter de pedir ajuda á vidente... – disse desanimada.


- Á Alice? – me pediu corrigindo meu erro.


- Hm...é. – disse, servindo um prato de comida.


- Um pouco faminta, não é? – pediu minha mãe.


- Acho que eu não tenho nada em meu estômago. Á mais de um mês. – disse e ela, salivando.


- O almoço está pronto!!! – berrou Seth, entrando nu em casa.


- Seth, está fazendo disso um rotina! – Berrou minha mãe, mandando ele ir se vestir.


- Bom dia. – Disse Charlie entrando na cozinha.


A conversa foi tranqüila, e sem comentários maldosos de Seth. E meus pensamentos voavam, pensando onde estaria o jovem de meus sonhos.